terça-feira, 6 de setembro de 2016

Ministério da Saúde reconhece alimentação vegana como saudável e alerta sobre produtos de origem animal como carnes, laticínios e ovos

Fonte:Vista-se
Fabio Chaves 07/12/2014
Do Vista-se



No Guia Alimentar Para a População Brasileira, lançado em novembro de 2014, o governo brasileiro admite que produtos de origem animal podem ser prejudiciais à saúde e certamente são prejudiciais ao meio ambiente. O documento será distribuído em escolas e hospitais gratuitamente e também está disponível no endereço eletrônico http://bvsms.saude.gov.br (se preferir, utilize o link direto para o PDF, clique aqui).

O novo material, que substitui o guia lançado pelo Ministério da Saúde em 2006, muda completamente o tom em relação à alimentação que não inclui produtos de origem animal. O texto de 2014 – atualizado por pesquisas oficiais publicadas ao longo dos anos em todo o mundo – trata a alimentação sem nada de origem animal de forma mais natural e cotidiana. O novo guia reconhece que não é necessário consumir carne, laticínios ou ovos para ser saudável, embora mantenha o posicionamento presente no guia antigo de que vegetarianos precisam ter atenção na hora de combinar os alimentos.

“Por diversas razões, algumas pessoas optam por não consumir alimentos de origem animal, sendo assim denominadas vegetarianas. A restrição pode ser apenas com relação a carnes ou pode envolver também ovos e leite ou mesmo todos os alimentos de origem animal. Embora o consumo de carnes ou de outros alimentos de origem animal, como o de qualquer outro grupo de alimentos, não seja absolutamente imprescindível para uma alimentação saudável, a restrição de qualquer alimento obriga que se tenha maior atenção na escolha da combinação dos demais alimentos que farão parte da alimentação. Quanto mais restrições, maior a necessidade de atenção e, eventualmente, do acompanhamento por um nutricionista.” – alega a página 84.

O Ministério da Saúde continua indicando que a população brasileira consuma carnes, ovos e laticínios, mas cada vez menos. Na versão 2014, o Ministério alerta que, embora sejam boas fontes nutricionais, produtos de origem animal podem ser fortes colaboradores para a obesidade, para doenças do coração e para outras doenças crônicas. O posicionamento se alinha perfeitamente aos grandes estudos de nutrição da última década.

“Alimentos de origem animal são boas fontes de proteínas e da maioria das vitaminas e minerais de que necessitamos, mas não contêm fibra e podem apresentar elevada quantidade de calorias por grama e teor excessivo de gorduras não saudáveis (chamadas gorduras saturadas), características que podem favorecer o risco de obesidade, de doenças do coração e de outras doenças crônicas.” – diz a página 30.

Outro ponto importante que o guia aborda é a questão do meio ambiente. Sobre este assunto, o Ministério da Saúde é enfático em dizer que a produção de produtos de origem animal é um dos maiores problemas ambientais do Brasil e motivo de preocupação. O guia aponta danos desde o desmatamento para abertura de pastos e uso intenso da água até os problemas causados pelas monoculturas de soja e milho utilizadas para a fabricação de ração para animais da pecuária.

“A diminuição da demanda por alimentos de origem animal reduz notavelmente as emissões de gases de efeito estufa (responsáveis pelo aquecimento do planeta), o desmatamento decorrente da criação de novas áreas de pastagens e o uso intenso de água. O menor consumo de alimentos de origem animal diminui ainda a necessidade de sistemas intensivos de produção animal, que são particularmente nocivos ao meio ambiente. Típica desses sistemas é a aglomeração de animais, que, além de estressá-los, aumenta a produção de dejetos por área e a necessidade do uso contínuo de antibióticos, resultando em poluição do solo e aumento do risco de contaminação de águas subterrâneas e dos rios, lagos e açudes da região. Sistemas intensivos de produção animal consomem grandes quantidades de rações fabricadas com ingredientes fornecidos por monoculturas de soja e de milho. Essas monoculturas, por sua vez, dependem de agrotóxicos e do uso intenso de fertilizantes químicos, condições que acarretam riscos ao meio ambiente, seja por contaminação das fontes de água, seja pela degradação da qualidade do solo e aumento da resistência de pragas, seja ainda pelo comprometimento da biodiversidade. O uso intenso de água e o emprego de sementes geneticamente modificadas (transgênicas), comuns às monoculturas de soja e de milho, mas não restritos a elas, são igualmente motivo de preocupações ambientais.” – explicam as páginas 31 e 32.

O Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) publicou um boletim eletrônico sobre o novo guia destacando como primeiro ponto para uma alimentação saudável uma dieta predominantemente de origem vegetal (leia aqui).

O Guia Alimentar Para a População Brasileira é o material mais importante do país e o posicionamento oficial do governo a respeito da alimentação dos brasileiros. Serve também para formar a opinião de milhares de profissionais de saúde como médicos e nutricionistas. Por isso, o novo jeito do Ministério da Saúde encarar a alimentação praticada pelos veganos é uma excelente notícia, principalmente para os animais.

Ir para a capa do Vista-se (clique aqui).

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

PepsiCo entra na onda natural e Gatorade agora é orgânico


Fonte: Exame Abril

A PepsiCo está lançando uma versão do Gatorade com certificação orgânica do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), testando se um produto criado em laboratório com sabores artificiais pode se adaptar ao crescente movimento dos alimentos naturais no país.

Após dois anos de pesquisas, a empresa agora está vendendo o G Organic de morango, limão e frutas vermelhas em alguns supermercados Kroger, disse Brett O’Brien, vice-presidente sênior e gerente-geral da Gatorade. Leia o artigo na íntegra

Gatorade orgânico????

Vamos pensar qual é a necessidade de um isotônico na vida de uma pessoa:
  1. A grande maioria que toma Gatorade não é atleta. Um relatório da Universidade da Califórnia, Berkeley diz que bebidas esportivas podem ser melhores do que água para crianças e atletas que se dedicam a atividade física vigorosa, prolongada por mais de uma hora, especialmente em condições climáticas elevadas.
  2. Segundo os mesmos pesquisadores de Berkeley uma porção de 354 ml de Gatorade contém 21 gramas de açúcar. Num quadro de obesidade infantil como vivemos atualmente  se você não for atleta Gatorade engorda.
  3. Além do açúcar contém eletrólitos como sódio e potássio. O sódio extra pode aumentar o risco de hipertensão arterial.



No artigo do NY Times sobre o assunto, Lindsay Moyer, nutricionista do Centro para a Ciência no Interesse Público , que promove um sistema alimentar mais saudável e nutritivo, comenta que o Gatorade G Organic descarta os corantes alimentares artificiais o que é uma vantagem, mas ainda é uma bebida açucarada - cada frasco  de 500ml de G Organic tem 07 colheres de chá de açúcar, que é mais do que o limite diário recomendado pela American Heart Association. (leia o artigo na íntegra)

A melhor forma de ficar hidratado é tomando água

Sendo orgânicas ou não as bebidas esportivas, como são chamadas, não devem ser consumidas por crianças ou adultos que não fazem exercícios  prolongados, hidratar é com água, substituir eletrólitos se faz com alimentos frescos orgânicos de preferência como frutas, verduras e legumes.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Como saber se os alimentos são orgânicos mesmo?


Como saber se um alimento é orgânico de verdade

Fonte: ZH Vida

Por: Greyce Vargas
20/04/2015 - 04h07min


Foto: Diego Vara / Agencia RBS


Mais do que estar livre de agrotóxicos, os alimentos orgânicos, sejam in natura ou processados, precisam passar por constante processo de auditoria para serem certificados como, de fato, orgânicos. 

Desde que entrou em vigor, em 2003, a Lei 10.831 determina os mecanismos de avaliação da qualidade orgânica dos alimentos. Hoje, apenas um único selo (do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica) garante que um produto processado ou embalado está mesmo de acordo com a lei. Para receber o selo, o Ministério da Agricultura por meio de certificadoras, garante que um produto não recebeu adubos químicos, agrotóxicos, hormônios, antibióticos, insumos geneticamente modificados, radiação ou qualquer aditivo sintético.

Confira quem pode certificar produtos orgânicos no Brasil
Alimentos orgânicos têm mais antioxidantes
Saiba tudo sobre os alimentos orgânicos


Produtores que vendem diretamente na feira os alimentos sem embalagens, não precisam de selo, mas devem apresentar a declaração de conformidade orgânica que também garante que o item passou por todo o processo exigido pela lei. Quem chega na banca de Nei Behenck Dimer não precisa pedir o documento. O produtor rural de Três Cachoeiras ampliou e imprimiu em lona sua declaração para estampar a área em que vende os produtos nas feiras ecológicas.


Assista ao vídeo com os produtores certificados que participam da Feira Ecológica de Porto Alegre:

– A lei exige que a gente carregue o certificado na banca. Essa declaração é, para mim, um troféu e uma gratificação para o meu cliente. O consumidor da feira já tem segurança em relação ao alimento que produzimos e vendemos. Ele convive com a gente, sabe como queremos o bem de quem come o que criamos com tanta dedicação e cuidado – conta.


