domingo, 30 de julho de 2017

URGENTE! NÃO ESTAMOS FICANDO DOENTES ESTAMOS SENDO ENVENENADOS - TRANSGÊNICOS

Fonte: Alienação Apocalíptica






Em cada 20 itens de alimento que você tem na sua dispensa, 10 pode ser transgênicos e você esta a consumir sem se dar por conta, mas pode identificar pelo simbolo de um triangulo com um "T" meio.


Procure no rótulo um triângulo amarelo com a letra T no centro: esse é o símbolo do transgênico, geralmente escondido, no cantinho da embalagem. Ele já aparece no seu cuscus (sim, flocão São Braz, Vitamilho e demais), no biscoito Bono, nos Cheetos, Doritos, Maizena, Cremogema e outros.




Mas os transgênicos podem estar no seu chocolate (com lecitina de soja), nos refrigerantes e outros produtos adoçados com frutose de milho, em qualquer produto à base de soja ou milho e também no leite, no queijo, na carne e no frango, porque estão sendo utilizados largamente, e principalmente, em rações.





Falta de Informação
Existe uma falta de informação relativa aos organismos geneticamente modificados, sendo que grande parte da população não está informada acerca da sua concepção e em geral nem sequer sabem do que se trata um transgênico.

Para além disto, mesmo a parte da população que tem conhecimento do assunto e dos possíveis impactos não tem uma informação evidente de quando está a ingerir produtos transgênicos.

Verifique se você tem esses alimentos? são alguns de uma enorme lista!




































Poluição do Ambiente

A existência de plantas resistentes a produtos químicos provoca uma redução dos predadores naturais dessa planta, afetando assim os níveis seguintes da cadeia alimentar, como os pássaros que necessitam dos insectos para se alimentarem, e ainda pode provocar uma dificuldade em existir predadores naturais para essa mesma planta. Em consequência destes acontecimentos vai haver a possibilidade de criar efeitos nocivos nos insectos que não são pragas importantes á agricultura e induzir um rápido crescimento de insectos resistentes (seleção natural).

Os transgênicos mais comuns são as plantas, nomeadamente o milho e a soja. Ora, uma vez que estas são modificadas de modo a adquirirem uma resistência a um pesticida ou herbicida, com o objectivo de obter um maior rendimento da colheita, por exemplo, os indivíduos responsáveis por esses campos de plantas transgênicas vão adquirir um maior “á vontade” na aplicação desses herbicidas e pesticidas.

Com isto, a quantidade aplicada destes produtos sobre os campos não vai causas preocupações relativamente ao contágio da plantação, e assim as quantidades despejadas sobre estas vão ser descomunais, tendo assim um impacto altamente nocivo sobre o ambiente, tendo assim um impacto direto sobre os solos, um vez que os químicos utilizados se infiltram na terra, contaminando-a, e um impacto indireto sobre as águas subterrâneas, os rios e mesmo sobre a atmosfera, uma vez que os químicos presentes no solo chegaram aos aquíferos e as águas dos rios.

Impacto no meio ambiente

Um dos principais problemas ambientais relacionados com os transgênicos é a contaminação genética (cruzamento entre plantas transgênicas com plantas convencionais). Este tipo de contaminação é irreversível, uma vez que, um gene quando “lançado” no meio ambiente não existe forma de o eliminar do ecossistema. Ora, este gene ao expressar características com consequências negativas no ambiente/saúde faz com que, os organismos que o adquirem (através do cruzamento com organismos transgênicos), transportem no seu código genético, informação que gera poluição (pelos impactos negativos que causa) irreversível (porque não se consegue remediar) na biosfera.

Além dos impactos no ambiente e na saúde imprevisíveis que as “espécies contaminadas” podem causar, ao transportar o novo gene no seu genoma, esta espécie fica com uma patente cravada no seu código genético. E, através das patentes sobre OGMs, as companhias ganham OGMs!

O cultivo de transgênicos pode aumentar o uso de herbicidas na agricultura. Estes ao serem produzidos com o objetivo de resistir um único herbicida, pode originar que, no final de alguns anos de uso deste herbicida, o agricultor comece a ter problemas para eliminar as ervas daninhas (que adquirem resistência a esse herbicida). Para resolver este problema, o agricultor é obrigado a aplicar o herbicida mais vezes e em quantidades cada vez maiores.

E isso significa que mais herbicida será depositado no solo e na água na sua exploração de cultivo. Quando essas quantidades não são suficientes, o agricultor terá que aplicar outros herbicidas que as ervas daninhas ainda não são resistentes. Toda esta lógica de aplicação de pesticidas tem efeitos na água, no solo, na saúde dos seres humanos difíceis de quantificar.



A diminuição da agrobiodiversidade não é apenas uma consequência da agricultura com transgênicos. Já antes, com a Revolução Verde e a industrialização da agricultura, se iniciou a transformação de uma agricultura eficiente para uma agricultura baseada na produtividade e no lucro.

