quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ESTUDO REVELA EPIDEMIA DE CRIANÇAS COM ATEROSCLEROSE!




Sentado no avião, olhando em volta a distribuição de “Snacks” , salgadinhos e barrinhas de cereais, suquinhos e refrigerantes a todos e observando que a mãe serviu a seus casal de filhos, sentados justamente ao meu lado, tudo isto e mais um pouco. Falo com ela ou não? Será que ela compreenderá ou ficará revoltada comigo? Infelizmente não vou falar nada a ela, mas tentar encontrar um meio de falar pelo menos a esta criança que esta bem ao meu lado...

Mas vou escrever, colocar para fora algo que não vai me deixar descansar durante o vôo que estou fazendo de Porto Alegre para Salvador. Escrever com letras garrafais, para que talvez a mãe dê uma espiada em meu notebook e se interesse, se envergonhe ou qualquer outra coisa, pois estou pronto para tentar mudar a vida de apenas 2 crianças e sair realizado desta viagem.

Estudo recente realizado em 31 mil autópsias de crianças que faleceram nas faixas etárias variando de 6 até 17 anos., demonstrou assustadoramente que mais de 30% destas crianças já apresentavam maciça e difusa ateromatose. Se você não sabe o que é ateromatose, saiba que são placas formadas pela modificação do Colesterol que se depositam nos vasos sanguíneos e geram uma infinidade de problemas. Isto comprova que estas alterações são de fato iniciadas na infância por má alimentação, fórmulas infantis absolutamente danosas, que estão gerando condições inflamatórias e oxidativas, em caráter sub-clínico, ou seja, sem que seja percebidas, causando uma base para desenvolvimento de doenças cada vez mais cedo.

O pior é que infelizmente, já que a única preocupação que o médico tem hoje em dia é encontrar qual remédio pode ser utilizado para determinado problema, se aventa aí, através da influência “diabólica” da indústria farmacêutica, a inserção das terríveis drogas que baixam colesterol para crianças. Realmente lastimável e inacreditável meus amigos.

Eu já escrevi um artigo anteriormente explicando toda esta farsa do Colesterol, mostrando que centenas de estudos já mostram há muito tempo, que baixar colesterol não reduz possibilidade de infarto; mostrando que 75% dos pacientes infartados têm colesterol NORMAL! Que o problema do infarto é uma condição justamente inflamatória e oxidativa, que geram modificação do Colesterol (“estragam o colesterol”) e formam aí sim ateromatose. Ou seja, o problema não é o colesterol, mas sim aquele óleo de Canola adicionado nos compostos infantis, os produtos a base de soja, as fast foods, os sucos prontos de caixinha e toda sorte de venenos que são lançados para facilitar sua vida, faturar, vender, mas trazer dificuldades para a saúde infantil.

E sinceramente, se você parar para pensar, você lembrará que seus pais não lhes davam suquinhos nas caixinhas para levar à escola de lanche; Não tinha latas de refrigerantes para também fazê-lo; não comprava esta diversidade de salgadinhos e biscoitos para que você não passasse fome e tivesse comida fácil e simples.

Pois é caros amigos, chegamos ao nível absurdo em que nem o nutriente mais abundante do corpo, a água, está sendo ingerida pelas crianças. O corpo clamando por hidratação através do nutriente mais básico, puro e simples do corpo humano, e você entrega um líquido ácido, ou uma polpa de fruta que nada tem de natural, mesmo sendo integral ou qualquer coisa do tipo. Onde esta a fruta lá dentro? Onde está a fibra da fruta? Quanto tempo dura um suco natural ou mesmo uma fruta? E quanto tempo dura uma “porcaria” de um suquinho de caixinha, 6 meses? Ora meus queridos amigos, só não se dá conta destes absurdos quem não quer.