Saiba como obter o selo oficial de garantia de produtos orgânicos

O Brasil tem hoje oito empresas que podem ser contratadas pelos agricultores para fazer a auditoria das propriedades e dos alimentos cultivados. O serviço prestado por elas pode chegar a R$ 15 mil por ano.

– Ela deve ser credenciada no ministério e obedecer critérios internacionais de reconhecimento orgânico e atuar de acordo com os requisitos técnicos estabelecidos pela legislação do país – afirma Rogério Dias, coordenador de agroecologia do Ministério de Agricultura.

Além delas, há outros 13 coletivos autorizados a atuar dentro do Sistema participativo de garantia. Nesse modelo, produtores, consumidores e técnicos formam um grupo de responsabilidade compartilhada.

– Os produtores têm que ter disponibilidade para abrir sua propriedade para auditoria do coletivo e do ministério e, ainda, visitar outros agricultores para analisar o processo de produção deles – aponta Dias.


Em Manaus, empresa cria serviço delivery para alimentos orgânicos.


Interessados pelo serviço podem realizar cadastro pela internet. Entrega acontece às quartas-feiras, em todas as zonas da capital.

Fonte: D24am
sexta-feira 26 de agosto de 2016 - 1:00 PM

Isabelle Marques / portal@d24am.comEntrega dos alimentos acontece às quarta-feiras.Foto: Divulgação

Manaus - A busca pela alimentação de qualidade e vida saudável tem colocado mais alimentos orgânicos na mesa dos manauaras. Essa procura foi uma das motivações para a criação do primeiro delivery de alimentos livres de agrotóxicos e que envolve técnicas de agricultura orgânica em Manaus, oferecido pelo Sítio Orgânico Santo Expedito. De acordo com o coordenador do serviço, o engenheiro agrônomo Diego Carvalho, a entrega acontece às quartas-feiras, em todas as zonas da capital.

“Há alguns anos, as pessoas não procuravam tanto esses alimentos. Elas já tinham se acostumado a sair e comer só fast food. Agora os alimentos orgânicos têm sido bastante divulgados e as pessoas estão se preocupado mais com a saúde”, disse o coordenador.

“O principal benefício desse alimento é a saúde, além de ser mais saboroso, ter a textura diferente e durar mais. É um trabalho natural e que respeita a ecologia”, completou. Ele conta que desde a última terça-feira (23) a quantidade de cadastros aumento exponencialmente.

O coordenador explica que os interessados pelo serviço devem preencher um formulário, encontrado na página no Facebook da Feira da Associação dos Produtos Orgânicos no Estado do Amazonas (APOAM), ou por este link. O formulário também pode ser disponibilizado por meio do contato 9 8825-1195.

“No cadastro, a pessoa terá a opção de informar por onde gostaria receber a lista dos nossos alimentos enviada semanalmente. Ele terá a opção pelo Whatsapp, e-mail, SMS ou ligação. A nossa oferta muda dependendo da quantidade e sazonalidade”, explicou Carvalho acrescentando que o cliente pode fazer o pedido e tirar duvidas sobre o alimento e seus benefícios.

Carvalho informa que, para a entrega, a compra mínima é de R$30 e a taxa de entrega é de R$ 9,90. Já sobre as opções da horta oferecida os valores variam entre R$3 e R$7. “Existe um tabu de produtos orgânicos são bem mais caros que os com agrotóxicos, porém o valor aumenta em 30% e no máximo a 50%. Isso acontece, pois o custo para produzir é maior, é um cultivo quase artesanal, não é apenas encher a lavoura”, disse. Ele conta que a empresa é familiar e conta com cinco envolvidos em sítio da família no Bairro Jorge Teixeira, que pertencia ao avô de Diego.

“Ali próximo, havia um cultivo grande de cheiro verde e como sempre passávamos por ali, víamos os efeitos do agrotóxico que era bastante visível. Então, meu pai começou a cultivar as hortaliças para o nosso consumo, há onze anos, e acabou que os amigos começaram a se interessar e pedir também. As vendas acabaram se expandindo e o meu pai se especializou em agricultura orgânica, inclusive frequentando eventos nacionais”, completou.

