quinta-feira, 21 de maio de 2015

Exposição a pesticidas X Hábitos alimentares

Fonte: Informativo Acadêmico
By Polyteck - Vai além da sala de aula on 20/05/2015Polyteck Saúde

Estudo mostra que indivíduos que ingerem alimentos orgânicos apresentam menor exposição a organofosforados do que aqueles que consomem alimentos cultivados de maneira convencional.

As práticas de agricultura atuais empregam, em sua maioria, o uso de pesticidas para garantir o crescimento da lavoura. Eles trabalham destruindo, prevenindo ou pelo menos reduzindo a proliferação de pragas como insetos, ratos, ervas daninhas e microrganismos.

Dentro de uma variedade de pesticidas disponíveis no mercado, os organofosforados (OFs) são os mais utilizados. A sua utilização crescente se deve, em parte, à substituição de outra classe de pesticidas, os organoclorados. Por serem altamente tóxicos, cancerígenos e apresentarem alto poder de acúmulo na cadeia alimentar, compostos como o DDT e o BHC foram banidos no Brasil e em outros países há cerca de 30 anos. O princípio de funcionamento dos OFs é a inibição das colinesterases, enzimas responsáveis pela hidrólise da acetilcolina, um neurotransmissor que controla os impulsos nervosos para os músculos. Os efeitos sobre indivíduos expostos ocupacionalmente (agricultores regularmente expostos aos compostos) são conhecidos, e caracterizam-se principalmente por lacrimejamento, salivação, sudorese, diarreia, tremores e distúrbios cardiorrespiratórios (sendo os últimos consequências de broncoconstricção). 

Pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, vem desenvolvendo pesquisas há mais de 20 anos sobre os efeitos e possíveis antídotos para intoxicações por OFs.

Orgânicos X Convencionais
O cultivo do produto orgânico não utiliza nenhum tipo de herbicida, fertilizante ou pesticida, durante o cultivo. Sementes geneticamente modificadas e aditivos químicos e sintéticos são proibidos. Já nos convencionais, o uso de herbicidas, fertilizantes e pesticidas é frequente durante o plantio.

Muitas pessoas podem entender os benefícios de incluir frutas e vegetais nas suas dietas, mas, em geral, não podem mensurar a quantidade de pesticidas que elas ingerem junto com vitamina C e fibras. 


Já que a maioria da população não entra em contato direto com pesticidas, a sua exposição a OFs deve ser influenciada principalmente pelo consumo de alimentos tratados com estes compostos. Por isso um novo estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Washington, de Harvard e do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas na revista Environmental Health Perspectives associou a exposição de uma pessoa a OFs com base em informações sobre suas dietas usuais.

Os pesquisadores analisaram a exposição dietária à organofosforados de aproximadamente 4.500 pessoas de seis cidades americanas. Os cientistas queriam descobrir se a ingestão de produtos orgânicos diminuiria a concentração de metabólitos de 14 OFs na urina dos participantes.

O estudo incluiu dados dietários coletados de participantes do Estudo Multiétnico de Aterosclerose (MESA), um projeto multi-institucional financiado pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos EUA, além do Departamento de Agricultura dos EUA sobre níveis de resíduos de pesticidas em cada tipo de alimento.

Os pesquisadores conseguiram predizer a exposição de cada participante a pesticidas OFs ao cruzar informações sobre o tipo e quantidade de alimentos que cada participante ingere com medidas dos níveis de resíduos de pesticidas encontrados nestes alimentos. 

Os participantes foram subdivididos em três subgrupos de acordo com o nível de exposição calculado com base na dieta: 
  • Consumidores convencionais, que afirmaram raramente ingerir produtos orgânicos;
  • Consumidores medianos, que consumiam orgânicos às vezes; e
  • Consumidores frequentes de alimentos orgânicos. 
As previsões foram comparadas aos níveis de dialquil-fosfato (DAF), metabólito dos OFs comumente utilizados como biomarcadores de OFs, em amostras de urina de um subgrupo de 720 pessoas participantes do MESA.

Os resultados mostram que, entre indivíduos que ingerem quantidades semelhantes de frutas e vegetais, aqueles que afirmam comer apenas alimentos orgânicos têm níveis de exposição a OFs significativamente menores do que os que consumem frutas e vegetais cultivados de maneira convencional. 

Além disso, consumir alimentos tipicamente tratados com OFs durante, incluindo maçãs, nectarinas e pêssegos, foi associado com níveis maiores de exposição. A análise revelou diferenças significativas entre eles: a concentração média de DAF nos consumidores convencionais foi de 163 nmol DAF por grama de creatinina e nos consumidores medianos foi de 121 nmol DAF por grama de creatinina. Enquanto isso, os consumidores frequentes apresentaram concentração média de 106 nmol DAF por grama de creatinina na urina.

Este estudo não é o primeiro a relacionar alimentos orgânicos à exposição reduzida a pesticidas, mas o método utilizado pode ter implicações significativas em pesquisas futuras. Ao combinar informações sobre o consumo típico de alimentos com medidas do Departamento de Agricultura dos EUA, os pesquisadores poderão conduzir pesquisas sobre a relação entre a ingestão de pesticidas e os efeitos sobre a saúde de grandes populações, sem a necessidade de realizar testes de urina. Os cientistas ainda salientam a necessidade do desenvolvimento de melhores métodos de detecção de OFs, já que os metabólitos encontrados na urina têm curta duração.

Como estão associados a uma concentração mais baixa de DAF, os orgânicos podem ser comprovados como reais aliados à saúde. Uma maneira de reduzir a exposição a pesticidas é trocar os alimentos que contém mais resíduos de OFs pelas suas versões orgânicas. Ou seja, aquele tomate orgânico lindo – e mais caro – pode ser a melhor opção. No entanto, os cientistas explicam que mesmo os indivíduos com maiores concentra- ções de DAF não apresentam níveis inaceitáveis de contaminação, compatíveis com estado de intoxicação.
10 alimentos com mais pesticidas

O Grupo de Trabalho Ambiental (EWG, na sigla em inglês) analizou dados do Departamento de Agricultura dos EUA sobre níveis de resíduos de pesticidas em cada tipo de alimento e organizou um guia de compras para alimentos com pesticida. Entre os alimentos que apresentam maiores concentrações de pesticidas estão a maçã, morango e a uva. Os alimentos que apresentaram os menores níveis são abacaxi, milho verde e abacate.
Metodologia

O guia classifica 48 frutas e vegetais populares com base na análise de mais de 32 mil amostras coletadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA e pelo Food and Drug Administration (órgão semelhante à Anvisa). 

Os alimentos não são testados todos os anos, por isso o EWG utilizou a amostragem mais recente para cada produto. Quase todos os testes que servem de base para o guia foram realizados pelo Departamento de Agricultura, onde os alimentos foram lavados ou descascados para replicar as práticas dos consumidores. É razoável assumir que alimentos não lavados provavelmente terão maiores concentrações de resíduos de pesticidas.