Não estou falando que é fácil, mas também não pode ser tão difícil porque na minha infância não havia isto e as mães se viravam muito bem, ninguém passava fome por não ter sucos prontos nem salgadinhos, nem fórmulas infantis. Você já parou para refletir que aquela “pessoinha” que você ama com todo seu coração, não tem culpa de ter sido introduzida a esta sequência de anti-alimentos, e pode ser a primeira geração a viver menos do que os pais, experimentando as doenças que já estão experimentando cada vez mais cedo?

É só parar para pensar: Déficit de Atenção, Hipotireoidismo, Diabetes, Obesidade, Hipertensão, Asma, Renite, Alergias, etc... Eu não lembro de ter tido contato com amigos na infância com estes problemas! E olha que tenho apenas 35 anos.

A questão é realmente tão grave, que existe uma Epidemia de crianças com menos de 1 ano de idade Obesas! Será por causa do sedentarismo, quando uma criança desta idade nunca praticou exercícios na vida? Ou por causa destas “incrivelmente saudáveis” fórmulas infantis?

E a Epidemia de crianças com menos de 10 anos de idade com uma doença chamada Esteatose Hepática, que nada mais é do que múltiplos focos de fibrose e lesões gordurosas no fígado, será por causa de álcool, quando crianças desta idade nunca fizeram ingestão de bebidas alcoólicas, ou devido a refrigerantes e sucos industrializados carregados de aditivos químicos e de Frutose desacompanhada das fibras das frutas?

Estas verdades machucam o mais profundo de meus sentimentos, geram-me uma tristeza do tamanho do mundo, pois sei que minha voz atinge apenas parte ínfima de uma população que deveria ter o direito de saber. Uma geração fadada a viver doente, por pura ignorância de quem deveria estar alertando a todos sobre estes problemas, mas que estão mais importados em saber qual é a nova droga que será lançada, qual o novo alimento preparado super adicionado com todos os enriquecimentos “nutritivos”.

Estas barrinhas de cereais, que são enganosamente vendidas como saudáveis e nutritivas, são compostos com poucas calorias, mas saber número de calorias hoje significa muito pouco! De que adianta baixas calorias, se o que interessa é a fonte destas calorias e sua carga glicêmica?

1- são carboidratos, ou seja, só têm uma função em nosso corpo: gerar energia ou ser armazenada como gordura

2- carga glicêmica equivalente a cerca de 3000, ou seja, capacidade de gerar aumento do açúcar no sangue aproximadamente comparável

Agora você entende porque não emagrece comendo elas? Porque não é saudável comendo elas? Porque elas não nascem em árvores de tão saudáveis que são?

Sim amigos, estou resumindo obviamente uma análise longa a respeito destas barrinhas lançadas como fonte inesgotável de saúde e magreza.

Pois é, estou quase pousando em minha conexão em Campinas, não surtiu efeito as letras grandes, porque a mãe está lendo uma revista destas que falam de dicas para melhorar o corpo feminino, onde sai também cada pérola de orientação magnífica e está completamente concentrada. Vou ter que desligar o notebook aqui, mas como sou apaixonado por crianças, ou usar uma maçã que tenho na minha mochila para chamar atenção dela, oferecer e ver o que ela acha desta fruta, além das outras demais. Prometo que depois de pousar e assim que puder escrever novamente, escrevo o fim desta história e depois publico este post/artigo!

De volta ansiosamente para conversar com vocês, venho com felicidade dizer que minha conversa sobre as frutas chamou a atenção não só do garoto, mas da mãe. Fiz ele pensar que se comer estas frutas, terá os meus “múquis” (músculos) e jogará futebol muito melhor. E que estes refrigerantes fazem ficar com a “pança” de um outro senhor que estava no avião, e rimos bastante, pois ele compreendeu que os seus ídolos do futebol não podem ter barrigão e precisam ser fortes.

Pensei na mesma hora, só falta ele ver na TV alguma propaganda em que seus ídolos do esporte estejam tomando refrigerantes ou comendo salgadinhos, aí vai tudo por água a baixo, todo meu trabalho rs.

