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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Mapa de Feiras Orgânicas cresce 340% em dois anos


Fonte: IDEC


Ferramenta idealizada pelo Idec já tem mais de 400 feiras mapeadas e 49 grupos de consumo cadastrados. Por mês, mais de 10 mil pessoas acessam o site.

O Mapa de Feiras Orgânicas, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com o objetivo de aproximar o consumidor dos alimentos orgânicos, cresceu cerca de 340% no número de feiras cadastradas, desde 2012. Há dois anos, eram 119 feiras e 29 grupos de consumo. Hoje, são 413 feiras e 49 grupos de consumo cadastrados na ferramenta.

O Mapa de Feiras Orgânicas é uma ferramenta de busca rápida que mapeia e cadastra feiras orgânicas e grupos de consumo responsável voltada para estimular consumidores interessados em acessar alternativas de alimentação mais sustentáveis. Por mês, cerca de 10 mil pessoas acessam o mapa. De acordo com o cadastro, já são mais de 130 cidades em 24 estados do Brasil.

“Esse crescimento é um ótimo resultado e demonstra o aumento do interesse por parte dos consumidores por alimentos orgânicos. A ideia é que cada vez mais esse número cresça e tenhamos um mapa repleto de iniciativas” afirma Renata Amaral, pesquisadora do Idec.

No site, o consumidor pode encontrar o endereço de feiras especializadas e grupos de consumo responsável, informações de horários de funcionamento e dos produtos regionais encontrados nesses locais. Além disso, o mapa mostra quais são as frutas, verduras e legumes da estação em cada região.

O mapa, em breve, mostrará ao consumidor produtores, associações e cooperativas de produtos orgânicos ou agroecológicos. Para cadastrar esses atores, é só preencher o formulário no site ou enviar um e-mail parafeirasorganicas@idec.org.br.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Mapa de Feiras aproxima consumidores e produtores orgânicos

Pesquisa realizada pelo Idec constata que 40% dos participantes encontraram locais de venda que buscavam

Fonte: IDEC
17/11/2017



Um mês após lançar a nova versão do Mapa de Feiras Orgânicas, o Idec realizou uma pesquisa com os usuários para saber qual a opinião sobre os novos conteúdos e funcionalidades disponíveis, além de avaliar para qual finalidade o site é utilizado.

Das 280 pessoas participaram da avaliação, 40% afirma ter encontrado no Mapa uma iniciativa que frequentam ou que já conheciam, o que indica que parte significativa dos participantes já tem proximidade com a temática ou com o consumo de alimentos orgânicos.

A pesquisa também constatou que

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vamos ajudar o IDEC a atualizar o Mapa das Feiras Orgânicas do Brasil?


O Mapa de Feiras Orgânicas do Idec é um sucesso! 

Já temos mais de 370 Feiras e 45 Grupos de Consumo cadastrados, além de 10.000 pessoas por mês, em média, acessando nosso Mapa em busca de alimentos mais saudáveis e sustentáveis. 

Já são mais de 130 cidades em 24 estados do Brasil com feiras orgânicas… E a nossa torcida é que esse número só aumente! E você faz parte desse sucesso! Obrigad@! 

Para comemorar, estamos atualizando o Mapa de Feiras, incluindo as categorias:
• Produtores/Agricultores Orgânicos ou Agroecológicos
• Associações de Produtores Orgânicos ou Agroecológicos 
• Cooperativas de Produtores Orgânicos ou Agroecológicos

Então, pedimos sua ajuda mais uma vez. Se souber ou conhecer produtores e grupos de produtores que gostariam de constar no Mapa, preencha esse formulário (http://www.idec.org.br/feiras-organicas-cad-produtores/) ou envie um email para: feirasorganicas@idec.org.br 

A nossa ideia continua sendo aproximar produtor do consumidor e revolucionar nossa alimentação! 
Conheça mais em:
www.feirasorganicas.org.br

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Alimentos orgânicos não são, necessariamente, mais caros do que os convencionais

De: Orgânicos Brasil 03/07/2013



Feira orgânica da AAO: maior diversidade alimentar e preço justo. FOTO: Acervo AAO

Alimentos orgânicos não são mais caros do que os convencionais. Em muitos casos, chegam a ser até mais baratos do que os alimentos produzidos com o uso de agrotóxicos e adubos químicos sintéticos e em vários outros têm preços idênticos aos dos convencionais. Um caso exemplar é o rabanete, que serviu para ilustrar a capa de um caderno especial de um grande jornal de São Paulo, na Semana do Meio Ambiente, no início de junho deste ano. Na foto da capa, o rabanete aparece dentro de uma caixinha própria para embalar joias, como se fosse, como o jornal definiu, um “artigo de luxo”.

Ironicamente, porém, em um levantamento em três pontos de venda feito pela Associação de Agricultura Orgânica de São Paulo (AAO), juntamente com o Instituto Kairós de Ética e Atuação Responsável e também com o Instituto 5 Elementos, justo o rabanete convencional estava mais caro do que o rabanete orgânico. No supermercado, o maço de rabanete convencional estava exatos 9% mais caro do que aquele produzido de acordo com os preceitos da agroecologia.

O levantamento foi feito entre os dias 15 e 25 de junho de 2013, em três lugares: na Feira de Orgânicos da AAO, realizada todas as terças, sábados e domingos no Parque da Água Branca, na zona oeste da capital; na feira livre convencional dominical do bairro de Santa Cecília, também na zona oeste, e no supermercado Pão de Açúcar da Avenida Angélica, no distrito da Consolação. Entre as redes de hipermercados estabelecidas no Brasil, esta é a que mais investe na comercialização e no marketing de produtos orgânicos.

A pesquisa de preços ficou a cargo da engenheira agrônoma voluntária da AAO, Ira Helal, e a apresentação dos resultados foi feita pela representante do Instituto Kairós, Ana Flávia Borges Badue, durante evento promovido dia 27 de junho, voltado principalmente a jornalistas, no auditório da Escola de Astrofísica, no Parque do Ibirapuera, zona sul da capital.

A ideia do evento foi justamente, como relata o presidente da AAO, o produtor agroecológico Guaraci Diniz, dar um panorama da situação atual da agricultura orgânica no Brasil e, principalmente, desfazer alguns mitos que, de tanto serem reproduzidos nos meios de comunicação, acabam virando verdade.

Um dos principais é justamente este: o de que alimentos orgânicos são “caros”.
No levantamento feito nos três pontos de venda – e é bom destacar que este levantamento não difere muito da pesquisa frequente de preços que muitos consumidores se dispõem a fazer, em busca de economia – selecionaram-se 56 itens de referência disponíveis em duas bancas de frutas, verduras e legumes de duas produtoras da feira da AAO, a fim de comparar seus preços com os produtos convencionais da feira livre convencional e também com os do supermercado.