Para conseguir comparar os alimentos, o EWG analisou seis métricas de contaminação por pesticida:

• Porcentagem de amostras com algum pesticida detectável;

• Porcentagem de amostras com dois ou mais pesticidas detectáveis;

• Número médio de pesticidas em uma única amostra;

• Quantidade média de pesticidas por amostra, medido em partes por milhão;

• Número máximo de pesticidas em uma única amostra;

• Número total de pesticidas no alimento.

Classificação:  Confira no site da Polyteck

■ Fontes:

» Cynthia L. Curl et al., Environmental Health Perspectives (2015)

» Kathleen Tuck, Boise State University 05/02/2015

» USA Environmental Protection Agency

»“Shopper’s Guide to Pesticides in Produce”, Environmental Working Group (2014)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Por que implantar hortas em escolas é tão importante?




Foto: Horta Escolar desenvolvida pela CIDADES SEM FOME no CEU Três Pontes, em São MIguel Paulista/SP. 

A má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal.

Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia e obesidade afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental.

As escolhas alimentares são experiências aprendidas. A familiaridade com o alimento é fator preponderante para sua aceitação e a partir daí aprende-se a gostar do que está disponível. A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares, difíceis de modificar na idade adulta. A finalidade da educação alimentar é transformar o alimento em um instrumento pedagógico, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas.

Apesar da alimentação ser servida nas instituições de ensino, raramente esta é vista como conteúdo de ensino. A educação alimentar deve ser levada para o ambiente escolar, onde o educando pode e deve reforçar a adoção de bons comportamentos alimentares. Na infância é que o ato alimentar pode ser vastamente explorado, pois é nesta fase que a curiosidade é extremamente aguçada, os preconceitos ainda não foram adquiridos e onde surge a possibilidade de formação de um senso crítico mais amplo. Por esse motivo, as hortas escolares desempenham um papel importante no desenvolvimento de bons hábitos alimentares das crianças, uma vez que familiariza os envolvidos com os alimentos.

O projeto horta nas escolas pode orientar a inclusão de temas como a reorientação alimentar, alimentação saudável nas atividades pedagógicas. Os conhecimentos e as habilidades que permitam às pessoas selecionar e consumir alimentos saudáveis, de forma segura e adequada, muito contribuem para a promoção da saúde. Contudo não basta apenas defender a idéia do acesso aos alimentos simplesmente, mas também que eles sejam oferecidos aos alunos de forma dinâmica e prazerosa, com qualidade, em atividades que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.


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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Relatório revela uso de agrotóxicos nas lavouras do Brasil



FONTE: CONSEA

O telejornal “Bom Dia, Brasil”, veiculado pela Rede Globo, exibiu na manhã desta quarta-feira (08/04) uma reportagem de 4 minutos sobre os efeitos dos agrotóxicos – e também dos transgênicos – no Brasil.


Chamo a atenção para alguns dados:
  • 42 milhões de hectaresdas terras brasileiras são plantados com sementes geneticamente modificadas.
  • Os transgênicos aumentam o uso de agrotóxicos
  • 93% da soja plantada no Brasil é transgênica
  • 82% do milho plantado no Brasil é transgênico
  • 65% do algodão plantado no Brasil é transgênico

A reportagem revela dados de um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Câncer, o Inca. O relatório mostra o Brasil como maior consumidor desses produtos no planeta – mais de 1 milhão de toneladas em 2009, uma proporção de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante.

Veja também: Em 2014, cada brasileiro consumiu 7,3 litros de agrotóxicos

De acordo com o Inca, as atuais práticas de uso de produtos químicos sintéticos usados para matar insetos ou plantas no ambiente rural e urbano oferecem risco à saúde. A instituição afirma que essas substâncias geram grandes problemas como poluição ambiental e intoxicação de pessoas, como trabalhadores e moradores dos arredores de plantações e criações.

"As intoxicações agudas são caracterizadas por efeitos como irritação da pele e olhos, coceira, cólicas, vômitos, diarreias, espasmos, dificuldades respiratórias, convulsões e morte", explica a nota do instituto.

"Dentre os efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos de agrotóxicos podem ser citados infertilidade, impotência, abortos, malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer", destaca o documento.

Citando análises realizadas por órgãos oficiais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, o Inca afirma que a presença de agrotóxicos "não ocorre apenas em alimentos 'in natura', mas também em muitos produtos alimentícios processados pela indústria, como biscoitos, salgadinhos, pães, cereais matinais, lasanhas, pizzas e outros que têm como ingredientes o trigo, o milho e a soja, por exemplo".

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em suas instâncias internas e fóruns como a conferência nacional, tem deliberado sobre o assunto, pedindo a proibição dos produtos já banidos de outros países e um maior controle do Estado sobre o comércio e o uso dos agrotóxicos no país, em sintonia com os estudos realizados pela Anvisa, INCA e Abrasco - Associação Brasileira de Saúde Coletiva.

Além disso, para aprofundar o debate, a partir da pluralidade de opiniões e ideias sobre o assunto, o Consea promoveu recentemente duas "mesas de controvérsias" - uma sobre agrotóxicos e outra sobre transgênicos. Ao final desses encontros, o Consea elaborou relatórios sobre os eventos, nos quais foram listadas as propostas em relação a esses temas.

Para baixar o relatório da Mesa de Controvérsias sobre Agrotóxicos, clique aqui.
Para o relatório da Mesa de Controvérsias sobre Transgênicos, clique aqui.
Para assistir a reportagem exibida Bom Dia, Brasil - TV Globo , clique aqui.


Fonte: Mundo Virtual

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Projeto 3 Corações - Food Revolution Day adiantado, com muita saúde.


O Food Revolution Day do Projeto 3 Corações veio bem adiantado, pois quisemos unir o Dia da Revolução Alimentar com o Dia das Mães e aproveitamos para mostrar o que fizemos o ano passado.


 Nossas mamães estavam bem interessadas pois o prato do dia era no mínimo intrigante: 
Macarrão de abobrinha.

Ela fica cortadinha bem fininha nesse cortador das bolinhas maiores, colocamos azeite no fundo da travessa, a abobrinha crua, molho de tomate à bolonhesa, 



  Para deixar a receita com mais "sustância" (rs) colocamos milho e ervilhas, já que seria o prato a ser servido em casa delas no Dia das Mães. E por fim um molho branco (leite, fécula de batata, noz moscada e sal marinho a gosto), salpicado de queijo raladinho na hora.






O Projeto 3 Corações pertence ao Exército da Salvação e quinzenalmente tem as aulas de Culinária Saudável para Comer e Vender onde eu procuro dar as melhores noções de alimentação para as nossas famílias carentes. 
Quem quiser mais informações: (11) 3275-0644.coord3coracoes@uol.com.br



Greenpeace lança aplicativo para detectar alimentos transgênicos na China

O banco de dados da ONG inclui mais de três mil produtos geneticamente modificados.