Mas enfim valeu, a mãe participou meio assustada em princípio, e no final ainda me prometeu ler o Blog! Dei de presente uma nota de 1 dollar para o menino e disse que se ele guardasse bem ela e comesse melhor, quando ele soubesse escrever direitinho deveria escrever o seu sonho nela e deixar guardada, tudo relacionado a bons hábitos alimentares e educação a seus pais, que aquele sonho escrito se realizaria quando ele se tornasse “gente grande”. De onde tirei isto? Ah, até isto tem uma historinha, baseada em um estudo feito com grupos de japoneses e com ex estudantes de Harvard... Mas isto vamos deixar para uma próxima!

Fonte: Blog do Dr. Vitor Sorrentino - www.blogdodrvictorsorrentino.com/2013/06/estudo-revela-epidemia-de-criancas-com.html#sthash.ZsIAiroo.dpuf

terça-feira, 12 de novembro de 2013

1 ANO DE FEIRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS NO MODELÓDROMO DO IBIRAPUERA



Dia 16 de novembro teremos degustação de bolos caseiros orgânicos e sorteio de uma cesta orgânica *! Aguardamos você!
Rua Curitiba, 292 Jd Paulista

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Estudo encontra expressivos níveis de substância cancerígena no arroz brasileiro

Posted on 15:14 Relatos Mundiais


O “celeiro do mundo” está enfrentando problemas com expressivos níveis de arsênio no alimento mais comum de seu povo. Um estudo recente encontrou altos níveis de arsênio no arroz brasileiro. A pesquisa foi motivada por estudos similares que encontraram altos níveis de arsênio em arroz de outros países, incluindo a China, Bangladesh e os Estados Unidos.

O arsênio é uma conhecida substância cancerígena e pode causar alterações no corpo humano, levando a doenças vasculares, diabetes e câncer de bexiga e pele, entre outros. Segundo o pesquisador, o nível médio de arsênio encontrado em amostras de arroz brasileiro que examinou foi de 222 nanogramas por grama de arroz.

“Em especial o arroz integral apresentou maiores concentrações, pois, em geral, o arsênio pode se acumular no farelo”, explica o autor da pesquisa Bruno Lemos Batista, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Uma das principais razões para a presença de arsênio é o uso de agrotóxicos que poluem o solo e a água, diz Batista.

Necessidade de controle

Com o aumento de arsênio inorgânico (forma mais tóxica de compostos de arsênio) em carne e grãos em todo o mundo, muitos estão pedindo regulamentações mais claras sobre a quantidade de arsênio permitido em alimentos.

The European Food and Safety Authority (EFSA) aconselha que o consumo diário de arsênio seja limitado entre 0,3 a 8 micro gramas por quilo de peso corporal. No ano passado, um grupo de congressistas dos Estados Unidos introduziu uma legislação para limitar a quantidade de arsênio permitido em arroz e seus produtos.

Batista diz que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizou consultas públicas para definir um limite para a concentração máxima permitida de arsênio em arroz, mas até a data não há limites formais criados no Brasil. “O controle não é feito constantemente e não temos leis para isso”, afirma.

De acordo com o Ministério da Agricultura do Brasil e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o arsênio não está entre as substâncias tóxicas monitoradas nos alimentos. Batista diz que uma das razões para a falta de legislação é o insuficiente conhecimento sobre arsênio e sua presença em produtos alimentícios no Brasil.

“Temos poucas informações sobre a concentração de arsênio em diferentes produtos brasileiros, incluindo o arroz por exemplo, e diferentes variedades de arroz. Neste sentido, nossa pesquisa não pode parar”, diz Batista.