Entretanto, apenas 36 itens puderam ser comparados. Quanto aos 20 restantes, ou não eram ofertados nos pontos de venda convencionais; ou estavam fora de temporada ou não havia formato de venda compatível para comparação. “Só aí já se percebe a perda da diversidade alimentar a que estamos sujeitos quando optamos por comprar nosso alimento em supermercados e feiras livres”, diz Ana Flávia.

Efetivamente, dada a padronização obrigatória da maior parte dos FLV encontrados nos supermercados e feiras livres (que se abastecem principalmente na Ceagesp, em São Paulo, o maior entreposto distribuidor de alimentos da América Latina e que também segue essa rígida padronização), fica difícil vender vegetais cultivados em baixa escala, como os ofertados diretamente aos consumidores pelos produtores rurais, característica típica das feiras orgânicas. Entre os vegetais que não puderam ser comparados estavam, por exemplo, a azedinha, a serralha, a mostarda e a taioba – alimentos típicos da roça, riquíssimos em nutrientes, porém praticamente inexistentes nas gôndolas dos supermercados.

No levantamento, a tese de que os orgânicos, ao menos setor de FLV (frutas, verduras e legumes) não são necessariamente mais caros do que os convencionais se confirmou. Em alguns casos, principalmente quando se compararam os preços da feira orgânica com os do supermercado, os alimentos convencionais eram até mais caros. Além disso, principalmente nos supermercados havia diferença notória de tamanhos de produtos em relação aos ofertados na feira da AAO. Nos supermercados, por exemplo, conforme relata Ira Helal, os maços ou unidades de coentro, alface, acelga, couve manteiga, cenoura, rabanete, brócolis, cheiro-verde e cebolinha, entre outros, são bem menores dos que os da feira orgânica. “Ou seja, além de pagar mais caro pela unidade dos convencionais, o consumidor está levando para casa menos produto e ainda menos saudável do que o orgânico. Paga mais, e leva menos”, define a agrônoma.

Veja alguns dados observados:
Na comparação de preços entre a feira orgânica da AAO e a feira livre convencional do bairro Santa Cecília, 31% dos alimentos comparados (orgânicos X convencionais) tinham preço idêntico; em 20% os alimentos convencionais eram mais caros em relação aos orgânicos da AAO e, em 49%, os orgânicos da AAO eram mais caros do que os produtos convencionais idênticos. Ou seja, se o consumidor optar pelos orgânicos da feira da AAO, em pelo menos 51% dos produtos comparados ele vai comprar pelo mesmo preço do convencional ou até abaixo do preço do convencional; 

Na comparação dos preços da feira orgânica com os do supermercado Pão de Açúcar da Av. Angélica, a relação muda bastante. Em 11% dos produtos, os preços dos orgânicos e dos convencionais eram idênticos; em 36%, os orgânicos da AAO eram mais caros do que os convencionais do supermercado e, em 53%, os itens da agricultura convencional eram mais caros do que os orgânicos da AAO. Novamente a comparação: se o consumidor optar pelos orgânicos da feira da Água Branca em vez dos FLV do supermercado, poderá obter, em 64% dos casos, preço idêntico ou mais barato do que o preço dos alimentos convencionais.

Ou seja, já não dá mais para generalizar e falar que produtos orgânicos são SEMPRE mais caros. E fica claro que a compra em feiras orgânicas, diretamente do produtor, é a forma mais econômica de consumir alimentos provenientes de uma agricultura limpa, que prima pela preservação dos recursos naturais. Além disso, Ira Helal, em seu levantamento, lembra de algumas questões importantes na relação produtor/consumidor. “Ao comprar diretamente do produtor – como na feira orgânica –, o consumidor tem ricas informações sobre o alimento diretamente de quem o produziu, e não por meio de uma etiqueta (obrigatória) nos FLV embalados dos supermercados”, diz. “Ele pode saber sobre o sistema de produção, a história do sítio, condições de cultivo e transporte, melhor maneira de preparar o alimento, numa relação direta e enriquecedora”, diz Ira Helal. Nem mesmo na feira livre convencional essas informações são fáceis de obter, já que os feirantes são intermediários dos intermediários; não são produtores. “Na feira de Santa Cecília, apenas dois produtores fazem venda direta”, completa Ira Helal. Sem deixar de mencionar que, optando pela compra direta, o consumidor estimula mais ainda a cadeia de produção de alimentos saudáveis e também ajuda na manutenção econômica do pequeno produtor, perfil de quem trabalha nas feiras orgânicas.

É possível saber onde há uma feira orgânica mais próxima de sua casa acessando o site do Instituto de Defesa do Consumidor, o Idec (www.idec.org.br/feirasorganicas), que fez um mapa interativo e sempre atualizado de todas as feiras orgânicas existentes no País, e também de grupos de consumo.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Aplicativo mostra as feiras de orgânicos mais próximas à clientela

Fonte: Gazeta do Povo
19/09/2017

Mapa interativo, que tem cadastradas feiras de todo o país, permite achar o ponto de venda mais perto do cliente; ferramenta torna os orgânicos mais acessíveis

Daniel Castellano /AGP

Segundo o Idec, um levantamento realizado em 2016 constatou que uma cesta de produtos orgânicos é, em média, 50% mais barata nas feiras do que nos supermercados.

Quem quiser conhecer mais sobre os alimentos orgânicos tem agora a chance na palma da mão. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumir (Idec) fez melhorias no aplicativo “Mapa de Feiras Orgânicas”, que existe desde 2012 e é voltando para que os consumidores possam ter acesso aos orgânicos por um preço mais acessível.

A novidade agora é que, além dos pontos de venda, o cliente encontra receitas e uma biblioteca com informações detalhadas sobre agroecologia e produção orgânica.
Feira de smartphone

São quase 650 pontos de comercialização de orgânicos e agroecológicos cadastrados em todo o país. O aplicativo, cujo mapa também está disponível no site do Idec, oferece as melhores escolhas, encurtando o caminho entre o agricultor familiar e o consumidor, tornando mais barato na banca e mais lucrativo para o produtor.

Todos os pontos são identificados com a ajuda da geolocalização no site, que é colaborativo. É possível, ainda, traçar rotas para chegar ao local escolhido.

São quase 650 pontos de comercialização de orgânicos e agroecológicos cadastrados em todo o país.

“Quando o Mapa foi criado, havia cerca de 100 feiras cadastradas no Brasil. Cinco anos depois, já são cerca de 500 feiras disponíveis, o que demonstra o crescente interesse da população por produtos orgânicos e a importância de aprimorar a ferramenta”, avalia Mariana Garcia, nutricionista e pesquisadora do Idec.

Mariana destaca que o Mapa de Feiras é uma forma de criar relações mais próximas e saudáveis entre os consumidores e agricultores e estimular a economia local. “Para que as informações se mantenham atualizadas e corretas, é importante que os usuários participem e enviem informações sobre novas feiras, mudança de local ou horário”, acrescenta.

