terça-feira, 8 de julho de 2014

Projeto 3 Corações - Culinária para Comer e Vender - Marmitex Saudáveis





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Feiras comercializam produtos orgânicos em Belém


Fonte G1
Veja o calendário das feiras na Praça Batista Campos e Praça Brasil.
Entre os produtos estão hortaliças, cosméticos e plantas ornamentais.



Feiras orgânicas de Belém garantem alimentação saudável. (Foto: Divulgação/ Ascom Secon)

Produtores de Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara, Santô Antônio do Tauá, Santa Bárbara, Santa Luzia, Acará e Barcarena comercializam nas feiras da capital uma variedade de produtos sem agrotóxicos, cultivadas nas próprias comunidades desses agricultores. Ordenados pela Secretaria de Economia (Secon), as feiras ocorrem na Praça Batista Campos e na Praça Brasil ao longo do ano.

Entre os produtos comercializados nas feiras orgânicas nas praças estão: hortaliças folhosas, cosméticos, óleos naturais, condimentos e temperos, adubos e plantas ornamentais, além dos mais variados gêneros de frutas e verduras. “Além da qualidade dos produtos, gosto desse contato direto com o produtor, assim, conheço a origem dos alimentos e tiro algumas dúvidas sobre o consumo”, comenta a dona de casa e cliente fiel da feira na Praça Brasil, Rosilene Vergolino.

O consumo de produtos orgânicos caiu no gosto dos belenenses e a procura por frutas, legumes e especiarias sem agrotóxicos tem movimentado as feiras. “Como a venda é feita nas calçadas, em frente à praça, os produtores precisam da autorização de uso do espaço e contínuas orientações para não atrapalhar a área reservada aos pedestres”, explica a técnica da Secon, Sandra Simões.

A partir do ano de 2014, a Associação de Produtores Orgânicos do Pará optou por fixar no calendário todas as quartas-feiras na Praça Brasil e em sábados alternados na mesma praça e em frente à Praça Batista Campos.

Veja o calendário para julho e os próximos meses:

Julho
Sábados: dias 05 e 19
Quartas: 02, 09,16, 23 e 30
Sábados: 12 e 26

Agosto
Sábados: 02 e 16
Quartas: 06, 13, 20 e 27
Sábados: 09, 23 e 30

Setembro
Sábados: 06 e 20
Quartas: 03,10, 17 e 24
Sábados: 13 e 27

Outubro
Sábados: 04 e 18
Quartas: 01, 08, 15, 22 e 29
Sábados: 11 e 25

Novembro
Sábados: 01 e 15
Quartas: 05, 12, 19 e 26
Sábados: 08, 22 e 29

Dezembro
Sábados: 06 e 20
Quartas: 03, 10, 17, 24 e 31
Sábados: 13 e 27.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pesquisador afirma que Embrapa tem que priorizar orgânicos e não transgenia

Fonte: EcoAgência

Ex-membro da CTNBio diz que lançamento de alface modificada com mais ácido fólico pode ser dispensável, desde que as pessoas utilizem uma alimentação variada e saudável, possibilitando que o corpo receba todos os nutrientes responsáveis por um bom funcionamento.

Por Maura Silva, Página do MST

Seguindo a onda dos alimentos transgênicos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba) se prepara para lançar uma nova variedade da hortaliça mais consumida no mundo, a alface.

Pesquisadores afirmam que a verdura, que está prevista para chegar à mesa dos brasileiros em 2021, poderá conter até 15 vezes mais ácido fólico.

Também conhecido como vitamina B e M, o ácido fólico é responsável pela formação de proteínas estruturais e hemoglobina.

A falta dessa vitamina em indivíduos em formação pode causar problemas como a anencefalia, a ausência parcial do encéfalo, espinha bífida, formação incompleta da medula espinhal, e fissura labiopalatal, mais conhecido como lábio leporino. Já em adultos o ácido fólico ajuda no combate de anemias, hipertensão, doenças cardíacas, além de reduzir os riscos de derrames cerebrais e Alzheimer.