Assim, as variedades com maior valor comercial foram tomando o lugar das mais diversas variedades que se desenvolveram pela mão dos agricultores ao longo de milhares de anos. O monocultivo, assegurado por máquinas, agroquímicos e agora também por variedades transgênicas criadas no laboratório, transformou a riqueza da agricultura em campos vulneráveis a pragas e ecologicamente pobres.



A transferência de genes dos organismos geneticamente modificados para as células do corpo humano causaria preocupação se o material genético transferido afecta-se de forma adversa a saúde.

Os críticos aos transgênicos defendem a teoria de que os OGM munidos de genes que lhes conferem resistências a certos antibióticos (característica que lhes permitem serem distinguidas dos não modificadas), passam a ter probabilidade de causar essa mesma resistência ao antibiótico no ser que o consumiu, ou seja, nos humanos.

O resultado será então a ineficiência desse antibiótico numa possível infecção provocada por uma bactéria, ou seja, quando necessitarmos desse antibiótico, seremos resistentes a este, e assim, não nos fará efeito, com isso, podem multiplicar o número de problemas de saúde que envolvem bactérias imunes e dificultar o tratamento de doenças.






Perigo para a Saúde Pública


O excesso de produtos químicos que advêm da utilização de organismos geneticamente modificados na agricultura, não tem apenas um impacto negativo no ambiente, mas também um risco para saúde pública.

Se considerarmos que os alimentos provenientes de campos transgênicos são excessivamente irrigados com pesticidas e herbicidas, esses mesmos produtos químicos vão chegar a nossa mesa, mesmo em ínfimas quantidades, nos alimentos. Os especialistas dizem que a quantidade de químicos que tem possibilidade de chegar a nossas casas é “banal” para provocar algum tipo de impacto a nível da saúde.

Aparecimento de novas doenças

Os transgênicos munidos de genes que lhe conferem resistência a algumas bactérias podem provocar um fortalecimento dessas bactérias contra as quais atuam. As bactérias que sobrevivem à resistência das plantas transgênicas, por um processo deseleção natural, vão se reproduzindo, criando novas colônias de bactérias que não são afetadas por aquelas plantas transgênicas, desenvolvendo-se assim um novo tipo de bactérias e surgindo novas doenças nas plantas.

Há possibilidade de desenvolvimento de alergias a produtos transgênicos. A criação de proteínas sintetizadas pelos novos genes nos transgênicos pode ter um potencial alérgico ao nosso organismo e são postos à venda nos supermercados muitos produtos com substâncias transgênicas cujo potencial alérgico ainda não foi testado.

O impacto na saúde



As consequências que poderão existir a longo prazo (da inserção de genes a organismos que não lhe pertencem) são completamente imprevisíveis devido a toda a complexidade referente à genética e ausência de conhecimento nesta área para avaliar o risco de tal passo.

No entanto, do que até hoje foi estudado, existe uma divisão de opinião a nível dos cientistas dos riscos que o cultivo de transgênicos pode causar na saúde humana, assim como, existem muito poucas avaliações de risco na saúde devido ao consumo de transgênicos, logo, existe muita incerteza em relação a este tópico (?). Mas, é fato que efeito do aumento do uso de herbicidas e pesticidas na agricultura com transgênicos não reflete um bom sinal para a qualidade dos alimentos que ingerimos.

Alguns efeitos já comprovados na qualidade da saúde


Os possíveis efeitos na saúde humana dos transgênicos estão relacionados o aumento de alergias, aumento da resistência a tratamentos com antibióticos e alterações de peso em fígados e rins de cobaias.

Como não existem informações suficientes sobre a segurança do consumo de alimentos transgênicos, ingeri-los significa correr um risco desnecessário.



TRANSGÊNICOS CAUSAM TUMORES GIGANTES EM RATOS





Graves danos a diversos órgãos, principalmente fígado e rins, além de tumores gigantes, como mostram as imagens ao lado, foi o resultado de um estudo sobre milho transgênico e o alarmantemente tóxico herbicida Roundup realizado por cientistas franceses e publicado no jornal Toxicologia Química e Alimentar.

Há vários estudos publicados sobre os transgênicos e é só notícia ruim amontoando. Mas esse foi o primeiro estudo a analisar os efeitos dos transgênicos e do herbicida Roundup a longo prazo.

Durante 2 anos, ratos consumiram dietas contendo um percentual de milho transgênico, cultivados com ou sem Roundup, e outros ratos beberam água com vestígios de Roundup (em níveis legalmente permitidos pelos órgãos de abastecimento de água).

Os resultados:
70% das fêmeas e 50% dos machos tiveram mortes prematuras.
93% das fêmeas tiveram tumores mamários.
Tumores grandes foram 5 vezes mais frequentes nas fêmeas que nos machos.
Os ratos que consumiram o milho transgênico tratado com Roundup sofreram maior incidência de tumores: 80% dos animais foram afetados, com até 3 tumores por fêmea.
Muitos órgãos foram danificados, mais severamente o fígado, os rins e a glândula pituitária.