A organização não governamental Greenpeace anunciou nesta quarta-feira (13) o lançamento de um aplicativo para celular que permite detectar alimentos que contenham ingredientes transgênicos na China. A ferramenta deve ser usada para pressionar as empresas a colocarem etiquetas que demonstrem o uso desses produtos.

A organização ambientalista garante que a lei chinesa requer rótulos de advertência sempre que os produtos alimentares, ou seus respectivos derivados, resultem de organismos geneticamente modificados (OGM). No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou no último dia 28 o projeto que acaba com a exigência de afixar o símbolo de transgenia nos rótulos de produtos geneticamente modificados destinados ao consumo humano.

Em nota de imprensa, a organização informou que o aplicativo vai usar o banco de dados da Greenpeace Ásia Oriental, que inclui mais de três mil produtos geneticamente modificados, para verificar se o alimento examinado contém ou não vestígios de organismos manipulados geneticamente.

A soja, o milho, a couve-nabiça, comidas para bebê, produtos lácteos, doces e alimentos para lanches são alguns dos produtos que estão disponíveis no registro da ONG e no aplicativo, que pode ser atualizado para que o utilizador detecte novos produtos sempre que forem incluídos na base de dados.

Em comunicado, a chefe da campanha do Greenpeace na Ásia Oriental, Wang Jing, afirmou que o aplicativo “protege os direitos dos consumidores ao dar o direito de escolher e saber que estão consumindo”.

As informações são do Portal EBC.



Fonte: Ciclo Vivo

Em nova fase da Leite Compensado, MP descobre adulteração para disfarçar leite azedo13 de maio de 2015


Fonte: CLICRBS
* Por Cid Martins

O Ministério Público (MP) deflagrou nesta quarta-feira (13), no Norte do Rio Grande do Sul, a oitava edição da operação Leite Compensado, que compreende uma sequência da última etapa realizada na região há cinco meses. Foram cumpridos – nas cidades de Campinas do Sul, Jacutinga e Quatro Irmãos – seis mandados de prisão preventiva, três medidas cautelares (quando uma pessoa responde depois em liberdade, mas com algumas restrições) e oito de busca.

Desta vez, não foram detectadas substâncias cancerígenas nas 39 amostras coletadas, mas havia em todas sinais de adulteração, inclusive produtos químicos para esconder que havia leite azedo, com acidez elevada.

Segundo o promotor Mauro Rockenbach, uma transportadora que trabalhava para cooperativa de Gaurama, investigada na sétima edição, passou a atuar para outra de Campinas do Sul. A Cooperativa de Pequenos Agropecuários da cidade (Coopasul), que teve hoje o posto de resfriamento interditado, aceitava leite vencido ou com outros tipos de produtos da Transportadora Odair Ltda.

Ela recolhia dos produtores até dois dias depois do prazo normal e com isso o produto acabava estragando. O motivo era economizar combustível e reduzir o número de viagens.

A Coopasul aceitava leite azedo e adicionava água, bicarbonato de sódio e soda cáustica para corrigir a irregularidade. Dos 1,4 milhões de litros de leite produzidos por mês pela empresa, 600 mil eram oriundos da Transportadora Odair.

O promotor Alcindo Bastos diz que este montante é encaminhado para as indústrias Piracanjuba, unidades em Santa Catarina, Tangará Foods, em Estrela, Lactalis, em Fazenda Vila Nova, Cotal, em Taquara, Tambinho, em Erechim e Frizzo, em Planalto.

O Ministério da Agricultura, vai, agora, averiguar se essas indústrias aceitaram ou rejeitaram o leite com suspeita de adulteração.



Quer saber mais. clique aqui

terça-feira, 12 de maio de 2015

Se você possui um aparelho de micro-ondas em casa preste bastante atenção! E se não tem, preste atenção também.

Mais um excelente texto do Dr. Rondó. Vc já visitou o site dele? Vale a pena




O aparelho de micro-ondas fez toda sua fama através da conversa de que ele veio facilitar a vida das pessoas. Surgiu com a promessa de agilizar a preparação dos alimentos e diminuir o tempo que a dona de casa passaria na cozinha. Mas daí eu te pergunto: será mesmo que o micro-ondas é tão milagroso assim? É o que vamos ver!

As empresas que produzem os micro-ondas dizem que eles não interferem na composição química dos alimentos e líquidos, mas não é bem assim.

Os aparelhos de micro-ondas produzem ondas de alta frequência que se alternam em direções positivas e negativas, causando vibrações com frequência de até 2,5 bilhões de vezes por segundo na moléculas alimentares. Isso gera fricção e calor. Agora, imagine se você vibrasse seu carro 2,5 bilhões de vezes por segundo até ele se tornar vermelho com o calor. O metal derreteria, os vidros quebrariam e os pneus desintegrariam.

Recentemente, o Jornal dos Pediatras, da Universidade de Stanford nos Estados Unidos, relatou que o aquecimento do leite materno em um micro-ondas destruía 98% dos anticorpos de imunoglobulina-A, necessários à imunidade que o leite materno fornece ao bebê, e reduzia 96% da atividade lipossômica, que inibe o crescimento das bactérias. Os pesquisadores concluíram que a própria radiação do micro-ondas pode causar prejuízos ao leite materno exposto antes mesmo de ser aquecido. Após essa conclusão, o Centro Médico da Universidade de Stanford não usa mais micro-ondas para aquecer o leite materno. E você também deveria parar de fazer isso agora mesmo!

Alimentos preparados no micro-ondas podem causar mudanças patológicas nas células do corpo. Foi o que mostrou um estudo realizado na Alemanha, em 1994. O estudo contou com oito pessoas que foram alimentadas com uma refeição matinal que incluía leite ou vegetais levemente cozidos; alguns deles receberam alimentos que haviam sido preparados no micro-ondas. Durante dois messes, esses voluntários coletaram sangue três vezes ao dia para testar o nível de nutrientes e bactérias no organismo. As medidas do sangue dos que comeram alimentos preparados no micro-ondas eram particularmente preocupantes, pois indicavam mudanças nos alimentos que não podiam ser detectadas antes da ingestão.

Eis, então, algumas das descobertas feitas pelo estudo:
O aquecimento do leite ou o cozimento dos vegetais no micro-ondas estava associado ao declínio de hemoglobina em vários níveis. Tais reduções podem significar anemia, que pode levar ao reumatismo, febre e insuficiência da tireoide.
O cozimento dos vegetais no micro-ondas estava associado à queda brusca dos linfócitos e ao aumento crescente na contagem dos leucócitos. Estranhamente, isso indicava que os indivíduos estavam respondendo aos alimentos como se eles fossem agentes infecciosos.
Os níveis de baixa e alta densidade de lipoproteína (medidas de colesterol) aumentam significantemente após o consumo dos vegetais preparados no micro-ondas.
Os níveis de radiação dos emissores leves de bactérias eram mais altos naqueles que consumiam alimentos preparados no micro-ondas, sugerindo que a energia liberada pelo aparelho pode ser transferida do alimento para o indivíduo.