Embora os defensores dos transgênicos afirmem que os avanços na engenharia genética de alimentos possa, dentre outras coisas, ajudar no combate à fome, muitas são as questões a serem discutidas sobre o assunto.

Para Leonardo Melgarejo, engenheiro agrônomo e ex-membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) – órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que delibera sobre a produção e comercialização de transgênicos no Brasil –, um dos grandes problemas é o marketing da expectativa criado em relação a esses supostos alimentos milagrosos.

A alface modificada para uma mulher grávida, por exemplo, seria recomendada devido à grande quantidade de folato presente na folha. Mas essa mesma quantidade de vitaminas pode ser obtida com a variação de outros alimentos como brócolis e espinafre.

Para Melgarejo, a transgenia é dispensável para resolver deficiências alimentares. “Basta uma alimentação variada e saudável para que o corpo receba todos os nutrientes responsáveis por um bom funcionamento”.

Outro fator negativo é a superdosagem de um determinado alimento. “O excesso de vitaminas, quando não absorvido pelo organismo, é excretado pela urina, ou seja, o consumo desequilibrado pode causar desde o desperdício até a dependência na medida em que se acredita que o consumo excessivo e não uma combinação variada é o correto”.

Melgarejo aponta que há outros caminhos possíveis para resolver problemas como a má formação da medula espinhal em fetos. Exemplo disso seria uma alimentação saudável, orgânica e sem venenos.

“O Brasil não precisa investir tanto, como vem fazendo, em pesquisas de transgenia. A Empraba tem linhas de trabalho na área de produção orgânica que são excelentes. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - que tem como objetivo promover o acesso de alimentos orgânicos às populações em situação de insegurança alimentar -, é muito mais útil do que o alface transgênico. Com programas como esse estimulamos a agricultura orgânica, a boa alimentação nas escolas, pontos de vendas de produtos sem veneno e etc”.

Na opinião de Melgarejo, a disputa por notoriedade entre os pesquisadores é outro tema a ser debatido. “Ser o primeiro a apresentar o feijão modificado talvez tenha sido um dos motivos que levou à Embrapa a não dar tanta importância para estudos nutricionais em longo prazo. Aconteceu com o feijão (primeiro alimento a ser modificado pela empresa) há três anos, e agora com a alface”.

Mercado dos transgênicos
Para exemplificar a relação entre os alimentos com base orgânica e a saúde humana, o pesquisador lembrou a cidade de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, apontada com a maior longevidade do estado.

O motivo, segundo o pesquisador, é o cultivo de hortas domésticas pelos moradores. “A longevidade humana caminha na contramão das dependências dessas transformações. As regiões onde as pessoas vivem mais e melhor são as que estão longe dos agrotóxicos, locais em que a biotecnologia ainda não entrou como nas áreas onde a qualidade de vida decresce e o número de doenças se amplia”.

Entretanto, Melgarejo não descarta a biotecnologia enquanto uma ciência com grandes possibilidades de ajudar a humanidade, mas aponta o fato do mercado de produtos geneticamente modificados ter tomado conta desse campo científico.

“Estão sendo disponibilizadas promessas não testadas o suficiente, e essa distorção gerou uma corrida por produtos para serem colocados nas prateleiras dos supermercados. Isso compromete a ideia básica de que o campo da ciência tem muito a oferecer”, coloca.

“O mercado está dominado por interesses a curto prazo. Se aproveitam da perspectiva da sociedade em torno do que a ciência oferece. É a teoria da ‘demanda induzida’: cria-se a demanda em cima da expectativa positiva gerada sobre um produto que ainda não foi lançado. Estamos em 2014 falando de um alimento que será lançado em 2021, ou seja, a partir de agora já está sendo criado um marketing de aceitação em cima desse produto”, conclui o pesquisador.MST - EcoAgência


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Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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