Fonte: EpochTimes

Conheça as 10 empresas que controlam quase tudo o que vc consome

Fonte: Pragmatismo Político

Gráfico chamado "A escolha é uma ilusão" revela que as marcas mais consumidas no mundo são controladas pelas mesmas empresas

empresas controlam tudo você consome
The Ilussion of Choice (Reprodução/Infomoney/PolicyMic)
Luiza Veronesi, Infomoney
Desde produtos de limpeza, passando pelo segmento de beleza e higiene pessoal, até alimentos para pessoas e animais: dez megacorporações fornecem quase tudo que as pessoas consomem em todo o mundo.
O gráfico (imagem ampliada aqui) “The Illusion of Choice”, divulgado pelo sítio PolicyMic, mostra que muitas das marcas mais consumidas do mundo são controladas pelas mesmas empresas.

Azeites: extravirgens só no rótulo


Fontes: O Globo
            Proteste

A PROTESTE testou 19 marcas de azeites extravirgens e constatou que 7 são virgens e 4 têm indícios de fraude contra o consumidor, já que pelos padrões da lei, não podem ser considerados azeites. Dos que se dizem "extravirgens", na verdade, não passa de "virgens" e alguns são até "lampantes".

Havia produtos adulterados, ou seja, comercializados fora das especificações estabelecidas por lei. E, também que preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade.

Foi feita a análise sensorial em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI), avaliando a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial.

Parâmetros físico-químicos foram usados para detectar presença de óleos refinados; adição de óleos obtidos por extração com solventes; adição e identificação de outros óleos e gorduras; adição de outras gorduras vegetais.


Resultado:
Extra virgens: Olivas do Sul, Carrefour, Cardeal, Cocinero, Andorinha, La Violetera, Vila Flor, Qualitá.
Virgens: Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La Espanhola, Pramesa e Serrata
Marcas com problemas de fraude: Tradição, Quinta da Aldeia, Figueira da Foz e Vila Real.

Confira o estudo da Proteste na íntegra: Teste Azeites by Mirela Portugal

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PONTAL DO BURITI - brincando na chuva de veneno


O filme/Documentário se chama PONTAL DO BURITI - brincando na chuva de veneno, e foi dirigido por Dagmar Talga.
Em 3 de maio de 2013, a partir das 9 horas da manhã, uma aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola Ltda., sobrevoou a Escola Municipal Rural São José do Pontal, localizada na área rural do município de Rio Verde/GO, "pulverizando", com o veneno Engeo Pleno da Syngenta, aproximadamente 100 pessoas, entre elas crianças, adolescentes e adultos, que estava na área externa do prédio em horário de recreio.

Algumas crianças e adolescentes, "encantados" com a proximidade que passava o avião, receberam elevadas "doses" de agrotóxico. Este não é um caso isolado. Esta é a realidade do agronegócio no Brasil.

Ficha técnica:
Direção e Roteiro: Dagmar Talga
Produção executiva: Murilo Mendonça Oliveira de Souza
Imagens e Produção: Murilo Mendonça Oliveira de Souza e Dagmar Talga
Trilha Sonora: Tobias Bueno
Montagem: João Paulo Oliveira
Assistente de Montagem: Girilane Matos
Design de Capa: Janiel Divino de Souza
Entrevistas:
Ana Paula Assis dos Santos;
Annotília Paiva Ferreira;
Cássia Maria Pereira Arantes;
Cláudio Costa Barbosa;
Daniel Rech;
Danilo Fabiano Carvalho e Oliveira;
Flávia Carvalho;
Gessi Cabral Guimarães;
Giovane Bastos de Miranda;
Hugo Alves dos Santos;
Jenyfer Joice Honorato de Almeida;
Joana D'Arc Honorato de Almeira;
Juarez Martins Rodrigues;
Karen Friedrich;
Leandro Elias dos Santos;
Leila Pereira de Assis;
Lia Giraldo;
Luana Vieira Leal;
Lucimar Arruda Vieira;
Maria de Fátima Rocha;
Maria Divina Faria Alves;
Regina Celi Moreira Vilarinho Barbosa;
Reni Gonçalves de Lima;
Ricardo Arantes Ferreira;
Rita de Cassia Carvalho Oliveira;
Sebastião Carvalho Vasconcelos;
Talya Luíza Faria Alves;
Vanessa Gonçalves Silva;
Wanderlei Pignati;
Wendy Wyne Isabel de Lima;
Wilson Rocha de Assis.
Vídeos:
Jornal Nacional - TV Globo;
Jornal da Globo - TV Globo;
Programa Radar - TV Anhanguera;
Agrolink.
Trilha Sonora:
Brian Crain - Water;
Brian Crain - Rain
Yann Tiersen - La Vie Quotidienne
Brian Crain - Dream Of Flying
Vitor Jara - La Partida

Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida - Comitê Goiano

Anvisa vai discutira o rastreamento e a distribuição de verduras, legumes e frutas em todo o país


Conforme anunciado, a Anvisa discutirá o rastreamento e a distribuição de verduras, legumes e frutas em todo o país. O Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade - GT Rastreabilidade - foi criado por meio da Portaria N° 1.739, publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.

O objetivo é implementar ações e estratégias que garantam rotulagem e a rastreabilidade de produtos de origem vegetal in natura dispostos para o consumo humano, em toda a cadeia de distribuição e comercialização.

Caberá ao Grupo elaborar uma minuta de norma sobre rastreabilidade e definir estratégias que difundam a necessidade da rotulagem e rastreabilidade junto a todos os Estados e Distrito Federal.

Grupo de Trabalho é composto por representantes da Anvisa e de Vigilâncias Sanitárias Estaduais e/ou Municipais. Ficará a critério do GT Rastreabilidade convidar especialistas e representantes de outras instituições para o desenvolvimento do trabalho.

A medida visa fazer um mapeamento dos produtores e, assim, facilitar a fiscalização sobre o abuso no uso dos agrotóxicos.

“Nós temos que saber sobre o alimento com problema, onde ele foi cultivado, quem é o agricultor responsável pelo fornecimento dele, e verificar se de fato é falta de orientação ou se é alguma questão de mercado que move essa utilização indevida do produto”, disse o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, durante entrevista coletiva para divulgar os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) e a criação do GT, na última terça-feira (29), em Porto Alegre.

Conheça a íntegra da Portaria do GT – Rastreabilidade 
aqui.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

III FESP INOVA: Nutricionista fala sobre Transgênicos e Agrotóxicos

Fonte: FESP

A nutricionista Ana Carolina Brasil e Bernardes foi recebida na FESP durante a semana acadêmica do curso de Nutrição. A delegada titular do Conselho Regional da 9ª região, situado em Pouso Alegre veio expor o posicionamento do CRN9 em relação aos alimentos transgênicos e agrotóxicos.

Para a nutricionista o convite para participar do FESP Inova foi aceito com entusiasmo. “Achei interessantíssima o tema que me ofereceram. Somos convidados para falar dos mesmos assuntos sempre e aqui foi diferente porque transgênico e agrotóxico são coisas muito novas e que as pessoas não discutem muito, então eu achei a iniciativa fantástica. Tem muita coisa pra falar e colocar isso na cabeça desse pessoal que está se formando agora é ótimo. Quero que eles saiam daqui sabendo que ser nutricionista vai além de ensinar a comer”, declarou.

Segundo a nutricionista, alimentos transgênicos são todos aqueles que foram geneticamente modificados e, recentemente, estão sendo produzidos em larga escala. “O transgênico surgiu em 1970 com a insulina humana, porém, a alimentação com transgênicos no Brasil chegou em meados de 98, então tudo é muito novo. O que a gente tem muito aqui é a soja e o milho. Grandes marcas de mercado se utilizam destes transgênicos em bolos, cereais açucarados e sucos, por exemplo”, explica.