Orgânicos, mas salgados

Segundo o Idec, um levantamento realizado em 2016 em diversos comércios do Brasil constatou que uma cesta de produtos orgânicos é, em média, 50% mais barata nas feiras do que nos supermercados. 

Em outra pesquisa mais antiga, realizada pelo Idec em 2012, a diferença verificada foi ainda maior: um mesmo produto custava até 430% mais no supermercado do que nas feiras especializadas. “O Mapa de Feiras Orgânicas surgiu dessa necessidade e é por isso que ele continua sendo importante: para mostrar que o consumo de orgânicos pode ser, sim, barato e de fácil acesso”, conclui a nutricionista.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Feiras comercializam produtos orgânicos em Belém


Fonte G1
Veja o calendário das feiras na Praça Batista Campos e Praça Brasil.
Entre os produtos estão hortaliças, cosméticos e plantas ornamentais.



Feiras orgânicas de Belém garantem alimentação saudável. (Foto: Divulgação/ Ascom Secon)

Produtores de Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara, Santô Antônio do Tauá, Santa Bárbara, Santa Luzia, Acará e Barcarena comercializam nas feiras da capital uma variedade de produtos sem agrotóxicos, cultivadas nas próprias comunidades desses agricultores. Ordenados pela Secretaria de Economia (Secon), as feiras ocorrem na Praça Batista Campos e na Praça Brasil ao longo do ano.

Entre os produtos comercializados nas feiras orgânicas nas praças estão: hortaliças folhosas, cosméticos, óleos naturais, condimentos e temperos, adubos e plantas ornamentais, além dos mais variados gêneros de frutas e verduras. “Além da qualidade dos produtos, gosto desse contato direto com o produtor, assim, conheço a origem dos alimentos e tiro algumas dúvidas sobre o consumo”, comenta a dona de casa e cliente fiel da feira na Praça Brasil, Rosilene Vergolino.

O consumo de produtos orgânicos caiu no gosto dos belenenses e a procura por frutas, legumes e especiarias sem agrotóxicos tem movimentado as feiras. “Como a venda é feita nas calçadas, em frente à praça, os produtores precisam da autorização de uso do espaço e contínuas orientações para não atrapalhar a área reservada aos pedestres”, explica a técnica da Secon, Sandra Simões.

A partir do ano de 2014, a Associação de Produtores Orgânicos do Pará optou por fixar no calendário todas as quartas-feiras na Praça Brasil e em sábados alternados na mesma praça e em frente à Praça Batista Campos.

Veja o calendário para julho e os próximos meses:

Julho
Sábados: dias 05 e 19
Quartas: 02, 09,16, 23 e 30
Sábados: 12 e 26

Agosto
Sábados: 02 e 16
Quartas: 06, 13, 20 e 27
Sábados: 09, 23 e 30

Setembro
Sábados: 06 e 20
Quartas: 03,10, 17 e 24
Sábados: 13 e 27

Outubro
Sábados: 04 e 18
Quartas: 01, 08, 15, 22 e 29
Sábados: 11 e 25

Novembro
Sábados: 01 e 15
Quartas: 05, 12, 19 e 26
Sábados: 08, 22 e 29

Dezembro
Sábados: 06 e 20
Quartas: 03, 10, 17, 24 e 31
Sábados: 13 e 27.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Pessoal de Recife: Pesquisa revela que produtos orgânicos custam menos que convencionais

Fonte: TV Jornal


Reprodução/TV Jornal

As feirinhas de produtos orgânicos estão se tornando cada dia mais populares. No Recife, já são 28 cadastradas pela Secretaria de Agricultura de Pernambuco. Tanta oferta está fazendo cair um mito: o de que produto orgânico é mais caro que os produzidos na agricultura convencional com o uso de agrotóxicos.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Federal Pernambuco junto com Centro Sabiá, legumes, verduras e frutas orgânicas comercializadas nas feiras são em média 56% mais baratas que os convencionais vendidos nos mercados. Comparado com os produtos de feiras populares, os orgânicos ainda custam 19% menos.

Percorrendo as bancas de uma feirinha é fácil comprovar. As folha de uma maneira geral custam R$ 1,50, o quilo do repolho custa R$ 3, a porção da vagem R$ 2 e o rabanete que nem é tão fácil encontrar nos supermercados também é vendido por R$ 1,50.

A explicação para a diferença dos preços é a eliminação da figura do atravessador. Os produtores vendem diretamente para os consumidores. Além da vantagem no bolso e da ausência de veneno, os orgânicos trazem uma série de vantagens nutricionais que a longo prazo podem significar menos doenças.

"O Orgânico ou agroecológico é mais rico em micro nutrientes. Passa o tempo certo no solo. Não existe acelerador do processo, respeitando a natureza. Já há pesquisas da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) de um conjunto de doenças que vem por conta de alimento com agrotóxicos. O próprio câncer. Só 10% dos casos são relacionados a fatores genéticos e 90% fatores externos, o estilo de vida. A alimentação é um desses fatores", avalia a agrônoma Maria Cristina Aureliano, coordenadora pedagógica do Centro Sabiá.

Saiba onde encontrar esses produtos

Feira Agroecológica da Juventude do Cordeiro
Avenida Caxangá, 2200 – Madalena.
Ás sextas-feiras, das 5h às 11h

Feira do Colégio Fazer Crescer
Av. Santos Dumont, 167 - Graças
Ás quintas e sábados, das 5h às 12h

Espaço Agroecológico do Sítio da Trindade
Sítio da Trindade - Estrada do Arraial, 3129 - Casa Amarela
Aos sábados, das 5h às 11h

Feira de Economia Solidária e Agroecológica UFPE/CCSA
Campus da Universidade Federal de Pernambuco, ao lado do prédio do Centro de Ciências Sociais Aplicáveis – CCSA - Cidade Universitária
Ás quartas-feiras, das 5h às 13h

Feira Gervásio Pires
R. Gervásio Píres, 436-470 - Santo Amaro, Recife – PE
Às quartas-feiras, pela manhã

Feira Agroecológica Chico Mendes
Praça Farias Neves, em frente ao LAFEPE - Dois Irmãos
Quartas-feiras, das 6h às 12h

Feira Orgânica do Condomínio Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste)
Praça Ministro João Gonçalves de Souza - Engenho do Meio
Sextas-feiras, das 13h às 16h

Feira do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
Av. Mário Melo, 343 - Santo Amaro
Quintas-feiras, quinzenalmente das 6h às 10h

Feira do Tribunal Regional do Trabalho – 6a região
Caminho do Apolo, 925 - Bairro do Recife
Quarta-feiras, das 7h às 12h