Não é surpresa que o aquecimento dos alimentos no micro-ondas resulte na perda de nutrientes. Todos os métodos de aquecimento fazem isso, embora o aquecimento através do micro-ondas resulte na produção de perdas maiores de nutrientes. Entretanto, o que mais alarmou os pesquisadores foi o fato de que o sangue daqueles que consumiram alimentos preparados no micro-ondas mostrou mudanças patológicas nas células dos seus organismos.

Por isso, meu senhor e minha senhora, antes de pensar na agilidade que o micro-ondas diz que oferece, pensem na sua saúde! Não vai adiantar ter muito tempo se você não tiver a saúde em dia para aproveitá-lo.



Referências bibliográficas:
J. Agric. Food Chem. Feb 26 1998; 46(4):1433-1436
Lancet December 9, 1989
Pediatrics 89(4 part I):667-669
Nutritional and Physical Regeneration. January 26, 2010
Journal of Nutrition 2001; 131(3S):1054S-57S
Livro Prevenção: A Medicina do Século XXI. Editora Gaia

quinta-feira, 7 de maio de 2015

:: Saúde Pública em Alerta :: Uso de agrotóxicos no Brasil aumenta 162% em 12 anos, aponta estudo

Desde 2009 o Brasil assumiu a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico. Consumo daria 5,5 quilos por brasileiro/ano
Fonte: Jornal Araxá



Dados, preocupantes, são da Associação Brasileira de Agroecologia. Reprodução

O setor agrícola brasileiro comprou, no ano de 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos, sendo que muitos deles são proibidos em outros países. De 2000 a 2012, o aumento em toneladas compradas foi 162,32%. Os dados estão no Dossiê Abrasco – Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, divulgado recentemente pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

“Desde 2009 o Brasil assumiu a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico. O consumo daria 5,5 quilos por brasileiro por ano”, disse o diretor da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Paulo Petersen.

Petersen explica que o aumento está diretamente relacionado à expansão da monocultura e dos transgênicos. “Ao contrário do que vinha sendo propagandeado quando eles [transgênicos] foram lançados, que permitiriam que o uso de agrotóxico diminuísse, porque seriam resistentes às pragas, o que se verificou foi o oposto. Não só está usando mais, como está usando agrotóxicos mais poderosos, mais fortes. Nós fomos levados a importar em regime de urgência determinados agrotóxicos que sequer eram permitidos no Brasil para combater pragas na soja e no algodão transgênicos, que foram atacados por lagartas”.

Segundo Petersen, 22 dos 50 princípios ativos mais empregados em agrotóxicos no Brasil estão banidos em outros países, além de haver uso além da necessidade técnica e métodos menos tóxicos e eficientes para o controle de pragas. “Estamos em uma situação de total descontrole, o Estado não cumpre o processo de fiscalização como deveria e a legislação para o uso de agrotóxicos também não é cumprida”, disse.

O Brasil registrou, entre 2007 e 2014, 34.147 casos de intoxicação por agrotóxico, de acordo com o presidente da ABA. Entre os problemas causados por esse tipo de intoxicação estão mal formação de feto, câncer, disfunção fisiológica, problemas cardíacos e neuronais.

Desde a primeira edição, o debate sobre a questão foi ampliado na sociedade civil e também no governo e levou à criação do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), cuja minuta está pronta mas ainda aguarda lançamento oficial pelo governo.

“Nesse debate, nós sustentamos a ideia, já confirmada por vários órgãos oficiais, de que é possível haver uma redução bastante significativa no consumo de agrotóxico no Brasil sem que isso comprometa em nada a eficiência econômica da agricultura brasileira”, afirma o pesquisador.

O dossiê é uma revisão da versão publicada em 2012. O trabalho deste ano tem mais de 600 páginas e teve o acréscimo de acontecimentos marcantes, estudos científicos e decisões políticas que envolvem os agrotóxicos. A publicação reúne, por exemplo, informações sobre a relação direta entre uso de agrotóxicos e problemas de saúde, como os que foram divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A edição de 2015 do dossiê traz um quarto capítulo inédito que aponta o caminho da agroecologia como forma sustentável e saudável de produção no longo prazo. “Esse capítulo apresenta várias experiências, de diferentes regiões do Brasil, que demonstram que é perfeitamente possível ser economicamente viável, ambientalmente sustentável, benéfico à saúde pública e produzindo em quantidade e qualidade”.

O dossiê propõe dez ações urgentes, como priorizar a implantação de uma Política Nacional de Agroecologia no lugar do financiamento público ao agronegócio; impulsionar debates internacionais e enfrentar a concentração do sistema alimentar mundial; banir os agrotóxicos já proibidos em outros países; rever os parâmetros de potabilidade da água, para limitar o número de substâncias químicas aceitáveis e diminuir os valores máximos permitidos e proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.

C/ Agência Brasil

Dispensa de símbolo de transgenia vai contra o Código de Defesa do Consumidor

Fonte: SEGS

PL 4148/08 tira do consumidor o direito à informação clara dos produtos que pretende adquirir, diz especialista em relações de consumo

A dispensa do símbolo de transgenia no rótulo dos produtos aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados por meio da votação do Projeto de Lei 4148/2008 trouxe ao centro do debate o questionamento se o projeto de lei seria contrário ao que versa o Código de Defesa do Consumidor.

Para a advogada Carolina Allegretti Prince Rodrigues, especialista em relações de consumo do Sevilha, Arruda Advogados, caso se torne lei, o PL 4148/2008 “tira do consumidor a fácil constatação sobre eventual origem transgênica dos produtos colocados à venda”.

O texto põe fim à exigência da impressão do símbolo de transgênico no rótulo dos produtos com organismos geneticamente modificados e prevê que o consumidor será informado sobre a presença de elementos transgênicos em índice superior a 1% de sua composição final, uma vez detectada em análise específica. O Projeto será remetido ao Senado Federal para votação.

“O projeto de lei vai contra o Código de Defesa do Consumidor, que concede ao consumidor o direito a informação clara, precisa e ostensiva sobre as características do produto que pretende adquirir, na medida em que pretende diminuir a ostensividade da informação disponibilizada ao consumidor, com a desobrigação da impressão do símbolo de advertência no rótulo dos produtos”, defende a advogada.

A especialista diz ainda que a rotulagem ostensiva de alimentos transgênicos é, e deveria continuar sendo, condição para sua comercialização uma vez que assegura o direito à informação sobre aquilo que pretende consumir.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Banha de porco: o ingrediente secreto dos nossos avós!



Fonte: Dr. Rondó
Quantas vezes você já teve a oportunidade de ouvir, seja dos seus avós ou até mesmo dos seus pais, que “antigamente a comida não era assim”. E isso não é exagero deles, não! Eles têm mesmo do que sentir saudades.

