segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Briga bilionária opõe alimentos orgânicos e hidropônicos: entenda a diferença


Para desespero de produtores de orgânicos, órgão regulador americano concede certificação orgânica para concorrentes que utilizam hidroponia e aquaponia.



Alface é um a das culturas mais cultivadas pela hidroponia
CPOrg/SP - 03/11/2017 |
Da redação, com informações do The Washington Post

Os alimentos que levam o selo “orgânico” movimentam nos Estados Unidos US$ 50 bilhões por ano. É o maior mercado do mundo. E está pegando fogo. Produtores, indústria e órgãos de regulamentação não se entendem no debate para estabelecer claramente o que pode e o que não pode ser considerado alimento orgânico.

De um lado

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Embrapa quer desmistificar uso de transgênicos, mas especialistas apontam riscos da tecnologia

Fonte: Jornal Floripa
01/11/17

Para o pesquisador da Embrapa Alexandre Nepomuceno, os transgênicos podem trazer soluções para a agricultura, como plantas adaptadas às mudanças climáticas e mais tolerantes à seca. Ele participou de audiência pública nesta terça-feira (31) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara para discutir os impactos positivos e negativos dessa tecnologia.

Nepomuceno lembrou que os transgênicos já são utilizados desde a década de 70 em várias áreas, como produção de bebidas, vacinas e laticínios. "Nós da Embrapa temos pesquisado muito plantas mais eficientes na absorção de nutrientes, que é um problema sério na agricultura brasileira já que importamos a maior parte dos fertilizantes", informou
.




Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados
Especialistas relacionam aumento do uso de agrotóxicos ao uso de transgênicos e alertam para doenças advindas da contaminação dos alimentos

O representante da Campanha Permanente contra Agrotóxicos e pela Vida, Francisco Dal Chiavon, avaliou, entretanto, que muitas promessas do uso de transgênicos na agricultura não foram cumpridas. “A diminuição no uso de agrotóxicos, por exemplo. Na prática, houve nos últimos anos um aumento de 218% na sua utilização no Brasil, com o uso de substâncias que já são proibidas em outros países”, lamentou.

O vice-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul, Antônio Andrioli, afirmou que o uso de transgênicos na agricultura traz consequências graves ao meio ambiente. "Quando mais transgênicos nós tivermos, mais problemas técnicos e para resolver esses problemas técnicos, mais agrotóxicos. Eu poderia dizer que esse caminho ainda não se encerrou aí, porque depois dos agrotóxicos vêm as doenças e os medicamentos, e são as mesmas empresas que produzem tudo isso", alertou.

Autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), quer manter o debate sobre transgênicos na pauta da Câmara.

"O aumento do cultivo dos transgênicos vem associado com o aumento do uso de agrotóxicos na agricultura e isso tem impacto no meio ambiente e na contaminação dos mananciais e dos alimentos. Começam a aparecer estudos mostrando o aumento de câncer e outras doenças decorrentes da alimentação da população brasileira", ponderou.


O advogado Néri Perin defendeu a alteração das leis sobre patentes e cultivares como forma de libertar os produtores da dependência das multinacionais que produzem sementes transgênicas e cobram royalties pela sua utilização por 15 anos.







segunda-feira, 30 de outubro de 2017

CASA DO ANCIÃO: Horta orgânica garante alimentação saudável aos internos


A Prefeitura de Porto Velho lançou nesta sexta-feira (27), a unidade experimental de horta orgânica que integra o projeto “Não Queime o seu Filme, Reaproveite seus Resíduos”, desenvolvido pela Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema). 


A primeira unidade a receber o projeto-piloto foi o Instituto de Longa Permanência para Idosos São Vicente de Paula, a 'Casa do Ancião'. 

O lançamento do projeto teve a participação do prefeito Hildon Chaves, do secretário Robson Damasceno, da Secretaria Municipal de Integração (Semi) e subsecretário da Sema, do presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, vereador Maurício Carvalho (PSDB), da diretora da Casa do Ancião, Ione Braga, além de funcionários, internos e parceiros do Instituto de Longa Permanência para Idosos São Vicente de Paula.

A horta é formada por sete canteiros suspensos construídos com madeira apreendida pelo Ibama, e foram adaptados para atender as necessidades físicas. Além da horta, foi instalado também no local uma pequena estação de captação de águas das chuvas para regar os alimentos plantados e um aparelho de compostagem que será manipulado por servidores da Subsecretaria de Meio Ambiente.