Feira de Orgânicos do Shopping Recife – Projeto Pernambuco Agroecológico
Rua Padre Carapuceiro , 777 (Área C do estacionamento, próximo à entrada P) - Boa Viagem
Sábados, das 5h às 10h

Feira do Fúrum des. Rodolfo Aureliano
Av. Des.Guerra Barreto, S/N - Ilha Joana Bezerra
Quintas-feiras, das 10h às 16h

Feira Agroecológica do Espinheiro
Rua do Espinheiro, 26 - Graças
Sextas-feiras, das 10h às 17h

Espaço Agroecológico das Graças
Graças Recife, em frente ao Colégio São Luiz, Sem número - Graças
Sábados, das 5h á 11h

Feira Agroecológica da Justiça Federal
Av. Recife, 6250 - Jardim São Paulo
Sextas-feiras, das 10h ás 15h

Espaço Agroecológico de Boa Viagem
Praça Jules Rimet, por trás do 1º Jardim de Boa Viagem - Boa Viagem
Sábados, das 6h ás 11h

Feira Agroecológica da Praça de Casa Forte
Praça de Casa Forte - Casa Forte
Sábados, das 5h ás 10h

Feira Agroecológica de Olinda
Rua do Bonfim – Carmo
Aos sábados, das 5h ás 12h

segunda-feira, 12 de março de 2012

Rota dos orgânicos


IMAGEM DE DESTAQUELevantamento do Idec e do FNECDC informa a localização de feiras de alimentos sem agrotóxicos nas 27 capitais do país. Em cinco, porém, não foi encontrada nenhuma

Você consumiria mais alimentos orgânicos se...? Essa pergunta ficou disponível no portal do Idec durante o mês de janeiro. A grande maioria dos internautas que respondeu à enquete (74%) escolheu a opção “se ele fosse mais barato”. Em segundo lugar, com 20% dos votos, veio a opção “se houvesse mais feiras especializadas perto da minha casa”. 

Apesar de apontarem problemas diferentes, as duas respostas são mais similares do que se imagina. Os alimentos orgânicos, em geral, são mesmo mais caros que os convencionais porque já incorporam o custo da produção sustentável. Mas o valor é especialmente mais alto nos supermercados, como verificou a pesquisa do Idec realizada em 2010 e publicada na edição no 142 da Revista do Idec. Nas feiras especializadas encontram-se os melhores preços, e como identificou o levantamento de 2010, a diferença de valor de um mesmo produto em relação ao supermercado chegava a incríveis 463%! Contudo, nem sempre o consumidor sabe se existem feiras em sua cidade e, quando existem, onde ficam.

Para ajudar nessa tarefa, o Idec, em parceria com o Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC) e outras organizações que apoiam a comercialização agroecológica, pesquisou a existência desses espaçosnas 27 capitais do país e mapeou sua localização, o horário de funcionamento, os principais alimentos comercializados e se havia algum mecanismo que comprovasse sua origem orgânica. Foram identificadas 140 feiras em 22 das 27 capitais avaliadas. Em Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Palmas (TO) e São Luís (MA) nenhuma feira foi localizada. O Rio de Janeiro (RJ) é a cidade campeã, com 25 feiras orgânicas e agroecológicas. Brasília (DF) é a segunda, com 20 feiras, seguida por Recife (PE) com 18 e Curitiba (PR) com 16. Pena que elas são exceção, pois a maioria das capitais conta com número bem menor. Maior cidade do país, São Paulo (SP), por exemplo, só tem 9.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

São Paulo ganha nova feira orgânica – e por que isso é muito importante

Fonte: Revista Boa Forma
Quanto maior o número de adeptos dos alimentos sem defensivos, menor o risco da liberação de novos agrotóxicos
Por Eliane Contreras
6 maio 2018

(a_namenko/Thinkstock/Getty Images)

Prepare a sacola sustentável: a partir desta sexta-feira (18/05), o mapa de feiras orgânicas de São Paulo ganha mais um novo endereço – desta vez, no espaço da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). As barracas de pequenos produtores certificados serão montadas uma vez por semana, sempre às sextas, das 7 da manhã às 13 horas.

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A promessa é de preços acessíveis para desmistificar a ideia de que os orgânicos são necessariamente mais caros. “Queremos que mais pessoas conheçam os alimentos orgânicos e queiram entrar nesse estilo de vida“, diz André Pereira, um dos sócios da Plural Bio e da Só Orgânicos – empresas parceiras na criação e organização da feira.

Por coincidência, a Feira Orgânica Ceagesp surge no momento em que os adeptos da alimentação livre de defensivo agrícola se mobiliza contra a PL dos Venenos – Projeto de Lei 6299/2002 em curso na Câmara Federal que defende a liberação de mais substâncias nocivas no cultivo agrícola. E várias delas são proibidas há anos nos Estados Unidos e na Europa pelos prejuízos comprovados à nossa saúde e à natureza.

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Os ativistas alertam para mais um retrocesso na legislação dos defensivos agrícolas, a PL3200, que sugere alterar o nome de “agrotóxico” para “defensivos fitossanitários”. “A mudança de nome desinforma e mascara o risco que esses venenos trazem para a nossa saúde e o meio-ambiente. As pessoas podem achar que não é perigoso e que existe um uso seguro, o que é absolutamente falso”, ressalta a especialista em agricultura e alimentação Marina Lacôrte, do Greenpeace Brasil. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) já afirmaram que não há nível de consumo seguro para essas substâncias.

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Só para constar: por causa da economia baseada no agronegócio (monoculturas), desde 2008 o Brasil é o primeiro no ranking de países que mais empregam agrotóxicos nas plantações. Que venham mais feiras orgânicas para que essa história possa ser mudada e a nossa comida de todo o dia chegue à mesa livre de substâncias nocivas.

Endereço Feria Orgânica Ceagesp: Av. Dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina (Zona Oeste), portão 7, entrada gratuita.


Nota:

Previamente divulgada para dia 11/5 e, posteriormente, para 18/5, a inauguração da 1ª Feira de Orgânicos da CEAGESP de São Paulo foi suspensa por tempo indeterminado por conta de atrasos na análise da documentação dos agricultores participantes para legalização da feira orgânica.

“Queremos finalizar os trâmites legais para que a feira esteja em pleno funcionamento o mais rápido possível. Assim que a data for definida, haverá ampla divulgação. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, diz porta-voz da Plural, uma das empresas organizadoras da feira.

A primeira Feira Orgânica da CEAGESP é uma iniciativa de pequenos produtores orgânicos certificados e acontecerá semanalmente, às sextas-feiras, no Varejão da CEAGESP.