Na época deles, quando iam para a cozinha, toda a refeição era preparada com um ingrediente que emprestava um sabor todo especial à comida e que, infelizmente, nós não conhecemos. Eu estou falando sobre algo muito bom e bem antigo: a banha!

Sim, estou falando sobre a gordura de porco, o alimento mais demonizado no século 20 e que está se tornando a grande novidade nutricional.

Nos últimos 60 anos os “especialistas” nos fizeram acreditar que os óleos vegetais eram extremamente saudáveis e muito mais seguros. Diziam também que a banha de porco deveria ser banida de uma vez por todas da nossa alimentação. Quanta bobagem! Até as primeiras décadas do século 20 todo mundo cozinhava usando a banha de porco sem nenhum tipo de questionamento.

Entretanto, com o aparecimento da indústria do óleo de algodão, teve início uma adulteração da banha de porco. Os fabricantes do óleo de algodão precisavam de um destino para os seus produtos, então passaram a misturar a banha de porco como o óleo de algodão e o óleo de oliva. Lógico que isso era feito às escuras, pois até mesmo as pessoas que participavam deste processo sabiam que aquilo não era natural e que era possivelmente perigoso.

Como tudo que é errado não dura por muito tempo, quando esse assunto veio à tona foi um escândalo. Tanto que foi aberta uma investigação pelo Congresso Americano para averiguar o caso. As nações estrangeiras ao descobrir a adulteração baniram o óleo de oliva americano de suas dietas.

Há cerca de 100 anos, o óleo de algodão era considerado algo ruim. Mas hoje, esse e outros óleos provenientes de plantas variadas estão por todos os lados, inclusive promovendo o aumento da doença cardiovascular, diabetes, obesidade, Alzheimer etc. Portanto, essa é a hora de voltamos a utilizar a banha de porco em nossas receitas. Naquela época, há 100 anos, eram raríssimos os casos destas doenças.

Veja só mais alguns mitos relacionados à banha de porco. Sinceramente eu espero que eles mudem os seus conceitos sobre este alimento:

1) Banha de porco causa doença cardíaca:

Conforme aumentava o consumo do óleo de algodão, ocorria concomitante o declínio da saúde cardíaca, tendo sido promovido como a alternativa saudável à banha de porco. Depois disso, a banha e a manteiga foram rapidamente atiradas para fora, e surgiam os óleos vegetais: algodão, canola, soja, milho etc.

Enquanto a gordura animal é saudável para as suas artérias, sobre os óleos vegetais não podemos dizer o mesmo.

Segundo um estudo de longa duração envolvendo 458 homens que sofreram ataque cardíaco ou angina, os indivíduos que substituíram gorduras animais por óleo vegetal, tiveram o dobro de mortes quando comparados com homens que consumiram gordura animal.

2) Banha é gordura saturada:

Não há nenhum problema em relação à gordura saturada animal, como se pregou. Só que a banha não é gordura saturada pura. Esse é outro mito feito pela indústria dos óleos vegetais para descredenciar essa gordura. Na verdade, a banha tem uma composição perfeitamente balanceada com cerca de 40% de gordura saturada e 45% de gordura monoinsaturada.

E falando de gorduras, banha de animais criados soltos, pastoreando, são riquíssimos em ômega 3 e pobre em ômega 6.

3) A banha vai piorar o colesterol:

Novamente não vejo nenhum problema com os valores de colesterol elevado causado por alimentação rica em gordura animal.

Você só não pode como deve consumir banha, pois o colesterol da alimentação proveniente de fontes naturais (banha ou ovos) não vai elevar o seu colesterol sanguíneo.

Se você seguir os padrões de saúde, a banha de porco passa em qualquer teste só que isso não é divulgado porque há interesses da indústria dos óleos vegetais.

Quer um conselho? Pare para refletir um pouco você tem todos os motivos do mundo para voltar a cozinhar utilizando a banha de porco. Você vai notar que até o paladar da comida ficará melhor.

E olha, estou para te dizer que encontrar a banha de porco é extremamente fácil. Converse com o açougueiro de sua confiança e peça a ele para te fornecer a banha de animais criados soltos em pastos e que não consomem ração.

Muitos supermercados têm banha vegetal ou gordura hidrogenada, estas não servem. Ok? E lembre-se sempre que nem todas as gorduras saturadas são iguais.

Deixe o medo de lado e volte a desfrutar o sabor da comida da casa da vovó.



Referências bibliográficas:

- Archives of Internal Medicine 1992 Jul;152(7):1371-2

- Know Your Fats: The Complete Primer for Understanding the Nutriton of Fats, Oils and Cholesterol (Silver Spring, MD, Bethesda Press, 2000. p 135.)

- American Journal of Clinical Nutrition March 2010: 91(3); 502-509

- J Ag Food Chem, 1994, 42 (6), 1291–1294.

- BMJ 2013;347:f6340

- J Nutrition, 1950, 42, 375.

- Sinal Verde para a Carne Vermelha. Editora Gaia. 2011

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Uso dos adoçantes pela minha querida Patrícia Ambrogi

Agrotóxico está escondido até em lasanhas e biscoitos

Fonte: A Tribuna
EGLE CISTERNA - 15/04/2015 - 19:46 - Atualizado em 15/04/2015 - 19:47


Relatório do Inca aponta que o Brasil se tornou o maior consumidor mundial do produto

É comum imaginar a presença de agrotóxicos em alimentos in natura,como verduras e hortaliças, mas eles podem estar escondidos em vários outros produtos processados pela indústria. A lista vai de biscoitos, salgadinhos, pães e cereais matinais a lasanhas e pizzas – e a todos os outros produtos que têm o trigo, o milho e a soja, como ingredientes. Nem a carne ou o leite estão livres dos agrotóxicos.

De acordo com relatório apresentado na última semana pelo Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), o uso de agrotóxicos no Brasil saltou de US$ 2 bilhões para mais de US$ 8,5 bilhões, entre 2001 e 2011. Em 2009, o País se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com mais de um milhão de toneladas – o equivalente a um consumo médio de 5,2 quilos de veneno agrícola por habitante.

Contaminação e saúde

Segundo o levantamento, o uso de sementes transgênicas foi um dos responsáveis por essa realidade, uma vez que exigem grande quantidade de agrotóxicos em sua produção. Parte dessa química fica nos alimentos, mas parte acaba depositada no solo e pode até atingir o lençol freático, o que facilita a contaminação dos animais.

A exposição a esses produtos em alimentos e no ambiente, ainda que em doses baixas, pode causar intoxicações crônicas e afetar toda a população. Segundo o Inca, os efeitos adversos decorrentes da exposição crônica aos agrotóxicos podem aparecer muito tempo após a exposição e causar, entre outros problemas, infertilidade, impotência, abortos, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer.