'Esse é um trabalho sustentável oferecido pela Sema em parceria com a Emater e o Governo do Estado. A intenção aqui a sustentabilidade e qualidade de vida dos idosos que moram na Casa do Ancião. Queremos, por meio de práticas alimentares, promover a saúde desses idosos, garantindo segurança alimentar e nutricional a eles', explicou o subsecretário da Sema, Robson Damasceno.

Terrenos baldios

Na avaliação do prefeito Hildon Chaves, apesar de não dispender de muitos recursos, a horta orgânica pode ser considerada um grande projeto pelo benefício que propiciará às pessoas. “Não tenho dúvida de que aqui está nascendo um grande projeto, não em termos de investimentos, mas pela grandiosidade da importância do impacto na nossa sociedade. A partir daqui vamos estender o projeto para dezessete escolas”, adiantou.

A horta orgânica, para o prefeito, representa também um avanço por incentivar a mudança de hábito, um quebra de paradigma, uma mudança cultural na vida dos porto-velhenses. “Queremos expandir essa ideia pela cidade para que ela não fique restrita aos órgãos públicos. Temos a intenção de transformar os terrenos baldios abandonados em hortas orgânicas. Tudo isso exige uma mudança de postura”, disse.

Com relação a utilização de terrenos baldios para implantação de hortas orgânicas, recentemente a Câmara Municipal de Porto Velho aprovou um projeto do Executivo municipal, já transformado em lei, que permite ao município desapropriar terrenos baldios para serem transformados em horta. A medida visa dar uma utilização social a esses espaços que ficam tomados de mato e acumulando lixo.

'Essa questão dos terrenos baldios é um problema sério na cidade. E dar um uso adequado a esses espaços urbanos é importante porque esses locais hoje só acumulam lixo, com isso, eles contribuem não só para a proliferação de doenças, mas também para a insegura das pessoas. O que queremos com esse projeto é transformar esses espaços, hoje sem utilização, em locais de produção de alimentos', afirmou.

Da solenidade de lançamento do projeto da prefeitura também participaram os vereadores Maurício Carvalho, presidente da Câmara Municipal, Edésio Fernandes e Joelma Holder. A próxima instituição a ser beneficiada será a escola João Ribeiro, no bairro Igarapé. A solenidade ocorrerá na próxima semana. Outros 16 estabelecimentos de ensinos já foram cadastrados pela Sema.

Fonte: Comunicação - Prefeitura de Porto Velho

sábado, 21 de outubro de 2017

Empresas de orgânicos se fundem e criam grupo de R$ 9 milhões

Para 2018, a expectativa é chegar aos 15 milhões em faturamento.
Fonte: Exame Abril
Por Mariana Desidério


São Paulo – O mercado de produtos orgânicos no Brasil tem crescido mesmo em tempos de crise econômica. Porém, a maioria das empresas do setor é muito pequena, o que dificulta a competição com gigantes da alimentação tradicional.

Para se fortalecerem nesse cenário, duas empresas tradicionais do segmento resolveram juntar as escovas de dentes: a Monama, que produz snacks orgânicos, e o Empório da Papinha, que, como o nome já diz, é focada em comida para crianças feita com ingredientes orgânicos. Segundo o grupo, essa é a maior fusão do setor no Brasil.

Juntas, as empresas devem fechar 2017 com um faturamento de 9 milhões de reais. Para 2018, a expectativa é chegar aos 15 milhões. O plano super otimista se deve ao histórico da Monama, que chegou a faturar 11 milhões de reais em 2015, mas no ano passado fechou com 7 milhões e deve faturar não mais que 5 milhões neste ano, após problemas de gestão.

“Estamos com um plano bem agressivo de marketing, para retomar o faturamento que a Monama já teve no passado”, afirma Rafael Mendonça, agora CEO das duas empresas, que por enquanto mantém seus nomes originais. Ele já estava à frente do Empório da Papinha e agora assume a gestão também da Monama.

Ambas as empresas foram fundadas em 2008, quando os alimentos orgânicos ainda não tinham a popularidade que possuem hoje no Brasil.

Criada pela empresária Camila Fortes, a Monama se especializou em oferecer ao cliente opções de snacks como barras de cereal e cookies, além de buscar trazer novidades para o consumidor brasileiro, como o óleo de coco (que virou moda entre os amantes da comida saudável há algum tempo). A novidade mais recente da marca é o leite de coco em pó, que serve de opção para quem quer substituir o leite de vaca.