Fonte: Plural
Telefone: (11) 2977-4304
Site: www.pluralbio.com.br

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Alimentação no Green Nation News

  
O conceito de Sustentabilidade muitas vezes é confundido com ambientalismo, mas ser sustentável vai muito além da preservação do meio ambiente. Em outubro comemoramos o Dia da Alimentação e aproveitamos a data para lembrar que a primeira natureza que precisa de cuidados é o nosso próprio corpo. O Green Nation preparou uma lista com restaurantes saudáveis e feiras orgânicas em diversas cidades, além de outras matérias interessantes para construção de novos hábitos alimentares.
O Green Nation Fest 2013 já começou e as obras concorrentes já estão no ar disposponíveis para visualização e votos do júri popular.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Uma alimentação mais saudável pode transformar o seu dia a dia, seu humor e sua forma de lidar com os estresses do cotidiano. Saiba onde encontrar restaurantes saudáveis e feiras orgânicas em diversas capitais do Brasil.

CONHEÇA E VOTE NAS OBRAS INSCRITAS NA SEGUNDA EDIÇÃO DO GREEN NATION FEST COM O TEMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

Vote nas obras do Green Nation Fest!
No Festival de cinema e novas mídias, as inscrições para Twitter, Blog, Filmes, Fotos, Facebook e Cartuns estão abertas. Conheça as obras concorrentes, vote, comente, compartilhe e participe desse movimento que também é seu.

BLOG

Em outubro começou o horário de verão e as preocupações com a alimentação na estação do calor devem ser bem observadas. Confira dicas e instruções para uma boa alimentação nessa época do ano.




COLABORAÇÃO

Uma ótima dica da nossa colaboradora Nadia Cozzi para a alimentação das mamães, que precisam cuidar de si e do futuro que carregam consigo.

CONFIRA TAMBÉM!

  

segunda-feira, 1 de abril de 2019

GRUPOS DE CONSUMO: COMO APOIAR UM AGRICULTOR E AINDA SÓ COMER ORGÂNICOS

Fonte: Jardim do Mundo



Cada vez mais falamos de consumir local, de conhecer o nosso produtor, de como todo produto é feito por pessoas. Pode parecer difícil praticar essas relações na cidade grande, mas estão se tornando cada vez mais disponíveis modelos que as fomentam.

As feirinhas de revenda, como, em São Paulo, a do Bixiga (aos domingos pela manhã e começo de tarde), já são velhos conhecidos de quem gosta de comprar diretamente de pessoas e não de grandes lojas. As feiras de artesanato (como Jardim Secreto e Feira Rosenbaum) também vem crescendo. Mas a grande novidade fica por conta dos grupos de consumo que estão se formando.

Grupos de consumo responsável

A filosofia por trás do grupo de consumo responsável é que, independentemente do que as condições climáticas favorecerem, um grupo de pessoas sustentará uma comunidade de produtores.

Os grupos de consumo de orgânicos são organizados da seguinte forma: um grupo de pessoas, em contato com uma comunidade de produtores, estabelece um valor mensal ou semanal a ser pago, invariavelmente. Os produtores, por sua vez, organizam-se para entregar seus melhores produtos, que variam e não podem ser previstos com antecedência. No dia da entrega, cada um dos apoiadores/consumidores montam sua cesta com sua cota de orgânicos.

Grupo de consumo na USP, foto de @gobattifotografia

Casa da quebrada

Como é de se imaginar, a produção de alimentos demanda espaço e terra, o que não costuma estar disponível no centro das cidades. Com raras exceções (como o Sítio Semente, em Brasília), os produtores estão em geral nas periferias. E isso tem uma mágica consequência: o acesso de orgânicos à periferia é muito facilitado e muito mais barato do que nos grandes centros.

A Comunidade que Sustenta a Agricultura é o grupo do Grajaú/Parelheiros/Cidade Dutra. Organizados em torno da casa Ecoativa e do Sítio Paiquerê, primeira produção certificada orgânica da região, eles foram criados depois de perceberem que os produtos ali produzidos em quantidade e qualidade só estavam sendo consumidos pelo centro. Uma vez por semana, as 20 famílias que, contribuindo mensalmente, tornaram-se coprodutoras, buscam sua cota dos melhores produtos orgânicos na Ecoativa, pequeno paraíso cultural na Ilha do Boreré.

Montagem das cestas de orgânicos da Ecoativa

Já o Armazém Organicamente foi criado como um delivery de orgânicos da Zona Sul, especialmente do Campo Limpo. Os produtores entregam semanalmente, na casa de seus consumidores, uma cesta de produtos colhidos no mesmo dia ou, no máximo, na noite anterior. Eles também entregam em outras zonas de São Paulo, mas com taxas diferenciadas dada a distância e necessidade de mais trabalho de logística.

Em outras regiões de São Paulo, também há produções de orgânicos que produzem e atendem a periferia. Em São Mateus, Zona Leste da capital, são diversas as hortas urbanas, pequenos paraísos orgânicos que ocuparam zonas abandonadas. Moradores da região entram nas hortas para conversar com os produtores, e frequentemente saem com uma muda de planta medicinal para ajudar na saúde da família. Um pé de hortaliça, da mão do agricultor, não sai por mais de R$ 0,50.
Horta urbana em São Mateus
Centro

Quem mora no centro também nunca sai perdendo. São diversas as lojas que vem se organizando para oferecer os produtos desses mesmos produtores da cidade.

O Armazém do Campo fica nos Campos Elísios e, além de uma área de feirinha orgânica, tem um delicioso café e uma seção de livros. O Chão, na Vila Madalena, também disponibiliza produtos direto da terra e alguns processados, como geleias e farinhas.

Quem não pode se deslocar semanalmente para nenhum desses lugares para comprar sua comida fresquinha e de verdade também pode ser atendido pelo Bica Orgânicos. Sebastião e Gisele enviam semanalmente uma lista com seus produtos mais frescos e entregam em quase todo o centro de São Paulo, em 3 dias da semana.

Essas ações para levar mais alimentos orgânicos às mesas das pessoas não existem só em São Paulo. Pesquise na sua cidade ou região que, com certeza, você encontrará pessoas que promovem a venda de produtos orgânicos, seja por meio de um clube de assinaturas ou feiras.

Aliás, acesse o site Feiras Orgânicas e encontre um mapa com os locais perto da sua cidade onde são comercializados produtos orgânicos.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Hortas orgânicas podem ser uma boa dica para ter lucro através do próprio quintal

Fonte: Cenário MT
Publicado Sexta-Feira, 26 de Dezembro de 2014, às 15:05

Uma dica para fazer sua própria cultura sem gastar muito com a produção são os cultivos de hortas orgânicas. Comuns na agricultura familiar, os alimentos orgânicos exigem pouco do produtor, apenas um solo limpo e bem regado. Pés de alfaces, cebolinha, coentro, rúcula, entre outros podem ser comercializados em feiras livre e mercados.