Nas feiras

Uma alternativa para os produtos repletos de inseticidas e outros químicos são os alimentos orgânicos. Apesar de já contarem com feiras específicas em Santos, ainda são pouco conhecidos pela população.

“Os fregueses associam muitas vezes o orgânico com a hortaliça que “tem bicho” e preferem os com agrotóxico. Trocam aquilo que está com alguma sujeirinha, que pode ser facilmente limpo, por um produto com veneno”, diz a feirante Jaqueline Fernandes.




Os consumidores preferem ver preço a saber se o alimento possui ou não agrotóxico

Outra feirante, Eloisa Guida, vai além. “Aqui, as pessoas nem perguntam sobre agrotóxicos. Querem saber o que é mais barato, das frutas da estação”.

A dona de casa Sidneia Maria Rael afirma levar em consideração o preço na hora de escolher o produto. “Esses aí (orgânicos) eu não encontro em todos os lugares e são muito caros. Só levo para casa quando estão em promoção”.

Para o feirante Paulo Sergio Padovesi, aos poucos, a cultura dos fregueses da feira livre está mudando. “Na feira de sábado, na Pompeia, por exemplo, já compensa levar produtos orgânicos, pois há saída. Mas a produção ainda é pouca; são pequenos produtores que se juntam para vender uma quantidade menor. Isso faz com que o preço seja 50% maior do que aqueles que utilizam agrotóxicos”.

Evite danos

Para reduzir possíveis danos à saúde de produtos com agrotóxico, a dica é lavar bem o alimento. “Deve-se lavar em água corrente, usando até uma escovinha macia, em alguns casos”, ensina o nutricionista Cézar Henrique Azevedo. Ele orienta que algumas frutas, como o morango, não devem ficar muito tempo de molho. “A casca pode se dissolver e o defensivo agrícola entra no alimento”.

Azevedo aconselha também a lavar apenas a quantidade de frutas que for consumir na sequência, não deixar os produtos de molho na geladeira e não utilizar água quente para a limpeza. Deixar verduras de molho em uma solução de hipoclorito de sódio com água também é eficiente.

Nota do Blog Alimento Puro: Agrotóxico está dentro do alimento, não sai com nenhum produto ou com lavagem a quente ou frio. O que sai é o que está por fora que é uma quantidade mínima.

Formar o paladar de alguém, que poder é esse? - Por Nadia Cozzi


A geração atual não tem a cultura da amamentação, era incomum ver mulheres amamentando e quando acontecia era meio escondido, até “feio”. A revolução feminina nos levou para a rua, para a vida profissional e essa prática do aleitamento foi meio que deixada de lado. Ainda bem que isso está mudando!

Juntou-se a isso o forte movimento da Mídia e da Indústria Alimentícia que teima em incentivar a alimentação com fórmulas ou leite de vaca, mesmo que a OMS - Organização Mundial de Saúde - se esforce para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno. Segundo a OMS as crianças devem ser alimentadas com leite materno exclusivo até aos 6 meses. A partir daí recebem alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e deve-se manter a amamentação pelo menos, até os 2 anos de idade.

Muitos médicos ainda desinformados prescrevem sucos, água e outros alimentos antes dos 6 meses, inclusive industrializados, tipo o famigerado queijinho suíço cheio de aditivos químicos e açúcar. Outros impõem horários e regras para a amamentação, criando expectativas, quando o momento é deixar fluir, aceitar que o bebê conduza.

A mãe tem um papel fundamental, por isso deve estar emocionalmente tranqüila, serena já que a descida do leite é regulada por hormônios. Nessa fase o apoio da família é muito importante. O leite materno mais que nutrir, traz conforto, aconchego, faz nascer um elo indestrutível entre mãe e filho. Alimenta o corpo e a alma.

A livre demanda é a melhor forma de amamentar, o bebezinho sabe das suas necessidades. O leite materno vai se modificando conforme a criança cresce, ele é vivo e tem o sabor dos alimentos que a mãe ingere. Aqui vemos a importância do cuidado na alimentação da Mãe, procurando ingerir mais frutas, verduras e legumes preferencialmente orgânicos e deixar de lado os industrializados cheios de aditivos químicos, sódio e açúcar.

Não existe leite fraco, o bebê não fica dependente e amamentar dá menos trabalho que sujar louças, preparar mamadeiras e ter horários rígidos. O alimento está ali à disposição do bebezinho e ele sabe de quanto necessita em cada mamada. Vou voltar ao trabalho e não poderei amamentar. Pode sim, além ordenhar seu próprio leite, a mãe está com o bebê pela manhã e à noite. Muito importante é se juntar às outras mães em grupos de apoio. A Internet tem alguns muito bons para trocar experiências, orientar, apoiar.

Depois da amamentação vem as papinhas e a palavra de ordem é paciência, pois o bebezinho vai estranhar os novos sabores, perceba de qual ele gosta mais. Normalmente se começa com frutas e depois as papas salgadas. Uma boa técnica é colocar a colher no cantinho da boca deixando a papinha escorregar suavemente, dando tempo para que ele conheça o novo alimento.

Os ingredientes devem ser escolhidos pela sua qualidade e pureza, novamente sugiro os alimentos orgânicos. O pediatra deve determinar a consistência da papinha de acordo com a idade da criança. Um lembrete, uma papinha caseira leva no máximo 15 minutos para ficar pronta e pode ser congelada. Não há porque utilizar papinhas industrializadas, feitas por uma indústria e sem controle da qualidade. Os sucos feitos com frutas naturais também são muito melhores que os comprados que além de terem uma porcentagem de frutas muito baixa normalmente tem água e açúcar. Leiam os rótulos, verifiquem os ingredientes, isso é dica para todos os alimentos da família.

Após a fase das papinhas ele já pode comer normal. Apresente alimentos bons a ele e lembre-se ele copia o que o pai e a mãe fazem, sejam exemplos. A partir daí começam os problemas de convivência entre mães que querem dar uma alimentação saudável às suas crias e .... marido, avós, amigos, escola,etc. Você mamãe tem a honra de estar construindo o paladar de seu filho e essa é uma chance e tanto para decidir a saúde futura dele também.

Aqui vão algumas regrinhas de ouro:

• Seu filho não vai ficar aguado, com vontade de brigadeiro, refrigerante, bolacha recheada ou outra besteira qualquer, porque ele não conhece o açúcar. Até os 2 anos de idade pelo menos não deve ser apresentado a ele, adoce com banana, passas, tâmaras, mel (se ele tiver mais de um ano) ou no máximo açúcar mascavo ou demerara. Nós é que temos o paladar estragado pelo açúcar, provavelmente seu filho vai adorar um suco de maracujá sem você precisar adoçar, experimente!

• Sobremesa é fruta e deixe que ele pegue a fruta, sinta a textura, o sabor, o cheiro, é assim que se forma o paladar. Quanto à sujeira nada que um bom banho não resolva.