A delegada do Conselho expôs conceitos, discutiu estudos recentes que envolvem o assunto e tirou diversas dúvidas dos alunos e professores que estiveram presentes na palestra. “Atenção para o rótulo! Produtos importados costumam ter grande quantidade de alimentos transgênicos. Todo alimento que é transgênico tem que ter sinalização. No seu rótulo, por obrigatoriedade, tem que ter um T informando que ele é transgênico. Podemos evitar o consumo. O problema é está muito discriminado o uso dos transgênicos e às vezes a gente n

ão sabe que aquele alimento é um deles”, alertou Ana Carolina.
A exposição também envolveu o debate sobre agrotóxicos e as questões que envolvem o consumo de alimentos produzidos com seu uso. A delegada defendeu que a alternativa é o consumo dos alimentos orgânicos que são muito mais saudáveis. “O número de vitaminas que você vai encontrar no orgânico é maior do que no alimento com agrotóxico e ainda tem a vantagem de você comer um alimento com agrotóxico e correr o risco de isso virar contra você como uma doença no futuro”.

A semana acadêmica do curso de Nutrição também teve palestras acerca de quebra de paradigmas, higiene profissional em restaurantes, controle de qualidade na indústria de alimentos, entre outros.

FONTE: Departamento de Comunicação e Marketing FESP/UEMG





sábado, 2 de novembro de 2013

Brasil perde controle do milho transgênico.



Fonte: Folha Online

AGNALDO BRITO
Enviado especial da Folha ao Paraná

O Brasil começa a colher em algumas semanas a primeira safra comercial de milho transgênico autorizada pelo governo. O tamanho exato dessa produção ninguém ainda sabe, nem a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

O certo é que uma parte importante dos 17,4 milhões de toneladas da produção prevista do milho safrinha terá a tecnologia Bt (sigla para Bacillus thuriengensis), pela qual um gene não existente na planta é inserido no DNA de algumas variedades de milho.

A missão dessa proteína é criar toxinas inseticidas que matam três tipos de lagarta quando elas ingerem qualquer parte da planta. Para os produtores, a tecnologia promete reduzir o número de aplicações de veneno nas lavouras.

Mas a grande preocupação do campo agora nem é exatamente o volume de produção de milho Bt, mas sim os riscos sobre os milhões de toneladas que não são geneticamente modificadas e que vão entrar na cadeia de produção de alimentos nas próximas semanas.

Os agricultores informam que a separação entre OGM (organismo geneticamente modificado) e não OGM será mínima. Procuradas, grandes indústrias consumidoras de grãos utilizados na produção de ração para frangos e suínos, como as gigantes Sadia e Perdigão, prometem manter políticas de aquisição de não OGMs. Como o farão não informaram.

A reportagem da Folha percorreu uma das maiores regiões de produção de grãos do país, o oeste do Paraná, e flagrou o plantio fora das regras impostas pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, maior autoridade em biossegurança do país) para o cultivo do milho transgênico. Mais: uma boa parte da nova safra desse OGM será colhida, transportada, armazenada e provavelmente processada sem nenhuma separação.

O assunto traz também uma enorme ameaça para boa parte da indústria de alimentos, cujo esforço tem sido o de tentar de todas as formas se enquadrar nos limites de até 1% de OGM na composição de seus produtos e evitar a rotulagem com o selo indicador de existência de transgênico.

O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) acredita que o milho vai agravar um problema que já ocorre com a soja. O governo admite: "[A rotulagem] está sendo cumprida, [mas] não na abrangência que a lei requer", afirma Jairon do Nascimento, secretário-executivo da CTNBio, autoridade responsável por liberar 11 tecnologias transgênicas no país.

A propósito, a CTNBio considera a rotulagem "um luxo desnecessário". A alegação é que o consumidor deve confiar na segurança dos OGMs autorizados pela comissão.

Tudo misturado
A exemplo do que ocorreu com a soja transgênica, hoje quase que totalmente misturada às variedades convencionais, o milho, segundo os produtores, terá o mesmo destino.

O problema começa já na lavoura, com o risco real de contaminação de plantações convencionais ou orgânicas por plantas transgênicas. A possibilidade de uma planta polinizar outra cria dúvidas sobre as garantias reais de que a lavoura convencional não receberá pólen transgênico.

A Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e do Abastecimento do Paraná), Estado que mais tem combatido o avanço dos transgênicos no país, confere a eficácia das regras fixadas pela CTNBio que determinam espaços e tempos de plantios não coincidentes com o objetivo de não misturar milhos.

A reportagem da Folha acompanhou fiscais da secretaria num teste em plantação no município de Goioerê e constatou, em análise preliminar, traços de transgênicos em lavoura de milho convencional.

Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Silva, fiscal do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária da Seab, há fortes indícios de que o afastamento exigido hoje (veja quadro) não é suficiente para assegurar a coexistência com a tecnologia transgênica sem que ela contamine plantios convencionais ou orgânicos por polinização.

O assunto é polêmico, envolve risco de perda de contratos (o que já ocorreu com produtores de soja) e até o direito de produtores que não queiram adotar a tecnologia de companhias multinacionais de biotecnologia, como Monsanto, Syngenta, Bayer e outras.

O trabalho da Secretaria de Agricultura do Paraná pode culminar num enorme revés para a CTNBio, que admite que, se houver fatos novos no estudo de transgênicos, pode reavaliar as suas decisões.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Quem disse que criança não come brócolis?

Câncer de intestino X Alimentação!Muito bom para os que acham que crianças sem doces cheios de corantes vão ficar traumatizadas! Tadinhas ...


Parte da entrevista do Dr Dráuzio Varela à Dra. Angelita Habr Gama, muito interessante quanto ao assunto Câncer de intestino X Alimentação!



Drauzio – Já citamos a idade e os fatores genéticos nos casos de câncer de cólon. E a alimentação?

Angelita Habr Gama – O câncer de intestino têm fatores de risco genéticos hereditários e genéticos ambientais. Neste último grupo, os fatores dietéticos são muito importantes. Alimentação rica em gordura animal, pobre em fibra e rica em corantes favorece a incidência desse tipo de câncer. Gosto de citar os corantes, porque são elementos que poderiam ser eliminados sem prejuízo, principalmente no Brasil onde existem pigmentos naturais que colorem os alimentos. Corantes são fator de risco, porque liberam nitrosaminas no intestino, substâncias reconhecidamente carcinogênicas. Se prestarmos atenção, veremos que atualmente as crianças ingerem uma quantidade enorme de corantes nos doces, balas, pirulitos. Na verdade, até o algodão doce não é mais branco. É verde, cor-de-rosa…

Angelita Habr Gama é médica, especialista em coloproctologia e gastrenterologia, professora da Universidade de São Paulo e trabalha nos hospitais Oswaldo Cruz e Beneficência Portuguesa.

Isso  é muito bom para aqueles que acham que se não derem doces cheios de corantes às crianças elas vão ficar traumatizadas!


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Alimentação no Green Nation News

  
O conceito de Sustentabilidade muitas vezes é confundido com ambientalismo, mas ser sustentável vai muito além da preservação do meio ambiente. Em outubro comemoramos o Dia da Alimentação e aproveitamos a data para lembrar que a primeira natureza que precisa de cuidados é o nosso próprio corpo. O Green Nation preparou uma lista com restaurantes saudáveis e feiras orgânicas em diversas cidades, além de outras matérias interessantes para construção de novos hábitos alimentares.
O Green Nation Fest 2013 já começou e as obras concorrentes já estão no ar disposponíveis para visualização e votos do júri popular.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Uma alimentação mais saudável pode transformar o seu dia a dia, seu humor e sua forma de lidar com os estresses do cotidiano. Saiba onde encontrar restaurantes saudáveis e feiras orgânicas em diversas capitais do Brasil.