Como o próprio nome representa as hortas orgânicas não possuem em sua composição do solo itens como agrotóxicos e adubos químicos, geralmente utilizados em grandes agriculturas como as plantações de soja, algodão e café para ajudar no combates de pragas que prejudicam a lavoura.

Os alimentos produzidos em hortas são ricos em vitaminas e proteínas que podem ser benéficas para a saúde humana. Algumas delas se proliferam com apenas um semestre semeadura, como o coentro. Elas são vendias em média a R$ 2,00 o pé de cada cultura.

Veja abaixo como deve ser seguir a plantação de cada cultura:

Alface



A alface é cultivada em todas as regiões brasileiras e é a principal salada consumida pela população, tanto pelo sabor e qualidade nutricional quanto pelo preço reduzido para o consumidor. A região Centro-Oeste é um dos principais cultivadores, produzindo anualmente mais de 160 mil de toneladas desta hortaliça.

A temperatura ideal para o plantio da alface é entre 10°C e 24°C, embora exista cultivares que toleram temperaturas mais altas e outras toleram climas mais baixas. A alface necessita de boa luminosidade, preferencialmente com luz solar direta, mais é tolerante a sombra parcial.

O solo precisa ser bem drenado, rico em matéria orgânica e fértil. A irrigação com frequência é necessária para manter o solo úmido, mas sem que permaneça encharcada. A alface pode ser cultivada em vasos e jardineiras e também é uma hortaliça cultivada em sistema hidropônico.

Rúcula

A rúcula é uma planta anual cuja folha é consumida crua, cozida ou refolgada, sendo utilizada em diversos tipos de receitas culinárias. Suas folhas poessuem sabor picante e amargo. Vem apresentando um aumento de produção no país. Esta hortaliça produz folhas ricas em vitaminas A e C e sais minerais, principalmente cálcio e ferro. As regiões que mais produzem são o Sul e Sudeste do Brasil.

Para o cultivo da rúcula ela deve ser produzida em canteiros, a colheita é feita de 30 a 35 dias após a semeadura, de uma vez só, arrancando-se manualmente as plantas inteiras (folhas e raízes). A rúcula deve ser plantada em temperatura em torno de 16°C a 22°C. Em temperatura alta a planta pode ser prejudicada. O solo deve ser bem drenado, fértil, rico em materiais orgânicos com PH (Potencial Hidrogeniónico) entre 6 e 7. A irrigação deve ser frequente.

Cebolinha

A cebolinha verde e a salsinha, chamados também de temperos ou cheiro-verde, são os condimentos mais apreciados por quase toda a população brasileira. Podem ser aproveitadas no uso medicinal e contém ferro e vitaminas diversas e estimulante do apetite, além de auxiliar a digestão. Ajuda no combate à gripe e nas doenças das vias respiratórias.

Seu cultivo da cebolinha é indicado para regiões de clima amenas, entre 8°C e 22°C. Para outras regiões com temperatura mais altas, a época recomendado para o plantio é entre fevereiro a julho.


Sua plantação é feita através dos perfilho das touceiras. A adubação deve ser por ocasião do plantio definitiva, com compostos orgânicos, seguindo a recomendação baseado na analise do solo. A irrigação desfavorece a praga proporcionando um melhor desenvolvimento da planta. Sua colheita é feita entre 55 e 60 dias após o plantio.

Couve

As couves são plantas da mesma espécie que o repolho, couve-flor e o brócolis. Essas hortaliças são produzidas para o consumo humano e também para a alimentação animal. As folhas da couve são normalmente consumidas cozidas ou refogadas, mas também podem ser consumidas cruas. São nutritivas e contêm glicosinolatos que pode ser preventivos contra o câncer.

A couve cresce melhor em clima ameno ou frio. Durante o período de calor reduz seu crescimento e a qualidade das folhas. O solo deve reter bem a umidade, mas deve ser bem drenado, ser fértil, com boa disponibilidade de nitrogênio e rico em matérias orgânicas. Deve ser mantido sempre úmido, mas sem que fique encharcado, pois isso poderá prejudicar as raízes e favorecer o surgimento de doença.



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

São Paulo está ganhando mais feiras orgânicas. Neste sábado às 7 horas no Shopping Villa Lobos.


Em parceria com a AAO (Associação de Agricultura Orgânica) e com o MUDA SP (Movimento Urbano de Adroecologia de São Paulo) o Shopping Villa Lobos traz a partir deste domingo uma feira de produtos exclusivamente orgânicos! Que contará com show do Barbatuques, preparação de receitas pela chef Leila D, um delicioso café da manhã 100% orgânico, e uma série de degustações e oficinas sobre agricultura orgânica!

Os alimentos orgânicos têm mais sabor, mais nutrientes e substâncias antioxidantes que ajudam no bom funcionamento do seu organismo, tudo isso porque são cultivados sem agrotóxicos ou outros aditivos químicos, utilizando-se somente dos recursos proporcionados pela natureza! Nunca é tarde para melhorar seus hábitos!

Mais de vinte produtores te esperam com frutas, legumes, hortaliças e outros artigos orgânicos como pães, geleias, sucos, pizza e muito mais.
A feira passará a acontecer semanalmente e todo domingo contará com uma programação especial.

Serviço:
Feira de Produtos Orgânicos do Shopping VillaLobos
Local: Estacionamento Externo – 1º Piso
Período: Agosto a Dezembro
Programação: aos Domingos
Horário: Das 07h às 13h.
Endereço: Av. das Nações Unidas, 4.777 – Alto de Pinheiros / SP. Tel: 3024.3738

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Da série: A melhor maneira de ajudar uma pessoa é ensiná-la a pensar - Alimentos Longa Vida


A embalagem cartonada (conhecida também por longa vida), criada na década de 1970, trouxe enormes benefícios à sociedade, que pode armazenar alimentos por um longo período de tempo sem que os mesmos apodrecessem. Benéfica do ponto de vista logístico – foi adotada em larga escala para armazenar toda sorte de alimentos e bebidas imagináveis -, no entanto, tornou-se um grande problema ambiental: é um composto de papel, plástico e alumínio humanamente inseparável, o que impede sua reciclagem integral. 

(Entenda todo o processo no site  Como tudo funciona)

Já que a melhor maneira de ajudar uma pessoa é ensiná-la a pensar... Pensemos juntos

1) A embalagem Longa Vida é difícil de reciclar

2) Ela armazena os alimentos por um longo tempo para que eles não fiquem podres!!!! 

3) Se eu deixar um leite, um suco, um creme de leite ou qualquer outro alimento fora da geladeira numa prateleira por 6 meses, o que acontece?

4) Claro que para ele durar 6 meses sem apodrecer tem que passar por algum processo, o que acontece com os nutrientes desse alimento, será que é a mesma coisa um suco de laranja feito na hora e um de caixinha? E o leite então? 