É bom salientar que os ratos não receberam overdoses de milho transgênico ou de Roundup, mas quantidades abaixo das consideradas seguras.

Milho e soja transgênicos estão sendo plantados e espalhados por todo Brasil. Eles estão presentes em diversos alimentos processados. A legislação brasileira exige que alimentos contendo transgênicos em sua fórmula sejam rotulados, porém muitas empresas, inclusive a Nestlé e a Kraft Foods já foram flagradas descumprindo a lei.

Sementes transgênicas não são o resultado de cruzamentos de sementes. Elas são o resultado de uma violência à célula das plantas: suas membranas são cortadas por um laser para inserir um gene estranho à elas, tornando-as resistentes ao Roundup e/ou resistentes a insetos. Essa monstruosidade, infeliz desde o princípio, foi merecidamente apelidada de franken-alimento.

Transgênicos resistentes ao Roundup, recebem uma carga maior desse supertóxico herbicida, comprovadamente cancerígeno, que vai intoxicar não somente quem come, mas todo o meio-ambiente.

Outra aberração dos transgênicos é que as sementes são patenteadas: elas são de propriedade da Monsanto e outros fabricantes. Além de escravizar os agricultores que caíram no conto da carochinha de uma lucratividade maior, se um passarinho levar uma maldita semente transgênica para um sítio vizinho e a planta nascer, a Monsanto poderá multar o proprietário do sítio por uso indevido de propriedade alheia!

Alguns agricultores nos EUA que resolveram brigar na justiça para não pagar essa multa ultrajante, gastaram tudo o que tinham e terminaram perdendo a causa na justiça e tendo que pagar à Monsanto com correção.

Qual a saída para proteger a nossa saúde e combater essa tirania inaceitável? Primeiramente, rejeitar qualquer produto que apresente o símbolo de transgênico na embalagem. E ir além: consumir produtos orgânicos e sementes que estejam fora da lista das adulteradas transgenicamente. Não consumir alimentos processados nos quais apareça milho ou soja na lista de ingredientes. Não consumir milho, soja e produtos animais, a não ser que esteja certo da procedência não-contaminada.

Lembre-se: onde você coloca seu dinheiro, o mercado cresce. Não deixe o mercado de transgênicos crescer. Repasse esse artigo para que mais pessoas tomem conhecimento dessa informação.


Indústria dos Transgênicos – Nestlé, Cargil, Monsanto, Pepsico e Walmart



Via: alienacaoapocaliptica.blogspot.com

terça-feira, 25 de julho de 2017

Accor converte áreas livres de hotéis em hortas. Ação integra pilar de A e B no Planet 21

Fonte: Hotelier News




Imagem Pixabay

A AccorHotels está transformando as áreas livres de seus hotéis em espaços para hortas. As intervenções fazem parte de um dos pilares do projeto de sustentabilidade da empresa, o Planet 21, que é o de alimentos e bebidas, incentivando o cultivo e consumo de alimentos orgânicos, saudáveis e produzidos localmente. Atualmente, a empresa já possui 115 hortas na América do Sul, sendo cem delas no Brasil.

Os hotéis Midscale da rede, Novotel, Mercure e Adagio Aparthotel, possuem 44 hortas, o que representa 38% do total na região.

As hortaliças são utilizadas tanto nos refeitórios quanto nos restaurantes, e também são doadas para que os colaboradores levem para suas casas e tenham uma alimentação mais saudável.

"Mundialmente a nossa meta é ter 1 mil hortas até 2020. Na nossa região percebemos um grande engajamento dos hotéis com este projeto, tanto da parte dos colaboradores quanto dos clientes", comenta Antonietta Varlese, VP de Responsabilidade Social AccorHotels América do Sul. 

terça-feira, 18 de julho de 2017

Peixes estão se tornando transgênero por causa dos químicos de pílulas contraceptivas

Fonte: Yahoo


Ver as imagens

Um em cada cinco peixes machos se tornou transgênero por causa dos químicos de pílulas contraceptivas que chegam à natureza saindo das descargas das residências, de acordo com um novo estudo.

Os peixes machos de rios estão demonstrando traços femininos, e estão inclusive produzindo ovos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Exeter, na Inglaterra.

Alguns peixes machos tiveram a qualidade de seu esperma diminuída, e estão menos agressivos e competitivos, diminuindo as chances de uma reprodução bem-sucedida.

De acordo com o estudo, as mudanças nos peixes foram causadas por substâncias químicas encontradas em pílulas contraceptivas, produtos de limpeza, plástico e cosméticos.



Peixes do sexo masculino foram afetados (Imagem: Rex)Mais

O professor Charles Tyler, da Universidade de Exeter, irá apresentar suas descobertas nesta semana, e explicará que o descendente de um peixe transgênero pode ser mais sensível aos efeitos dos químicos, caso seja exposto aos mesmos.

“Estamos demonstrando que alguns destes químicos têm efeitos muito mais amplos na saúde dos peixes do que imaginávamos,” disse ele, de acordo com o Telegraph.