• Não permita que outras pessoas sirvam alimentos ao seu filho sem antes perguntar se ele pode comer. É você a responsável pela alimentação dele e as possíveis alergias que possam surgir de uma escolha errada. Aliás, alergia é uma ótima desculpa quando alguém insiste em dar aquele salgadinho cheio de glutamato monossódico para ele.

• Na escola informe-se sobre o tipo de lanches servidos e insista em alimentos mais saudáveis, livres de gorduras, sal e açúcar em demasia. E se for possível cuide você mesmo da lancheira de seu filho. Não esqueça... muita água!

Uma criança bem orientada nos primeiros passos da alimentação, acostumada às frutas, verduras, legumes e com pouco acesso ao sal e açúcar, vai comer besteirinhas sim porque vê as outras crianças comendo, mas na verdade só para experimentar porque seu paladar não está acostumado, logo se desinteressa.

No caso dos paladares já estragados, nada como uma boa conversa. As crianças são mais abertas às mudanças que nós adultos. Explique que aqueles nomes esquisitos (os aditivos químicos presentes nos alimentos industrializados) podem fazer mal para nós e que podemos ter coisas mais gostosas feitas em casa.

Vamos despertá-los para novos sabores, deixe que eles participem. Claro que tudo tem que ser gradual, sem pressões; eles abrem mão de certas coisas e aos poucos o paladar estranha o sabor do artificial, do maquiado.

No lugar do salgadinho, promova a sessão pipoca de verdade, aquela que pula na panela, faz barulho e tem um cheirinho inconfundível. Convide seu filho para fazer um bolo com recheio e tudo, bem bonito para o papai que vai chegar do trabalho. Bata no liquidificador um leite fresco, nada de longa vida, com cacau e açúcar mascavo, ou com frutas (o morango orgânico deixa uma cor irresistível), Coloque numa jarra de vidro bem bonita ou então em um copo alto daqueles de sundae com um canudo engraçado e leve para ele. A alegria desses momentos faz toda a diferença.

As crianças e os jovens perderam as lembranças felizes à volta de uma mesa. As preguiçosas manhãs de domingo, os sons vindos da cozinha, a briga entre a cama quentinha e o cheirinho irresistível de café, muitas vezes moído na hora. O pão crocante envolvido docemente pela manteiga derretida.

A família reunida, uma tagarelice sem fim. Donos do tempo, afinal é domingo! Envolvidos pela atmosfera de carinho, até as ranhetices entre os irmãos faziam parte da cena. Como esquecer os bolinhos de chuva salpicados com açúcar e canela? A magia das panquecas que vovós ou titias malabaristas viravam com toda a maestria? Lembranças e sensações perdidas para a maioria das crianças de hoje. 


Mas ainda dá tempo de mudar isso: forme o paladar de alguém, você tem esse poder. Experimente e sinta a sensação de ser lembrada para sempre.

Fontes de pesquisa:
www.leitematerno.org/oms.htm
www.mamaeebebe.com.br
guiadobebe.uol.com.br

Nadia Cozzi é publicitária de formação e Consultora de Alimentação Orgânica e Desenvolvimento Humano.
Blogs Alimento Puro (alimentopuro.blogspot.com.br), BioCulinária (bioculinaria.blogspot.com.br) e Instituto Pedro Cozzi – Espaço DAR VIDA (institutopedrocozzi.blogspot.com.br). 
Contatos: www.facebook.com/nacozzi ou nacozzi@hotmail.com

Fonte:Ecopedagogia

terça-feira, 14 de abril de 2015

Produtos Orgânicos na Cidade de São Paulo

A AAO Associação de Agricultura Orgânica acaba de atualizar a relação dos produtores de orgânicos na cidade de São Paulo:

Feira do Produtor Orgânico da AAO - Parque da Água Branca
Terças, Sábados e Domingos - das 7 às 12h
Av. Francisco Matarazzo, 455 - Perdizes - São Paulo - SP / CEP - 05001-900
Tel.: (11)3875-2625
e-mail: atendimento@aao.org.br
Produtos: Bebidas, Cafés, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel, Pães, Biscoitos, Processados Diversos e muito mais!
Feira de Produtos Orgânicos do Shopping Villa Lobos
Domingos das 7 às 13h
Av. das Nações Unidas, 4.777 - Alto de Pinheiros - São Paulo - SP
Tel.: (11)3024-3738
Produtos:Bebidas, Cafés, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel, Pães, Biscoitos, Processados Diversos e muito mais!
Nova Feira do Produto Orgânico e Agricultura Limpa - Ibirapuera
Sábados das 7 às 13h.
Modelódromo do Ibirapuera, com entrada pela Rua Curitiba, 292 - Vila Mariana
Produtos: Frutas, Hortaliças, Bebidas, Cafés, Ervas, Temperos,Grãos, Laticínios, Mel, Pães, Biscoitos, Processados Diversos e muito mais
Feira Orgânica do Ibirapuera
Domingos das 7 às 12h
Rua Tutóia, (estacionamento da Igreja do Santíssimo Sacramento) - Vila Mariana - São Paulo / SP - CEP - 04007-000
Produtos: Bebidas, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel, Pães, Biscoitos e Processados Diversos.
Feira Orgânica Parque Previdência
Sábados, o dia todo
Rua Pedro Peccinini, 88 - Km 12 da Raposo Tavares - Jardim Adhemar de Barros - São Paulo / SP - CEP - 05577-000
Produtos: Bebidas, Cafés, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel, Pães, Biscoitos e Processados Diversos.
Feira de Orgânicos do Mercado Central de São Paulo
Sábados das 7 às 13h
Rua Cantareira - Centro de São Paulo - CEP - 02433-008
Produtos: Bebidas, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel, Pães, Biscoitos e Processados Diversos.
Feira Livre de Produtos Biodinâmicos e Orgânicos 
Quintas-feiras das 7hs e 12hs
Rua São Benedito - bairro Alto da Boa Vista, em São Paulo, entre as ruas Américo Brasiliense e Alexandre Dumas
Produtos: Hortaliças, Frutas e Legumes.
Feira de Orgânicos do Parque Burle Max
Sábados das 7 às 13h
Av. Dona Helena Pereira de Moraes, 200- Morumbi - São Paulo /SP - CEP - 02433-008
Produtos: Frutas, Verduras, Hortaliças, Cereais e Pães.