Já o Empório da Papinha foi fundado por Maria Fernanda de Rizzo, que teve a ideia do negócio depois que se tornou mãe e percebeu que não havia opções de papinhas orgânicas no mercado. A marca tem hoje 41 lojas licenciadas e oferece produtos para crianças de 6 meses a 8 anos. Em 2017, espera faturar 4 milhões.

Com a fusão, os produtos Monama também devem ser oferecidos nessas lojas, e a marca de snacks deve produzir itens focados especialmente em crianças e mães em busca de uma alimentação mais saudável.

Do outro lado, o Empório da Papinha vai passar a fabricar seus produtos na fábrica da Monama, que fica em Itupeva (SP). “Isso deve diminuir nossos custos. Também fizemos um corte de funcionários e fornecedores”, afirma o CEO. Após a fusão o grupo passou de 67 para 55 funcionários.

Estimativas do setor de orgânicos no Brasil indicam que o segmento tem crescido a taxas de 30% ao ano por aqui, mas não existem números confiáveis a respeito por aqui. Nos Estados Unidos, os orgânicos movimentaram nada menos que 50 bilhões de dólares no ano passado.

“Aqui não existe muita organização entre as empresas de orgânicos. Acreditamos que com a fusão vamos ter mais força para bater de frente com o mercado de alimentos convencionais”, afirma o CEO.

sábado, 14 de outubro de 2017

Saúde: Doentes com Alzheimer requerem cuidados redobrados com a alimentação



Marcelo Rebelo de Sousa visita Associação Alzheimer Portugal Foto: Divulgação

Fonte: LUX PT

Redação Lux em 14 de Outubro de 2017

A Alzheimer Portugal alerta para os cuidados que as pessoas com demência devem ter com a sua alimentação, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Alimentação, que se assinala a 16 de outubro.

“A desnutrição é um dos graves problemas que afeta as pessoas com demência porque muitas vezes têm falta de apetite ou esquecem-se de comer ou beber, esquecem-se de como mastigar ou engolir, ou não conseguem reconhecer um alimento ou bebida”, explica o Presidente da Alzheimer Portugal, José Carreira. E acrescenta que “por vezes, pode ser útil um relógio com um alarme ou um simples telefonema de um familiar para recordar a hora das refeições. Sempre que possível, recomenda-se que a pessoa com demência coma ao mesmo tempo que os familiares ou amigos”.

Para explicar a importância da nutrição na pessoa com demência, a Alzheimer Portugal vai promover um workshop, no dia 4 de dezembro, entre as 14h e as 17h, em Lisboa.

Para saber mais informações consulte o site: http://alzheimerportugal.org/ptou entre em contacto através do email geral@alzheimerportugal.org

A Alzheimer Portugal é a única organização em Portugal, de âmbito nacional, especificamente constituída com o objetivo de promover a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer e dos seus familiares e cuidadores. Pode consultar o site da associação através do endereço www.alzheimerportugal.org.

A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47.5 milhões de pessoas com demência, número que pode atingir os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050 para os 135.5 milhões. A doença de Alzheimer assume, neste âmbito, um lugar de destaque, representando cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência (World Health Organization [WHO], 2015).

Europa teme entrada de “salmonstro”, o salmão transgênico canadense

Fonte: RFI BR
Por Lúcia Müzell Publicado em 12-10-2017



Canadá foi o primeiro país a aprovar tecnologia do salmão transgênico, em agosto de 2017.


Desde que o CETA, o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Canadá, passou a valer, organizações ambientalistas europeias estão preocupadas. Os ecologistas temem a entrada de um produto indesejado no menu: o salmão transgênico canadense.

O país se tornou o primeiro do mundo a autorizar a comercialização de um animal geneticamente modificado, para o consumo humano. 


O salmão, apelidado de “salmonstro” ou “Frankensalmão” pelos detratores dos transgênicos, cresce bem mais rápido do que um peixe tradicional. Ele é produzido pela companhia americana AquaBounty, especializada em biotecnologia, e chega à idade ideal para o consumo em 18 meses, em vez dos habituais 30 meses que leva um salmão selvagem.

O CETA flexibiliza barreiras alfandegárias e, desta forma, abre o caminho para que o produto entre na União Europeia, onde a produção de transgênicos é rigidamente enquadrada. Organizações como a Fundação para a Natureza e o Homem, da França, pressionam Bruxelas para que as regras de fiscalização previstas no acordo sejam revistas.

“Por enquanto, não podemos saber se há riscos desse salmão para o consumo humano. E o principal é que a União Europeia fez uma escolha de sociedade que é se recusar a comer produtos transgênicos e, em especial, os animais. Essa escolha precisa ser respeitada e devemos adotar uma fiscalização eficiente, para termos a certeza de que não haverá salmão transgênico no nosso prato”, explica o porta-voz Samuel Leré. 