5) Quanto custa o kilo da laranja e uma caixinha de suco longa vida? Quanto de laranja mesmo tem no litro de suco industrializado? E a vitamina C como fica?

6) Ah mas é  muito mais prático! Sera mesmo? Quanto tempo se leva para espremer 3 laranjas para fazer um copo de suco de verdade? 



7) Na questão do leite. Claro que não é possível para a maioria de nós ter uma vaquinha no quintal, mas tem as feiras orgânicas onde você pode comprar laticínios direto do produtor e de quebra abasteça sua geladeira com verduras diretas da horta. Tem os produtores orgânicos que entregam em sua casa. Tem os leites frescos vendidos no supermercado e que ficam na geladeira, assim como o creme de leite fresco sem aditivos químicos. Todos podem ser congelados. Você então pode comprar para a semana.

8) A ultrapasteurização é um processo no qual o leite é aquecido a temperaturas muito altas, acima de 140C. A essa temperatura, praticamente todos os microrganismos presentes no leite são eliminados, mas, com eles, algumas vitaminas e outros nutrientes também são perdidos. O leite é considerado fonte de outras coisas, como cálcio e proteínas. A perda de vitaminas e lactobacilos não é importante segundo a indústria de Leite Longa Vida.

9) O aquecimento a altas temperaturas no processo UHT é realizado para acabar com todas as bactérias e os microrganismos presentes no leite. Isso torna possível a armazenagem do produto sem refrigeração, desde que em embalagens apropriadas, por cerca de seis meses.( as bactérias e os microorganismos ficam lá  boiando mortinhos?)

10) O Leite Pasteurizado recebe um tratamento térmico suave de 72ºC, que garante a destruição de bactérias patogênicas. Com esta temperatura:
-As vitaminas do grupo B são praticamente inalteradas.
-As proteínas e açucares do leite não sofrem dano.
-Os lactobacilos benéficos para a flora intestinal permanecem vivos.Estes lactobacilos acidificam o leite em 5-7 dias, ou em muito menos se o leite não é conservado em frio. O que é um probiótico excepcional para a saúde, quando o leite é fresco, se torna um prejudicial da qualidade quando o leite é velho ou mal conservado.
-O leite pasteurizado pode ser conservado em qualquer embalagem (vidro, plástico).


Entendendo melhor os processos de Pasteurização e UHT:

O Leite UHT (Ultra Hight Temperature) sofre um tratamento térmico violento de 140ºC que destrói todas as bactérias, as patogênicas e as probióticas. 

Com esta temperatura:
-As vitaminas do grupo B são destruídas a níveis do 50%.
-As proteínas e açucares são alterados interatuando entre si (reação de Maillard), por isto o leite de caixinha tem sabor de queimado.
-Os lactobacilos probióticos são totalmente destruídos.
O leite UHT pode ser conservado por 180 dias sem frio, mas o forte impacto térmico e enzimas resistentes ao aquecimento fazem que os componentes, nutricionais e físicos, fiquem se deteriorando dia a dia. Por isto o leite de caixinha precipita, muitas vezes antes da validade.

O leite UHT é conservado em embalagens (caixinhas) de varias capas
(cartão, alumínio e plástico) de muito difícil reciclagem e de custo muito elevado.
-O leite UHT utiliza conservantes.
  • Citrato sódico. É usado como um anticoagulante em transfusões de sangue. Ele continua a ser usado hoje em tubos de coleta de sangue e para a preservação de sangue em bancos de sangue. O íon citrato seqüestra íons de cálcio no sangue, rompendo com o mecanismo de coagulação. É usado para tratar desconforto em infecções no trato urinário, tais como cistite, para reduzir a acidose vista em distal acidose renal tubular, e pode também ser usado como um laxativo osmótico.
  • Fosfato trissódico. Vendido como um enema, agindo como um laxativo para tratamento de constipação. Os enemas de fosfato de sódio são vendidos como “medicamentos de balcão” nos EUA.
  • Monofosfato monossódico. É usado como um laxativo e, em combinação com outros fosfatos de sódio, como um tampão de pH. Usado também na limpeza e tratamento de superfícies metálicas, no tratamento de efluentes, em processos da indústria farmacêutica.
  • Tripolifosfato de sódio. É utilizado como agente de flotação, dispersante, emulsificante, estabilizante de solos, seqüestraste e como reforçador em produtos destinados a limpeza, como detergentes e sabões em pó. Encontra aplicações em ramos de atividade e indústrias tão variados quanto na agricultura, argila e pigmentos, borracha, cimento e cerâmica, construção civil, sanitários, detergentes e produtos de limpeza, lubrificantes, papel e celulose, pastas para os mais diversos fins, indústrias petrolíferas, têxtil e formuladores têxteis, tintas e vernizes, tratamento de água, vidraria, tratamento de superfície e formuladores.
  • Outros conservantes similares utilizados no leite:
  • - Citrato trissódicoTrifosfato de sódio
    - Monofosfato de sódio
    - Difosfato dissódico
    - Difosfato de sódio

Fonte: Qualitat

Quer aprender a fazer leites vegetais????

E agora, pensando melhor para quem as embalagens Longa Vida 
são um excelente negócio? 
Para vc ou para a indústria de "produtos alimentícios" e pontos de venda?


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Impactos da Lei da Alimentação Escolar Orgânica em debate na Bio Brazil Fair



O município de São Paulo ganhou este ano a Lei da Alimentação Escolar Orgânica, sancionada pelo prefeito Fernando Haddad em abril, que prevê a inclusão de produtos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação da rede escolar municipal, onde são servidas diariamente mais de 2 milhões de refeições. No próximo dia 10 de junho, especialistas no tema atualizam dados e apresentam informações sobre a importância da lei e seu impacto sob a ótica da educação, saúde, economia e meio ambiente. Os efeitos positivos vão do apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar orgânica e fixação do homem no campo aos benefícios nos processos cognitivos das crianças e jovens.

A abertura será feita pela presidente da AAO - Associação de Agricultura Orgânica, Maluh Barciotte, seguida de debate com os seguintes especialistas: Denise Carreiro, nutricionista clínica e autora de publicações sobre nutrição, que mostrará o impacto de uma alimentação saudável para as crianças, implicando numa maior expectativa e qualidade de vida; Monica Pilz Borba, pedagoga e fundadora da ONG Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade, que falará sobre os impactos da lei na educação; Fernando Ataliba, produtor orgânico do Sítio Catavento, que irá revelar os impactos da lei no meio ambiente; e Nelso Krupinski, da COOTAP - Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre, responsável pelo primeiro fornecimento de arroz orgânico às escolas municipais de São Paulo, que abordará o impacto no crescimento da agricultura familiar e na produção de orgânicos.