“Usar peixes transgênicos, criados especialmente para este fim, nos permite ver as respostas a estes químicos nos corpos dos animais, em tempo real. Nós demonstramos, por exemplo, que o estrogênio encontrado em alguns plásticos afeta as válvulas do coração”.

Em análises realizadas em 50 locais diferentes, 20% dos peixes machos de água doce apresentaram características femininas.

O estudo afirmou que mais de 200 substâncias químicas de estações de esgoto podem causar efeitos semelhantes ao estrogênio, e que os antidepressivos também estão alterando o comportamento dos peixes.


Químicos presentes em pílulas contraceptivas estão alterando o gênero dos peixes (Imagem: Rex)Mais

“Outras pesquisas mostraram que diversos outros químicos que são descartados por meio do sistema de esgoto, podem afetar os peixes, como os de medicamentos antidepressivos que reduzem a timidez natural de algumas espécies, incluindo a forma como elas reagem aos predadores,” disse o professor Tyler.

As descobertas serão apresentadas numa palestra, no Simpósio do 50º Aniversário da Sociedade de Pesca das Ilhas Britânicas na Universidade de Exeter, que ocorrerá entre os dias 3 e 7 de julho.

O organizador do evento, Dr. Steve Simpson, disse que o simpósio oferecerá aos “biólogos de peixes de todo o mundo uma chance de trocar ideias e discutir como proteger as populações de peixes dos rios e oceanos que passam por mudanças cada vez mais rápidas, antes de que seja tarde demais”.

Ross McGuinness

Orgânicos 35 vende orgânicos com preço justo

Fonte: SEGS

       Com margem de 35%, reposição diária e variedade de mais de 200 itens

Criar oportunidades; transparência; práticas de negociação; preço justo; rejeição ao trabalho infantil; igualdade de gênero; condições de trabalho; auxiliar o desenvolvimento dos produtores; sustentabilidade e promover o comércio justo. Seguindo os 10 Princípios do Comércio Justo, a Orgânicos 35, localizado na Vila Buarque, em São Paulo, abre suas portas.

Todos os produtos vendidos são orgânicos, diariamente chegam cerca de 100 itens diferenciados entre variedade de 20 frutas, 25 verduras e 20 legumes. Além de grãos, farináceos, sucos, ovos, salgadinhos, biscoitos, pães, massas e matinais: laticínios, chás, cerais, mel, tapioca, melaço entre outros.

A ideia de conceber uma loja nos princípios do Comércio Justo surgiu em 2007. O projeto foi deixado de lado e hibernou por 10 anos quando em 2017, em uma conversa entre os sócios Rafi Boudjikian e Beth Quintino decidiram tirar do papel.

“O sistema de cobrar 35% é justo com todas as partes: com o produtor, com o consumidor e paga a estrutura da loja para sobreviver”, afirma Beth Quintino. O preço mais barato realmente chama a atenção, as alfaces e diversas outras folhagens são oferecidas por R$ 2,48.

“As pessoas que consomem orgânicos normalmente fazem uma alimentação mista (entre orgânicos e convencionais), mas quando chegam à loja fazem a compra da semana. Já quem não consome por ter uma imagem que orgânicos são mais caros, vê na loja possibilidade de mudança alimentar,” conclui Rafi.

Sobre os sócios
Em março de 2002, Rafi Boudjikian, começou a trabalhar no mercado orgânico em Campinas – SP, com delivery da marca "O Bom Verdureiro, já em 2006 e de volta à São Paulo, o negócio cresceu com a entrada em 2009 da sócia Beth Quintino, foi lançado o Site dos Orgânicos , o negócio de orgânicos avança em seu 15º ano no mercado e hoje é referência no segmento de delivery de orgânicos na cidade de São Paulo. Beth Quintino é Doutora em antropologia e Rafi Boudjikian, tem formação em sociologia e direito.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Nestlé impulsiona cadeia de leite orgânico no Brasil


Fonte: Ciclo Vivo


Por meio de incentivos, a empresa quer dobrar a produção total de leite orgânico no país.12 de julho de 2017 • Atualizado às 16 : 01

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo


A Nestlé, maior comercializadora de leite do Brasil, criou um programa para fomentar a cadeia de leite orgânico brasileira. A empresa que produz 2 bilhões de litros de leite por ano, decidiu investir na cadeia de orgânicos seguindo uma demanda de seus consumidores por alimentos mais saudáveis. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o mercado de produtos orgânicos, desde 2009, cresce em média 25% ao ano. Assim, a Nestlé pretende comprar, por meio de seus produtores, cerca de 20 mil litros de leite orgânico por dia, número que praticamente dobra a produção total de leite orgânico no Brasil.

Atualmente, a demanda por leite orgânico é maior que a disponibilidade, por isso, para estimular a produção, a empresa enfrentou alguns desafios. O primeiro e maior deles foi encontrar produtores de leite orgânico disponíveis para fazer a conversão da produção convencional para a orgânica, que leva um período de cerca de 24 meses -, sendo 1 ano para a recuperação do solo e vegetação, 6 meses para o animal e 18 meses para a certificação. Durante este período o produtor que está se adequando acaba ficando com custos maiores.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

O que as pessoas comem nas regiões com as expectativas de vida mais altas do mundo?