Porto Alegre: Projeto inclui produtos orgânicos na merenda escolar



Fonte: SUL21
Da Redação

18/08/16

Garantir uma alimentação saudável a nossas crianças passa por melhorar a merenda escolar. Pensando nisso, o vereador Marcelo Sgarbossa (PT) e o Coletivo Cidade mais Humana querem aprovar o projeto de Lei que obriga a Prefeitura de Porto Alegre a adquirir produtos orgânicos para incluir na merenda da Rede Municipal de Ensino. A proposta estabelece percentuais para a compra de alimentos orgânicos (livres de agrotóxicos): 10% no primeiro ano de implementação, 20% no segundo, até chegar a 50% a partir do quinto ano de vigência da lei.

“Alimentos orgânicos são produzidos em um sistema sustentável, que não prejudica o ecossistema local, podendo ser in natura (tais como frutas frescas) ou processado (transformado em outro subproduto, tipo doces, biscoitos, passas). Inclui-se também nesse rol aqueles chamados de ecológicos, biodinâmicos, naturais, regenerativos, biológicos, agroecológicos, permaculturais”, complementa o parlamentar. Sgarbossa lembra que, em São Paulo, legislação semelhante foi sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em 2015.

Sgarbossa lembra, ainda, que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo ele, cada brasileiro consome, em média, 5,3 litros de veneno agrícola por ano. Pesquisas mostram que alguns produtos como tomate, alface e morango são contaminados por agrotóxicos proibidos para o consumo, sendo que muitos deles podem causar problemas hormonais e até câncer. “E não adianta lavar os alimentos ou mergulhá-los em soluções, porque muitos agrotóxicos penetram nos vegetais”, reforça.

Em face dessa realidade, cabe à prefeitura promover e garantir a segurança alimentar e nutricional, fomentando mudanças alimentares e socioambientais na sociedade. “A partir do âmbito escolar, cada vez mais a população se conscientizará de que os produtos ou alimentos orgânicos devem, sempre que possível, ser preferidos, não somente pelo menor impacto ao meio ambiente, mas também pelo menor risco à saúde humana”, conclui.

Íntegra do projeto de Lei: http://projetos.camarapoa.rs.gov.br/projetos/118742

Má alimentação infantil pode gerar doenças

Foto Google
Fonte: SEGS

O desenvolvimento intelectual da criança também é afetado

Muitos pais não sabem que a má alimentação da criança em desenvolvimento e do adolescente está diretamente ligada aos problemas de seu desenvolvimento físico e mental.

Alimentos industrializados e/ou processados, como biscoito recheado e salgadinhos, são a opção de lanche para muito pais, mas, por mais que ofereçam energia, eles não têm a quantidade necessária de vitaminas e minerais que pede o corpo infantil.

Thalita Feitosa, pediatra e puericulturista, informa que a falta desses nutrientes importantes para o organismo pode gerar sérias complicações para a saúde e para o desenvolvimento cognitivo da criança.

Um estudo feito por universidades de Ohio e Texas, nos Estados Unidos, também comprovam que o desenvolvimento intelectual da criança está relacionado com o tipo de alimentação que ela tem. Assim, aquelas que se alimentam mal têm notas baixas na escola, podendo até repetir o ano.

Infelizmente esse não é o único problema que pode ser gerado pela falta de cuidado dos pais. Doenças sérias como obesidade, hipertensão, anemia, diabetes, colesterol alto, doenças cardiovasculares, insônia, dificuldade para dormir, atrite, artrose e distúrbios alimentares também podem ser desenvolvidos na infância e levadas para a vida adulta.

Por isso, a chef e nutricionista Bruna Pavão, alerta que as crianças precisam consumir frutas e legumes ricos em vitaminas e minerais. A especialista garante que a alimentação saudável é o principal passo para um crescimento sadio.


Quer saber mais sobre alimentação saudável para crianças? 
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Iogurtes gregos são naturais só na aparência, aponta teste Maioria das marcas analisadas contém muitos aditivos, além de açúcar ou adoçante

Fonte: O DIA



Rio - Nos últimos anos, os iogurtes gregos têm se tornado uma das opções de lanche favoritas entre as pessoas que desejam manter uma alimentação saudável. Porém, análise feita pela Associação de Consumidores Proteste identificou que boa parte dos produtos que lotam as prateleiras dos supermercados pouco têm de naturais, abusando dos aditivos alimentares, principalmente espessantes. Algumas marcas também contam com açúcar ou adoçantes artificiais na composição.

Ao todo, a pesquisa observou o rótulo das versões tradicional e light de seis marcas (Batavo, Danone, Itambé, Nestlé, Vigor e Yorgus). Apenas a Yorgus teve as duas linhas aprovadas. O iogurte tradicional da Nestlé também passou no teste.