A nova lei determina que as compras públicas priorizem sempre o alimento orgânico de base familiar, para só então atingir o pequeno e médio produtor, com o pagamento de até 30% a mais que o valor de alimentos similares convencionais, principal forma de garantir a introdução desses produtos, com amplo impacto na produção orgânica. Hoje, o município já compra produtos de base familiar e orgânica, que representam cerca de 17% das aquisições para a alimentação escolar, a exemplo das frutas cítricas, sucos de uva e laranja integral, iogurte, óleo de soja, carne suína, arroz orgânico e feijão carioca e preto.




“Do ponto de vista do movimento orgânico, é a maior conquista dos últimos 20 anos, abrindo amplo horizonte para o apoio aos agricultores orgânicos e agroecológicos e grande impacto na saúde pública. São Paulo é a grande vitrine do país e uma legislação desse tipo abre portas para as pessoas entenderem o que é uma alimentação saudável, revelando sua importância para toda a população. O desafio hoje está no desconhecimento dos orgânicos pela sociedade, ainda vistos como alimentos de elite, o que não corresponde à realidade, a exemplo das possibilidades de compra direta da agricultura familiar ou em feiras orgânicas e hortas urbanas”, afirma a presidente da AAO, Maluh Barciotte. Ela ressalta ainda recente dado divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) relacionando os agrotóxicos aos riscos à saúde e, especialmente, às causas do câncer.




Estudos clínicos já demonstram que uma alimentação saudável e equilibrada pode fazer a diferença na saúde, ao mesmo tempo que alimentos convencionais, com agrotóxicos, possuem até 50% menos de vitaminas e fitoquímicos, segundo Denise Carreiro. O consumo excessivo de alimentos industrializados também vem implicando no aumento de doenças como diabetes ou hipertensão, cada vez mais comuns em crianças. Segundo o IBGE, uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos hoje no Brasil está com sobrepeso.




O fortalecimento da produção orgânica também já vem acontecendo no campo, a exemplo da atuação da COOTAP - Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre, que hoje se coloca como a maior produtora brasileira de arroz orgânico, com 15 mil toneladas na última safra. Nesse sentido, a nova lei surge como instrumento importante no estímulo ao crescimento da produção e das cooperativas de produtores em diferentes regiões.




Assessoria de Imprensa – AAO – Associação de Agricultura Orgânica

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Campanha do menos é mais ....


Em questão de alimentação, sempre menos é mais: menos agrotóxico, menos transgênicos, menos aditivos químicos, menos carne, menos açúcar, menos sal.


Em contrapartida, mais saúde, mais verduras, legumes e frutas, mas comida caseira, mais famílias reunidas em volta da mesa, mais atenção, mais consciência dos nossos atos.

Para participar da Campanha primeiro temos que dizer não ao Projeto de lei que retira símbolo transgênico de rótulos que já foi aprovado na Câmara de Deputados. Nós temos o direito de saber o que estamos comendo.

Ainda temos o símbolo de transgênicos nas embalagens de vários alimentos, que tal perguntar às Empresas porque elas estão usando matéria prima transgênica nos seus produtos, já que não existem pesquisas suficientes para saber se são seguros ou não? 

Que tal não comprar mais nada de milho ou soja se não forem orgânicos, já que mais de 80% dessas plantações no Brasil são transgênicas. Podemos viver sem milho e soja, claro que sim. Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos: diga não!

Que tal comprar frutas, verduras e legumes em feiras orgânicas direto dos produtores? Estaremos ajudando os agricultores familiares e garantindo saúde para todos em nossa casa, diminuindo as consequências dos agrotóxicos para o meio ambiente. 

Quantas vezes você não pensou em poder participar de um projeto que ajudasse as pessoas e fizesse diferença no Mundo? Pois então, coma orgânicos, pelo menos 3 vezes ao dia você está patrocinando um Projeto de Responsabilidade Social, diminuindo o êxodo rural, dando oportunidades de trabalho no campo e preservando a biodiversidade. Isso tudo só... comendo. Não é incrível? Saiba onde tem uma feira orgânica pertinho de você.

Nos supermercados leia os ingredientes do industrializados, não o que eles têm de gordura, sódio, açúcar, mas do que são feitos. Veja a receita que nos industrializados são chamados de ingredientes. O que aparece nos primeiros lugares estão em maior quantidade e aquelas coisas com nomes esquisitos são os aditivos químicos, responsáveis por doenças que vão desde uma simples alergia até um câncer que pode ceifar vidas. Esse assunto é muito sério para você dizer que não lê os ingredientes porque não enxerga direito e usar óculos dá muito trabalho.

Produtos industrializados não são alimentos, foram criados para imitar os alimentos e para não estragar e gerar muitos lucros para as Empresas, e a saúde do consumidor não é fator de muita importância para elas. Por isso dá-lhe conservantes, aromatizantes, acidulantes, umectantes, acompanhados de muita gordura vegetal hidrogenada e glutamato monossódico. Uma boa campanha publicitária com pessoas lindas, magras e ricas, e “voilá” está prontinho o coquetel que vai viciar seu paladar e acabar com suas papilas gustativas. E você ainda paga por isso. Parabéns!

Aliás campanhas publicitárias tem o dom de mostrar a felicidade e o amor entre mães e filhos, marido e mulher, sempre com o alimento como coadjuvante. E porque nas casas de verdade isso não acontece? Não com fornos de micro-ondas e alimentos prontos, mas com a comida de verdade, comprada com critério de qualidade e não econômico, feita com temperos frescos e servida com carinho. Para comer comida de verdade precisamos resgatar os conhecimentos da culinária, reaprender a alquimia que envolve essa arte. E isso deveria ser matéria obrigatória nas escolas, ou você acha normal crianças da era do pacotinho que não conhecem os alimentos?

Precisamos sair da nossa zona de conforto, exigir qualidade no que realmente é importante, porque nossa vida, nossos filhos, nosso Planeta está em jogo. Até quando vamos empurrar literalmente com a barriga os problemas que a má alimentação vem causando?

Deixo aqui algumas colocações que a nutricionista Denise Carreiro brilhantemente apresentou na Coletiva de Imprensa da BioBrazil Fair 2015 que aconteceu agora em junho em São Paulo. Vale a pena pensar nisso!

“A única coisa que forma uma célula é nutriente e a única coisa que nos forma são células. É tudo o que vemos, mas principalmente o que a gente não vê: hormônios, enzimas, neurotransmissores. Nossa renovação celular é feita a partir do que a gente absorve, da matéria-prima que se coloca dentro do organismo.

“O pico do desenvolvimento do cérebro humano ocorre entre o terceiro trimestre de gravidez aos 18 meses da criança. Até os 5 anos, foi desenvolvido 75% do órgão. "

“Na infância temos a formação do sistema nervoso central e isso interfere para o resto da vida. Com o que isso é formado? Com substâncias presentes nos refrigerantes, que vemos nas mamadeiras? Com iogurte de morango, que acham que estão dando morango?”.









Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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