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sábado, 14 de outubro de 2017

Fazenda cria ‘porcos mutantes’ para o abate


Fonte: Yahoo finanças


Reprodução/Facebook

Fotos divulgadas no Facebook por uma fazenda no Camboja chamaram a atenção e chocaram usuários da rede social. 


As imagens revelam porcos extremamente musculosos, confinados em um pequeno espaço. Alguns deles não conseguem nem se mover direito. 

O Peta, organização não governamental que trabalha com a defesa dos animais, enviou um comunicado reprovando as cenas divulgadas e indicando que os animais podem ter sido geneticamente modificados. 

“Porcos mutantes criados para ficarem enormes só para serem assassinados e depois comidos? Não, não estamos falando da sinopse do filme Okja, da Netflix, mas do horror real que parece estar ocorrendo em uma fazenda no Camboja.


Reprodução/Facebook

Mutação genética
Segundo a revista Galileu, essa não seria a primeira vez que a mutação genética é usada para a criação de animais modificados. 

Um estudo publicado em 2015 mostra que pesquisadores da Universidade Nacional de Seul realizaram a alteração para que os porcos ganhassem mais músculos. O processo incluiu o aumento da miostatina, uma proteína que aumenta os músculos e, segundo eles, poderia ser utilizada para “aumentar os lucros de produtores ao vender animais”. 

A mudança poderia acontecer ‘naturalmente’ em décadas, de acordo com um dos responsáveis pela experiência, com o passar de gerações.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Conheça os perigos da dioxina e saiba como preveni-los

Fonte: ECYCLE


Presente em papéis que passaram por processo de branqueamento e em certos artigos íntimos femininos, substância pode causar câncer e se acumula no corpo

Talvez você nunca tenha ouvido falar dessa substância química, mas ela está em seu corpo (mesmo que em pequena quantidade) e é perigosa. A dioxina é um subproduto industrial de certos processos, como produção de cloro, certas técnicas de branqueamento de papel e produção de pesticidas. A incineração de lixo também libera dioxina (queima de plástico, de papel, de pneus e de madeira tratada com pentaclorofenol), pois muitos produtos são tratados com cloro em sua fabricação.

As dioxinas são acumuladas nos tecidos adiposos, ou seja, nas regiões em que nossos corpos e os de animais têm mais gordura (veja mais neste artigo – em inglês). Por meio de um processo chamado biomagnificação, elas também acompanham o desenvolvimento da cadeia alimentar, de acordo com artigo da Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR), dos EUA. Se você come a carne de um animal que contém muitas dioxinas, elas serão acumuladas no seu corpo. A partir de então, seu organismo tentará se livrar delas por um bom tempo.

Não há nível saudável de dioxinas e até uma quantidade pequena pode ser perigosa, exatamente porque ela se acumula no organismo. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Européia estabeleceram a dosagem de 2,3 pg/kg/dia (picograma/quilo/dia - 1 picograma equivale a 10-¹² grama ou um trilionésimo de grama) como limite. A americana Enviromental Protection Agency (EPA), discorda, apontando 0,7 pg/kg/dia como quantidade máxima recomendável. São limites que significam quantidades muito baixas, o que pode ser aferido por orientação da própria EPA, que descreve o uso de filtro simples de papel para coar café feito com papel branqueado industrialmente, por exemplo, como suficiente para exceder os “níveis aceitáveis” de dioxina por toda uma vida.


História e processos industriais

A expansão das dioxinas se liga à utilização do cloro na Segunda Guerra Mundial. Até esse período, o produto foi usado, juntamente com outras substâncias químicas, como forma de armamento. Com o fim do conflito, havia uma grande produção, mas a demanda sofreu uma queda abrupta. Assim, a indústria química buscou novos mercados para inserir o cloro. Essa empreitada foi bem sucedida, mas o subproduto dioxina não estava nos planos.

Uma fonte de cloro, uma fonte de matéria orgânica e um ambiente térmico ou quimicamente reativo em que os materiais citados possam se combinar é o que gera a dioxina nos processos industriais, de acordo com o Greenpeace. Portanto, tanto a produção de cloro, como o tratamento de outros produtos com cloro geram o indesejado subproduto.

Emissões de dioxinas

A tabela abaixo, divulgada pelo Portal São Francisco, mostra quais são os processos formadores das dioxinas e quais são os emissores primários. Veja:



Problemas causados pelas dioxinas

As dioxinas podem afetar o organismo humano, principalmente, de três maneiras:

-Má formação: as dioxinas são substâncias teratógenas (causam má formação fetal), mutagênicas (causam mutações genéticas, algumas das quais podem causar câncer) e suspeita-se que sejam carcinogênicas para humanos (podem causar câncer). Devido a essas propriedades, as dioxinas mexem com a regulação de crescimento celular, induzindo ou bloqueando a morte de células;