Entrega em Domicílio

Mercado Apanã - Buffet Vegetariano e Mercado 
Rua Turiassu, 1645 Perdizes/Pompéia - São Paulo / SP - CEP - 05005-001
Televendas.: (11) 3181-7808
Site: www.apana.com.br
Produtos: entregas, restaurante, produtos orgânicos, café
Apotheca Pharmacia de Manipulação Homeopática Ltda
Rua Bernardino de Campos, 305 / Brooklin - São Paulo - SP / CEP - 04620-001
Tel.: (11) 5096-3371
Site: apothecafarmacia.com.br / e-mail: apotheca@uol.com.br
Produtos: Cosméticos e Óleos
Caminhos da Roça - Produtos Orgânicos
Av. Otacílio Tomanik 926 / Butantã - São Paulo - SP / CEP - 05363-000
Tel.:(11) 3733-6727
Site: caminhosdaroca.com.br / e-mail: euquero@caminhosdaroca.com.br
Produtos: Açúcares, Bebidas, Cafés, Carnes, Frangos, Peixes, Castanhas, Ervas e temperos, Fitoterápicos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel, Óleos, Pães e biscoitos, Processados Diversos, Produtos Biodegradáveis e Terapêuticos
Edimilson da Costa Rodrigues
Av. Raimundo Pereira Magalhães, 2730 - Pirituba São Paulo - SP - CEP - 05145100
Tel.: (11) 3207-3021 / (11) 95798-2754
e-mail: edimilsonorganicos@bol.com.br | vendas@alimentosorganicosonlne.com.br
Produtos: Açúcares, Artesanato, Bebidas, Cafés, Carnes, Frangos e Peixes, Castanhas, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Homeopáticos, Hortaliças, Insumos Agrícolas, Laticínios, Mel, Óleos, Pães e Biscoitos
Horta da Vovó - Quitanda Orgânica Delivery
Rua Itamiami, 131 - V.Mariana - São Paulo - SP - CEP - 04120-100
Tel.: (11) 97650-7036
Site: hortadavovo.com.br / e-mail: contato@hortadavovo.com.br
Produtos: Bebidas, Cafés, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel e Processados Diversos
Hortifruti Orgânico
Rua Adalberto Kurt 359 - Jd Libano - São Paulo - SP - CEP - 05138-040
Tel.: (11) 2825-3936
Site: hortifrutiorganico.com.br / e-mail: falecom@hortifrutiorganico.com.br
Produtos: Açúcares, Bebidas, Cafés, Castanhas, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Laticínios, Mel, Óleos, Pães, Biscoitos e Processados Diversos
Organic Delivery
Rodovia SP 350 Km 245 - Estrada Casa Branca à Itobi - Itobi - SP - Brasil
CEP - 13715-000 | Caixa Postal 05
Tel.: (19) 3647-1321
Fax: (19) 3647-1355
Site: organicdelivery.com.br / e-mail: organic@organicdelivery.com.br
Produtos: Açúcares, Bebidas, Carnes, Frangos e Peixes, Castanhas, Cosméticos, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Insumos Agrícolas, Laticínios, Mel, Óleos, Pães, Biscoitos e Processados Diversos
Ponto Verde Com. de Produtos Naturais Ltda
Rua Cancioneiro de Evora 552 A - São Paulo - SP - CEP - 04708-010
Tel.: (11)5182-5161
Site: lojapontoverde.com.br / email: loja@lojapontoverde.com.br
Produtos: Carnes, Frangos, Peixes, Castanhas, Cosméticos, Ervas e temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Insumos Agrícolas, Laticínios, Óleos e Processados Diversos
Além do Natural Comercio de Produtos Naturais Ltda ME
Av. Dr. Luiz Migliano, 1110 - Loja 10 - Jd. Vazani - São Paulo - SP - CEP - 05711-001
Tel.: (11) 3739-4945
Site: loja.alemdonatural.com.br / e-mail: contato@alemdonatural.com.br
Produtos: Açúcares, Artesanato, Bebidas, Castanhas, Ervas, Temperos, Fitoterápicos, Grãos, Laticínios, Mel, Processados Diversos e Terapêuticos
Emporium Oriental Iwama
Av. do Cursino, 1788 - Jardim da Saúde - São Paulo - SP - CEP - 04132-001
Tel.: (11)5073-7745
Site: emporiumoriental.com.br / e-mail: a.iwama@terra.com.br
Produtos: Açúcares, Bebidas, Cafés, Carnes, Frangos, Peixes, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Insumos Agrícolas, Laticínios, Óleos, Pães, Biscoitos e Processados Diversos
F&C Vida Natural Comércio de Produtos Naturais Ltda
Av. Cotovia, 328 - Moema - São Paulo - SP - CEP - 04517-000
Tel.: (11)3628-4350
e-mail:moema@mundoverde.com.br
Produtos: Bebidas, Cafés, Carnes, Frangos, Peixes, Castanhas, Cosméticos, Ervas, Temperos, Frutas, Grãos, Hortaliças, Insumos Agrícolas, Laticínios, Mel, Óleos e Processados Diversos
Tutto Natural
Rua Pires do Rio, 4 - Vila Gilda - Santo André - SP - CEP - 09190-480
Tel.: (11)4425-2669
Site: tuttonatural.com.br / e-mail: compras@tuttonatural.com.br
Produtos: Orgânicos, Hortifruti, Mercearia e Delivery
Sementes de Paz - Ind. e Com. de Produtos Ecológicos
Rua Prof. Abigail Alves Pires, 199 - Jd. Sarah - CEP - 05381-000
Tel.: (11)2361-7389 / (11)2359-1286 / (11)5206-4233(cel.)
Site: sementesdepaz.com.br / e-mail: sementes@sementesdepaz.org
Produtos: Realizamos o delivery de produtos orgânicos certificados na capital de São Paulo (zona sul, oeste, centro e partes da zona norte e leste), às terças e sextas-feiras pela manhã.
*Trabalhamos baseados nos princípios do comércio justo. São mais de 400 produtos disponíveis entre hortifruti, laticínios, grãos, padaria, ovos, conservas, molhos, sucos e muito mais. Novos clientes têm 15% de desconto na primeira compra.
Vida Saudável Orgânicos - Delivery
SiteVida Saudável Orgânicos / e-mail:contato@vidasaudavelorganicos.com.br
Missão: Promover a produção e o consumo de alimentos orgânicos, incentivando escolhas conscientes e levando maior qualidade de vida para as pessoas
Super Natural Orgânicos & Saudáveis
R. Augusta, 2.992, Jardim Paulista
Tel.: (11) 3062-4945
Horário de funcionamento: diariamente, das 8h às 22h
Página no FacebookSuperNaturalsupermercado
Produtos: Mix de mercado a granel e restaurante vegetariano.
Feira de Produtos Orgânicos e Naturais - MOA International Brasil
Sábados das 8 às 13h
Rodovia Castello Branco, km 66,5 – Mairinque – SP
Tel.: (11)4246-2211
VEG Armazém - Novo espaço de compras e serviços para sua saúde e bem-estar
End.: Rua das Monções, 478 - Bairro Jardim - Santo André - São Paulo - SP
Tel.: (11)4437-2893
Site: vegarmazem.com.br/home/
Produtos: Reunimos os melhores produtos naturais, integrais e orgânicos, em um só lugar em meio a um ambiente agradável e repleto de atividades para você relaxar e garantir a máxima qualidade de vida.
Naamazon Orgânicos
Site:naamazonorganicos.com.br

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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