Fonte: BBC
02/07/17


Image caption 

Pessoas que moram nas regiões com as maiores expectativas de vida do mundo têm alguns hábitos em comum

Qual é o segredo para uma vida longa? Essa pergunta desperta a curiosidade de cientistas e leigos.

Alimentar-se bem pode ser uma das respostas - se não para viver eternamente, ao menos para passar dos cem anos de idade.

E é justamente a alimentação que chama a atenção em cinco regiões do planeta onde a população atinge uma idade média superior a cem anos.

"O que descobrimos é que as pessoas nessas regiões não só vivem mais tempo - cerca de dez anos acima da média - mas vivem melhor a sua velhice", disse à BBC o cientista americano Dan Buettner, que batizou essas cinco regiões de "zonas azuis".
Geração com mais de 50 anos revoluciona velhice e cria 'gerontolescência', diz guru da longevidade


Direito de imagemPANDA3800Image caption  
Especialista diz que pessoas que moram nas chamadas "zonas azuis" vivem melhor sua velhice

Em seu livro As Zonas Azuis, Buettner estudou os hábitos alimentares na ilha de Okinawa, no Japão, na cidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), na ilha de Ikaria, na Grécia, na Sardenha (Itália) e na península de Nicoya, na Costa Rica.

Mas de que se alimentam essas pessoas para ajudar em sua longevidade?

"A maioria dos alimentos que consomem vêm de plantas. Mas, acima de tudo, são alimentos não processados ​ou muito pouco processados", disse Buettner, que contou ter partido da "bastante estabelecida" noção de que apenas 20% da nossa longevidade média pode ser atribuída à genética. "Os 80% restantes (se devem) ao estilo de vida e ao ambiente."

Sem leite ou refrigerante

De acordo com Buettner e uma pesquisa que contou com o apoio da National Geographic, os três alimentos básicos são as folhas verdes (vegetais), oleaginosas e grãos.

Mas existem muitas variações e complementos que dependem exclusivamente de cada região.

"Eles comem carboidratos, mas não processados como bolos ou donuts, mas sim grão de trigo ou batatas", disse o pesquisador.

Direito de imagemGETTY IMAGESImage caption
No Japão existem várias regiões onde as mulheres são as que mais vivem no planeta

Uma das coincidências nas dietas é a ausência total de refrigerantes e produtos derivados do leite de vaca.

"Muitas dessas pessoas que conseguiram ter uma vida tão longa só conheceram os refrigerantes há cerca de dez anos. E comem queijo, mas os que vêm de cabra ou pecorino, de ovelhas", disse ele.

Quando se trata de proteína, o peixe é rei.

Doenças relacionadas ao excesso de peso não ameaçam apenas obesos, diz estudo

"Eles consomem cerca de três porções de peixe por semana, a mesma frequência dos ovos. Mas comem pouca carne vermelha, cerca de cinco porções por mês", disse Buettner.

"É o que eles têm ao seu alcance. Seu consumo se limita muito ao que eles são capazes de produzir localmente."
E o que bebem?

Em 2013, perguntaram a Stamatis Moratis, um morador da ilha de Ikaria de 98 anos de idade, qual era o segredo para viver tanto.

E sua resposta não era peixe nem grãos ou vegetais. "É o vinho."
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionVinho é uma das bebidas que fazem parte das tradições de muitas dessas regiões

"O vinho que eu tomo é puro, nada é adicionado. O vinho produzido comercialmente têm conservantes, que não são bons", disse ele na época à BBC.

De acordo com Buettner, as bebidas preferidas das pessoas dessas áreas são água e vinho.

"Tomam, em média, seis copos de água e muitos deles têm, dentro de suas culturas, o hábito de tomar umas três porções de vinho por semana", detalhou.

Mas há uma outra surpresa: o café também tem lugar cativo.

"Vimos que em algumas destas zonas azuis o consumo de café é bastante comum, especialmente porque o consideram um potente antioxidante", acrescentou o pesquisador.
Influência dos processados

Uma das conclusões da pesquisa de Buettner é a péssima influência de alimentos processados ​​em dietas ao redor do mundo - algo que se expandiu pela influência dos EUA. A ponto de algumas das zonas azuis estarem perto de perderem tal "status" por força da incorporação de comidas processadas em suas dietas.

Ao mesmo tempo, é curioso que uma dessas zonas azuis esteja localizada precisamente nos Estados Unidos: Loma Linda, na Califórnia.

E talvez a resposta para a longevidade dali seja a religião.

Cerca de metade dos 24 mil habitantes desta cidade são membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. E vivem dez anos a mais do que a maioria dos americanos.

Image captionA cidade de Loma 
Linda, nos Estados Unidos, é uma das zonas azuis ao redor do mundo

"Acho que cheguei a esta idade (101 anos em 2015) porque não bebo ou fumo, vou para a cama cedo e agradeço a Deus por sua bondade", disse Betty Streifling à BBC.