-Câncer: segundo a ATSDR, as dioxinas são comprovadamente causadoras de câncer em animais. O mesmo efeito parece ocorrer com humanos. E o mais grave é que as dioxinas agem como carcinogênicos completos, que não precisam de outros elementos químicos para atuarem no organismo. Elas podem causar tumores e aumentar o risco de todos os tipos de câncer, de acordo com a OMS e o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), dos EUA;

-Outros: as dioxinas alteram receptores de estrogênio, podem ser tóxicas para o crescimento e o desenvolvimento, podem causar danos no fígado, nos nervos e alterações indesejadas em glândulas, de acordo com a ATSDR. Problemas relacionados aos sistemas reprodutivo e imunológico, além de alterações no neurodesenvolvimento também podem ocorrer devido às dioxinas (veja mais aqui - em inglês). As substâncias também são suspeitas de causarem problemas respiratórios, câncer de próstata, além de dois tipos de diabetes.




Exposição

Novamente de acordo com a ATSDR, as dioxinas são encontradas em praticamente todas as amostras de pele e sangue de pessoas sem conhecimento sobre terem exposição à substância.

Como as dioxinas perduram na cadeia alimentar e se acumulam em tecidos adiposos, a alimentação é responsável por 96% de toda a acumulação de dioxinas da qual estamos sujeitos. Os principais tipos de alimento que as contêm, de acordo com a ATSDR, são os seguintes: gordura animal presente em carne, laticínios ricos em gordura, peixes gordurosos (arenque, cavala, salmão, sardinha, truta e atum) e produtos que tenham sido expostos a pesticidas.

A contaminação também pode ocorrer quando ingerimos alimentos que tiveram contato direto com embalagens que possuam dioxinas (principalmente as feitas com papel branqueado industrialmente, como pratos de papel e caixas de comida feitas de papel). Também é possível que produtos íntimos femininos que passaram por processo de branqueamento liberem dioxinas, como absorventes internos.

Outra maneira de o organismo humano ser invadido por dioxinas é a respiração de gases, vapores e outras emissões provenientes de lixões que costumam incinerar seus resíduos. Plantas industriais, como fábricas de papel, de cimento e de fundição de metais também podem liberar dioxinas no ar. Viver numa região próxima a esse tipo de estabelecimento pode acarretar exposição crônica a dioxinas via respiração (apesar de a maior parte entrar no corpo humano via alimentação).

Alternativas


Se os parques industriais de todo o mundo deixassem de produzir dioxinas, ainda levaria cerca de 30 anos para que os seres humanos diminuíssem consideravelmente o nível da substância em seus corpos. Como alternativas, algumas empresas tentaram substituir o cloro nos processos industriais utilizando dióxido de cloro, menos nocivo, o que pode ser aferido em produtos que exponham o selo ECF (Elemental Chlorine Free). Essa alteração se deu principalmente nas indústrias de papel e celulose e foi seguida por outra inovação, chamada TCF (Total Chlorine Free), em que não há nenhum tipo de cloro na composição do material. Ele é substituído por oxigênio, peróxido de hidrogênio e ozônio.

No Brasil, um projeto de lei de 2008 tentou fazer com que a indústria de papel só pudesse fabricar modelos livres de cloro (TCF), mas foi rejeitada. A maior parte da indústria nacional de papel utiliza ECF, mas é possível encontrar produtos TCF (clique aqui).

O Greenpeace defende que as dioxinas deixem de ser produzidas, mas há um debate na sociedade. Há posições que defendem o uso dos ECF, alegando que não há diferenças entre os dois modelos.

Como evitar a exposição?

As dioxinas já estão presentes não só em nossas gordurinhas, mas nas gordurinhas de muitas pessoas ao redor do mundo. No entanto, é possível seguir alguns conselhos básicos para evitar a exposição a essa perigosa substância:

-Produtos de papel: opte por papéis branqueados naturalmente ou não branqueados, especialmente para produtos que entram em contato com comida ou com partes íntimas – filtros de café, toalhas de papel e absorventes internos;

-Alimentos: escolha alimentos orgânicos e com baixa quantidade de gordura. Se a carne for imprescindível na sua dieta, procure saber se o animal foi criado de maneira sustentável – alimentado com poucas quantidades diárias de gordura ou pasto/ração livre de pesticidas. É comprovado que mães que comem menos carne têm menos dioxinas em seu leite materno;

-Plásticos: quando for esquentar algum produto no microondas, certifique-se de que ele foi feito especialmente para essa finalidade. Mesmo assim, dê preferência a recipientes de cerâmica e vidro. Com o calor, os plásticos podem liberar dioxinas diretamente no alimento. O mesmo vale para o filme plástico que recobre comida. Tire-o antes de levar o alimento ao microondas. No caso do PVC, evite qualquer forma de queima ou aquecimento intenso do material (fato comum em obras, para dar elasticidade ao cano).

Veja também:
-Microondas: aquecer alimentos em recipientes de plástico pode liberar dioxinas
-Videoclipe para evitar “estado plástico da mente”

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Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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