Uma das responsáveis pela análise, a nutricionista Manuela Dias deixa claro que os aditivos não fazem mal à saúde, mas retiram o caráter natural dos produtos. “Há casos de marcas que usaram até 20 ingredientes para fazer um produto que tem apenas leite e fermento na receita original”, afirma a pesquisadora.

A médica explica que os espessantes são adicionados aos produtos apenas para conceder a cremosidade característica do iogurte grego. Já o açúcar deve ser evitado. “É possível encontrar um produto mais natural e adoçar com mel ou frutas”, aponta a nutricionista.

LISTA DE INGREDIENTES

Os baixos níveis de calorias e gordura de todos os produtos são positivos, mas é preciso estar sempre atento aos rótulos. “O importante é olhar os ingredientes e seguir a regra do quanto menos componentes, melhor”, diz ela.

Procuradas pelo DIA, Itambé e Nestlé afirmaram prezar pela qualidade de seus produtos e respeitar a saúde dos consumidores. Já a Danone informou que não havia sido comunicada pela Proteste sobre a pesquisa. Batavo e Vigor não se pronunciaram.

FIQUE ATENTO

Batavo: Leva mais de 15 ingredientes nos dois produtos da linha, com 18 elementos no Batavo Grego Tradicional, e 20 no Batavo Grego 0% Tradicional.

Danone: Contém açúcar, leite em pó e amido nas versões tradicional e light.

Itambé: No caso do Itambé Grego Tradicional, há a presença de açúcar e creme de leite na composição.

Nestlé: A lista de ingredientes do Nestlé Grego Light Tradicional inclui soro de leite em pó e xarope de açúcar. A versão tradicional foi aprovada.

Vigor: O iogurte tradicional da marca tem o maior teor calórico dos produtos pesquisados (151 kcal).

Yorgus: Feito apenas com leite pasteurizado e fermento, o iogurte da marca segue a receita original.


Que tal fazer em casa?

Thais Ventura do Delícias do Dudu nos ensina com passo a passo:

Iogurte
Iogurte Grego
Iogurte com frutas


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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Audiência pública une atores para novo Fórum Paulista de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos

Fonte: AAO - Associação da Agricultura Orgânica - 30/08/2016 17:23



A gravidade dos impactos decorrentes do uso de agrotóxicos e os instrumentos para a atuação da sociedade sobre o tema ficaram claros na Audiência Pública “Exposição aos agrotóxicos e gravames à saúde a ao meio ambiente”, realizada em 29 e 30 de agosto na Faculdade de Saúde Pública da USP.

Uma variedade de atores do Ministério Público Federal, Conselho de Secretários Municipais de Saúde, pesquisadores e representantes das organizações que atuam em prol da agroecologia, como a AAO – Associação de Agricultura Orgânica reafirmaram o compromisso de trabalhar por um novo modelo produtivo, que não implique em danos à saúde e ao meio ambiente como os do atual o modelo do cultivo monocultor, baseado no uso de agrotóxicos e substâncias químicas.

E como principal resultado do encontro, foi criado o pioneiro Fórum Paulista de Combate ao Impacto dos Agrotóxicos e Transgênicos, com representantes de diversas entidades e regiões do Estado, o qual irá fiscalizar a atuação do legislativo e buscar compromissos do poder público para uma verdadeira segurança alimentar e nutricional,

“Estamos vivendo hoje uma ‘guerra tóxica’ e como cidadãos devemos nos responsabilizar pelo que está acontecendo, buscando divulgar os dados aqui expostos, participar politicamente das decisões e, finalmente, buscar a alimentação sem agrotóxico. Por que nos alimentamos sempre segundo os padrões internacionais, por que não buscamos a riqueza de nossa biodiversidade?”, indagou Susana Prizendt, do MUDA-SP e da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.

Entre os estudos apresentados, foi possível saber que há presença preocupante de glifosato, substância comprovadamente cancerígena, na água do abastecimento da população. Aliás, pesquisas mostraram que há uma epidemia de câncer no país, com cerca de 600 mil novos casos em 2016, sabendo-se que 90% deles têm causas ambientais e não genéticas.

A professora Marcia Sarpa de Campos Melo, da Unidade Técnica da Exposição Ocupacional, Ambiental e Câncer do INCA, mostrou a relação direta entre agrotóxicos e queda de imunidade, com alterações celulares que levam à depressão e outros problemas sérios de saúde.

Desde 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos do mundo, em um mercado que movimenta cerca de R$11 bilhões de reais por ano no mundo.
Categoria(s): Agrotóxicos

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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