Nesse sentido, Buettner diz que ninguém pode mudar seus hábitos alimentares da noite para o dia, mas sim o ambiente.

"É muito difícil tentar mudar a atitude das pessoas frente à comida, mas se em vez de se depararem com uma hamburgueria ou sorveteria a cada duas quadras elas tivessem a seu alcance lojas de alimentos saudáveis, certamente as taxas de longevidade aumentariam", opinou.

"Além disso, nessas áreas azuis, a ideia de 'alimentação saudável', que para muitos é uma imposição, para eles é simplesmente 'comer normalmente', como têm feito há anos", concluiu.

"O segredo é dedicar o tempo a preparar esses alimentos básicos que os humanos consomem há milhares de anos, torná-los saborosos - considerando que nosso paladar foi destruído pelo açúcar, pelo sal e pela gordura (dos alimentos processados)."

Coma Carne, Beba Leite, Espalhe Óleo de Coco ou Manteiga e Viva Mais!

Fonte: Dr. Rondó

Periodicamente, a American Heart Association promove uma cruzada contra carne, manteiga, leite e contra o óleo de coco.

É curioso o modo como os especialistas de ciência guardam grandes quantidades de informações que se relacionam de forma importante à área científica, e fingem que não existem.

É a natureza humana: não há outra maneira de explicá-la.

A ideia de que esses elementos são ruins para você é, se você me perdoar, uma “bobagem”.

Se você quiser ter saúde, recomendo que inclua uma boa quantidade de carne vermelha, leite e derivados, e espalhe manteiga e óleo de coco deliberadamente nos seus alimentos.

O poder terapêutico das gorduras saturadas boas e o reconhecimento do fracasso em termos de saúde dos óleos vegetais baratos, hidrogenados ou parcialmente hidrogenados, já é algo inquestionável na ciência médica.

É comprovado pela realidade clínica que tivemos nesses últimos 60 anos, aonde o aumento do consumo destes óleos, que se supunham serem extremamente saudáveis, só promoveu aumento expressivo de obesidade, diabetes, doença cardiovascular, doença de Alzheimer e assim por diante.
Tudo é melhor com manteiga ou óleo de coco

Os americanos e seus médicos têm vendido a ideia de que óleos vegetais polinsaturados são a chave para a boa saúde.

Se isso fosse verdade, então todos deveriam ser saudáveis, porque um aporte mais adequado desse óleo é encontrado em vegetais, nozes e carne. Seria difícil, mesmo com a péssima dieta americana média, não obter quantidades adequadas de gorduras insaturadas.

Os homens têm consumido carnes, gordura e laticínios por centenas de anos, mas o endurecimento das artérias é uma doença nova.

Doença coronariana só se tornou comum com o advento da margarina e o consumo massivo de óleos vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.

O dramático aumento de doença cardíaca nestes últimos 60 anos não foi acompanhado pelo aumento do consumo de gordura animal. Mas tem havido um enorme aumento de consumo de gorduras vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.

As gorduras tradicionais, laticínios e banha foram substituídas por óleos vegetais hidrogenados. Esses óleos são hidrogenados em estado sólido e chamado de margarinas. O bombardeamento de hidrogênio transforma o óleo liquido num produto não usual, que a natureza desconhece e gera, ao menos nos modelos animais, câncer e aterosclerose.

Óleo de milho, promovido como redutor do colesterol, na verdade causa no corpo maior produção de colesterol que banha.

Estudo realizado na Universidade da Georgia em 1972, pelo Dr. W. Caster, provou que a gordura da carne (rica em ácido esteárico), reduz o colesterol sanguíneo e a pressão arterial.

Isso é o exatamente o oposto do que você tem ouvido.

Estamos sendo destruídos por uma combinação de modismo, junkfood, Médicos de Harvard e indústria alimentar. E um grupo de médicos que acreditam em algo que a American Heart Association os vende.


Para entender a evolução dessas cruzadas

Um dos mais convincentes estudos nesse sentido foi o Estudo the Irish Brothers, no qual foi conduzido por Fred Stare de Harvard. Cerca de 50 anos atrás, quando o estudo foi feito, a população irlandesa tinha uma alimentação rica em manteiga, banha e outras gorduras saturadas e essencialmente sem margarina, outro óleo vegetal ou gordura na sua alimentação quando comparado com os seus para-irmãos em Boston, Massachusets.

Foi assumido que a incidência de doenças cardiovasculares seria muito maior na Irlanda pela rica alimentação animal e gorduras do que em Boston, com gorduras vegetais e sem colesterol.

Os achados mostraram exatamente o contrário.

Os irlandeses, que viviam com boa gordura de porco e sem o benefício de conselhos nutricionais dos dietistas da American Heart Association, claramente tiveram menos ataques cardíacos do que os irmãos em Boston.