“O CETA não oferece mecanismos para proibir a entrada ilegal desse tipo de produto., e a fiscalização atual é insuficiente.”

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A diretora de pesquisas da Unidade de Biologia do Desenvolvimento e da Reprodução do Instituto Francês de Pesquisas Agronômicas (Inra), Corinne Cotinot, afirma que, hoje, não é possível garantir que o consumo de animais transgênicos seja inofensivo ao homem. Ela nota que, na Europa, a regra é seguir o princípio da precaução, enquanto as pesquisas não trazem a certeza sobre os efeitos no homem e na natureza, a longo prazo.

“A cada vez, é um gene diferente e o método para obtê-lo é diferente, por isso não podemos generalizar. Cada caso é distinto, portanto cada problema que o organismo geneticamente modificado pode trazer é diferente de um animal para o outro”, diz a pesquisadora.

Embalagens pouco claras

Cotinot constata que, no caso do salmão canadense, é a falta de transparência que mais gera insegurança. “A reticência das pessoas é ligada ao fato de que, pelo que eu sei, esse salmão não é identificado claramente como salmão transgênico. Acho que o consumidor deve poder fazer as suas escolhas com conhecimento de causa, ou seja, decidir se ele quer comer um salmão transgênico ou não”, assinala. “Se isso não está claro na embalagem, o consumidor vira refém - algo que provoca reações extremamente negativas sobre o produto.”

COMPARAÇÃO DE SALMÃO TRANSGÊNICO

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O impacto ambiental também é uma preocupação. O salmão transgênico é produzido em piscinas gigantescas no Panamá, distantes do mar. Porém, acidentes ambientais não podem ser descartados, por erro humano ou uma ação intencional.

“O que é certo é que os transgênicos, sejam plantas ou animais, criam riscos para a natureza. Se salmões transgênicos escaparem do local onde eles são produzidos, haveria riscos para a população selvagem de salmões, afinal não temos certeza sobre como seria a interação e a reprodução entre eles”, indica Samuel Leré.

Independência das pesquisas

A diretora de pesquisas do Inra é mais cética sobre a hipótese de os salmões transgênicos irem parar na natureza. Mas ela levanta a questão dos interesses por trás das companhias privadas que realizam esse tipo de produção.

“Em matéria de animais geneticamente modificados, é preciso avançar com prudência e ter todas as cartas na mão antes de tomar decisões. É muito importante que os organismos públicos possam fazer pesquisas independentes – e, para isso, eles precisam de recursos financeiros suficientes, para que os testes e estudos sejam realmente independentes”, ressalta a cientista.


O salmão está longe de ser o único animal visado pelas pesquisas genéticas. Os estudos para aumentar a resistência de frangos à gripe aviária avançam no Reino Unido, enquanto os canadenses aprimoram as modificações genéticas em porcos para que emitam menos fosfato na atmosfera. Por enquanto, os resultados obtidos não liberam os animais para o consumo humano.

Fazenda cria ‘porcos mutantes’ para o abate


Fonte: Yahoo finanças


Reprodução/Facebook

Fotos divulgadas no Facebook por uma fazenda no Camboja chamaram a atenção e chocaram usuários da rede social. 


As imagens revelam porcos extremamente musculosos, confinados em um pequeno espaço. Alguns deles não conseguem nem se mover direito. 

O Peta, organização não governamental que trabalha com a defesa dos animais, enviou um comunicado reprovando as cenas divulgadas e indicando que os animais podem ter sido geneticamente modificados. 

“Porcos mutantes criados para ficarem enormes só para serem assassinados e depois comidos? Não, não estamos falando da sinopse do filme Okja, da Netflix, mas do horror real que parece estar ocorrendo em uma fazenda no Camboja.


Reprodução/Facebook

Mutação genética
Segundo a revista Galileu, essa não seria a primeira vez que a mutação genética é usada para a criação de animais modificados. 

Um estudo publicado em 2015 mostra que pesquisadores da Universidade Nacional de Seul realizaram a alteração para que os porcos ganhassem mais músculos. O processo incluiu o aumento da miostatina, uma proteína que aumenta os músculos e, segundo eles, poderia ser utilizada para “aumentar os lucros de produtores ao vender animais”. 

A mudança poderia acontecer ‘naturalmente’ em décadas, de acordo com um dos responsáveis pela experiência, com o passar de gerações.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

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