CONHEÇA E VOTE NAS OBRAS INSCRITAS NA SEGUNDA EDIÇÃO DO GREEN NATION FEST COM O TEMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

Vote nas obras do Green Nation Fest!
No Festival de cinema e novas mídias, as inscrições para Twitter, Blog, Filmes, Fotos, Facebook e Cartuns estão abertas. Conheça as obras concorrentes, vote, comente, compartilhe e participe desse movimento que também é seu.

BLOG

Em outubro começou o horário de verão e as preocupações com a alimentação na estação do calor devem ser bem observadas. Confira dicas e instruções para uma boa alimentação nessa época do ano.




COLABORAÇÃO

Uma ótima dica da nossa colaboradora Nadia Cozzi para a alimentação das mamães, que precisam cuidar de si e do futuro que carregam consigo.

CONFIRA TAMBÉM!

  

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Nestlé financia desmatamento. Vai um kitkat aí?


Na Indonésia, óleo de palma comprado pela companhia para a produção de chocolate vem de áreas devastadas. Pressão sobre habitat põe orangotangos à beira da extinção.

Londres, Reino Unido - Ativistas vestidos de orangotango protestam em frente a fábrica da Nestlé no Reino Unido. A empresa usa óleo de palma em seus produzido às custas da destruição das florestas tropicais da Indonésia.
Esta manhã, protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia. O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas.
A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança hoje contra a companhia. A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.

Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global. Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.

Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo  para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.

As manifestações coincidiram com o lançamento de um novo relatório do Greenpeace – 'Pega com a mão na cumbuca: como o emprego de óleo de palma pela Nestlé tem um impacto devastador na floresta tropical, no clima e nos orangotangos' (em inglês) – que expõe os laços entre a Nestlé e fornecedores de óleo de palma, como a Sinar Mas, que estão ampliando suas plantações em florestas de turfa (ricas em carbono) e nas florestas tropicias da Indonésia.

Além da produção de óleo de palma, a Sinar Mas também é proprietária da Ásia celulose, a maior empresa de papel da Indonésia. A empresa também infringe a lei da Indonésia ao destruir as florestas protegidas para cultivar plantações de óleo de palma.

Como todos devem saber, a Nestlé é a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo. O que ninguém sabia até então era que a empresa também é um grande consumidor de óleo de palma produzido às custas do desmatamento das florestas tropicais. Nos últimos três anos, a utilização anual do óleo quase duplicou, alcançando a marca de 320000 toneladas  que entram em uma enorme gama de produtos, incluindo o chocolate mega popular KitKat, que não é vendido no Brasil.

"Toda vez que você der uma mordida em um KitKat, você pode estar dando uma mordida nas florestas tropicais da Indonésia, que são fundamentais para a sobrevivência dos orangotangos. A Nestlé precisa dar aos orangotangos uma pausa  e parar de utilizar óleo de palma de fornecedores que estão destruindo as florestas",  disse Daniela Montalto, do Greenpeace internacional.
A fornecedora da Nestlé, Sinar Mas, é responsável por considerável destruição da floresta que serve de habitat para orangotangos

O lançamento do relatório segue numerosas tentativas de convencer a Nestlé a cancelar seus contratos com a Sinar Mas. Recentemente, o Greenpeace contactou várias vezes a empresa com provas sobre as práticas da Sinar Mas,  mas mesmo assim a Nestlé continua usando o óleo de palma da Indonésia em seus produtos.

Diversas empresas importantes, incluindo a Unilever e Kraft, cancelaram os contratos de óleo de palma com a Sinar Mas. A Unilever cancelou um contrato de 30 milhões de dólares no ano passado. A Kraft cancelou o seu em fevereiro. "Outras grandes empresas estão agindo, mas a Nestlé continua fechando os olhos para os piores infratores. É tempo de a Nestlé cancelar seus contratos com a Sinar Mas e parar de contribuir com a destruição das floresta tropical e de turfas," frisou Montalto.

As florestas tropicais da Indonésia e seus orangotangos estão precisando desesperadamente de um refresco! Participe da cyberação e peça para a Nestlé dar um tempo as florestas! Clique aqui!

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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