Há fortes evidências científicas de que o aumento dos óleos hidrogenados ou parcialmente hidrogenados na sua dieta pode fazer você parecer mais velho, aumentar a probabilidade de desenvolver câncer e causar doenças cardiovasculares.

Margarina, por exemplo, é sutilmente e constantemente promovida na televisão e até nas publicações científicas dos médicos como uma droga para prevenir doenças cardíacas.

A propaganda funcionou de forma tão eficaz que até mesmo os médicos caíram nisso.

O que o cardiologista fala ao paciente depois de um ataque cardíaco? Coma a margarina, fique longe da “carne vermelha” e coma apenas três ovos por semana.

O professor Stare aconselhou, na época, as pessoas a beberem uma xícara de óleo de milho uma vez por semana, para terem uma boa saúde. À luz da evidência científica, isso é absurdo e charlatanismo.

De acordo com pesquisas feitas na Universidade de Minnesota, comer grandes quantidades de óleo de milho aumentará a quantidade de colesterol no coração e no fígado.

Não é de admirar que o Dr. George Mann, um dos nutricionistas clínicos verdadeiramente inteligentes da época, disse que Stare era um homem de relações públicas e não um cientista.

Você acha que essas revelações do Professor de Harvard, Fred Stare, incomuns? Não deveria! Seu comportamento é típico da ciência médica atual.

Tudo isso é um engano. Gordura saturada e colesterol na dieta não são a causa da doença cardíaca coronária. Esse mito é a maior decepção científica do último, talvez de qualquer século.

O professor Fred Stare, de Harvard, e outros centros de doutrinação são em grande parte responsáveis pelo fato de que a população tenha quintuplicado seu consumo de óleos vegetais, levando às alturas a incidência de doenças cardíacas e outras formas de arteriosclerose.

Se você seguir o conselho dos “especialistas” da American Heart Association, você estará ingerindo uma enorme quantidade de gordura polinsaturada em sua dieta.

Isso é a garantia para torná-lo arteriosclerótico, obeso, impotente e de mau humor, com alto risco de câncer.

E segundo Dr. Denham Harman, da Universidade de Nebraska School of Medicine, essas recomendações extremas para consumo de óleo vegetal podem reduzir sua vida em 15 anos. Ele descobriu em suas pesquisas que quanto mais óleo vegetal você ingere, menor é a expectativa de vida.

E agora, novamente, American Heart Association, baseada em pesquisas realizadas for Frank Sacks, professor da Escola de Saúde Publica de Harvard, volta a apontar, usando ensaios clínicos deturpados, obsoletos, e obviamente criando recomendações deturpadas de que o óleo de coco é tão prejudicial à saúde quanto a manteiga e a gordura da carne.

Como eu disse logo no inicio do texto:

“Periodicamente, a American Heart Association promove uma cruzada contra carne, manteiga, leite e contra o óleo de coco.”. Já não chega o genocídio alimentar criado por essa dupla em outras oportunidades, e agora insistem no erro.

Se você quiser saber sobre os estudos que comprovam os benefícios das gorduras saturadas, como gordura da carne vermelha, leite e derivados crus e óleo de coco, veja o texto: Mito da gordura saturada: por que ele continua, se todas as evidências mostram que é falso?

Não deixe que te enganem. Sua saúde depende disso!


Referências bibliográficas:
Int J Epidemiol. 1979 Jun;8(2):99-118.
BMJ October 2013
American Journal of Clinical Nutrition March 2010: 91(3); 502-509
Annals of Internal Medicine March 18, 2014
BMJ 2015;351:h3978
Sinal verde para a carne vermelha. Dr. Wilson Rondó Jr., 2011
Óleo de coco: a gordura saudável. Dr. Wilson Rondó Jr. 2011
Óleo de coco: a gordura que pode salvar sua vida . Dr. Wilson Rondó Jr. 2015

Aberta ao público, horta orgânica no topo do shopping Eldorado ganha visitação virtual

Fonte: Folha Uol

JÚLIA GOUVEIA
COLABORAÇÃO PARA A sãopaulo

02/07/2017 02h00

Parece estranho, mas é real: enquanto os clientes estão fazendo compras no Eldorado, sobre suas cabeças —no teto do shopping— estão crescendo alfaces, manjericões, berinjelas, hortelãs e outras verduras, legumes e plantas medicinais. Isso porque a cobertura do conjunto comercial, uma área de 5.000 m², é na verdade uma grande horta onde são cultivados alimentos orgânicos.

Mais interessante é que, até setembro, esse imenso jardim apelidado de Telhado Verde (e que abre para visitação apenas uma vez por semana) estará mais próximo das pessoas. Com a ajuda da tecnologia, ele poderá ser visitado virtualmente, todos os dias, pelos clientes.

Ecotelhado do shopping Eldorado


Em vários pontos do shopping, estão estacionadas bicicletas que disponibilizam gratuitamente ao público óculos 3D. Com eles, é possível assistir a um vídeo com imagens em 360° que mostram os legumes e verduras florescendo na área, além de ouvir explicações sobre todas as fases do desenvolvimento da horta —desde a compostagem até a colheita.

No passeio virtual, os clientes descobrem curiosidades do projeto que surgiu em 2012, como o fato de a horta dar um destino ecologicamente correto a cerca de uma tonelada de lixo orgânico gerado diariamente na praça de alimentação. Esse resto de comida se transforma em adubo para o cultivo das plantas, reduzindo a quantidade de lixo jogado em aterros sanitários.

A visitação virtual ao "ecotelhado" dura um pouco mais de um minuto e meio. Também é possível fazer um tour pelo local pelo Google Street View ou indo até o terraço, que abre ao público toda terça-feira, às 11h. É necessário agendar a visita pelo telefone (11) 2197-7815.

Shopping Eldorado. Av. Rebouças, 3.970, Pinheiros, região oeste, tel. 2197-7815. Seg. à sáb.: 10h às 22h. Dom. e feriados: 14h às 20h. Tour virtual: até setembro. Livre. Estac. a partir de R$ 13. GRÁTIS

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Fotojornalista argentino retrata vítimas da contaminação por agrotóxicos em cultivos transgênicos

Fonte: RESUMO FOTOGRÁFICO




O fotógrafo Pablo Piovano percorreu mais de seis mil quilômetros no litoral e norte da Argentina para conhecer pessoalmente as vítimas do que considera tratar-se de “um genocídio silencioso”. Na série “O Custo Humano dos Agrotóxicos”, Piovano retrata e denuncia as vítimas das politicas e atividades das multinacionais do agrotóxico.

A obra documental é o resultado de cinco viagens que o fotógrafo argentino fez a regiões agrícolas do país para retratar vítimas de contaminação por venenos que são usados em cultivos transgênicos. São imagens de pessoas com manchas e caroços na pele, mãos, braços e pernas deformadas, crianças com problemas resultantes de malformações fetais.

Em entrevista para o jornal Sul21, Piovano contou que a ideia para o projeto surgiu em 2014, após ser apresentado a dados médicos sobre a contaminação de pessoas pela utilização de agrotóxicos. “O que acontecia é que logo após pulverizações de agrotóxicos, as salas médicas se enchiam de crianças. Com o tempo, perceberam que os casos se tornavam cada vez mais perigosos”, disse.

Ele contou ainda que a força dos grandes latifundiários que utilizam agrotóxicos e dos fabricantes desses produtos é muito grande na Argentina, por isso, o tema da contaminação não é pauta na imprensa tradicional do país, apenas em veículos independentes.

No final de 2014, com recursos próprios, ele partiu para uma viagem pelas regiões norte, litoral do Pacífico e central, principais áreas agrícolas do país, onde se produz especialmente soja. Esta viagem inicial durou cerca de um mês. “Ali, me dei conta que o tema era muito sério”, diz.






Antes de iniciar suas viagens, Piovano conta que realizou um trabalho de produção e investigação em que se relacionou com cientistas, médicos e ativistas que foram lhe ajudando a identificar as personagens de seu trabalho. Uma vez lá, no entanto, descobriu que o contato com a maioria das famílias atingidas era fácil, porque elas “sentiam a necessidade de terem suas histórias narradas”. “Centenas de portas foram abertas para mim e isso é muito delicado, porque é a intimidade das pessoas”, relata.

Nessas conversas, percebeu que, salvo exceções, a maioria dos agricultores não utiliza os equipamentos de proteção adequados. “Eu entrevistei uma pessoa que pilotava um avião pulverizador. O filho tinha câncer e seguia dizendo que não acontecia nada. Diante de mim, tomou uma tampinha com glifosato. Isso aconteceu em 2014. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde declarou que o glifosato é possivelmente cancerígeno. Voltei a vê-lo, o discurso era outro e não voltou a tomar o veneno”, relata Piovano. Segundo ele, na época, não soube se o homem tinha problemas de saúde, mas sabe-se que a região em que mora, San Salvador, tem alta incidência de câncer.







O fotojornalista não conseguia publicar o material na Argentina. “Tive que fazer a dupla tarefa de divulgá-lo”, afirma, salientando que passou então a postular a possibilidade de captar financiamentos e apresentar o trabalho já realizado em festivais internacionais. Acabou conseguindo o financiamento no meio das viagens e, atualmente, prepara um livro a ser publicado ainda este ano na Alemanha.

Ao longo do caminho, contou com a companhia de jornalistas que escreveram textos para acompanhar suas fotos, publicadas na Argentina e no exterior. Conseguiu ainda exibir o trabalho em um museu de Buenos Aires, mas, quando foi realizar uma segunda exposição em outro local, foi avisado dois dias antes do lançamento que tinha sido cancelada.

A soja transgênica e o uso do glifosato foram autorizados na Argentina em 1996. Em duas décadas, 60% da área cultivável do país passou a ser ocupada por lavouras transgênicas que recebem, anualmente, mais de 300 milhões de litros de agrotóxicos.













































































Para conhecer mais sobre o trabalho de Piovano, acesse: pablopiovano.com.

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